╭───── • ◈ • ─────╮
╰───── • ◈ • ─────╯
Bahia havia ficado doente, acabou tendo febre alta no meio da madrugada, e desde então a situação dela não tem melhorado muito, e o pior, ninguém conseguia chegar perto dela, já que Ceará não deixava ninguém nem olhar para a baiana
- Você se sente melhor? - Perguntou o cearense e ela apenas balançou a cabeça concordando - Pare de mentir sua sambista, você está horrível
- Mas. . . Eu poderia estar pior se não fosse por você - Respondeu com dificuldade, o que fez Ceará corar um pouco
- Não se esforce para falar essas coisas inúteis, você deve guardar energias para depois
- C-claro que não - Deu um sorriso - É ótimo poder conversar com você ao invés de ficar calado cuidando de mim
Ceará soltou um longo suspiro
- Eu vou pegar os seus remédios, caso aconteça algo é só chamar pelos outros que provavelmente estarão juntos a você
Saiu do quarto e foi para a cozinha a procura do remédios, mas não achava nada, por um momento achou que estava em falta porém o mesmo tinha comprado os medicamentos ontem
- São Paulo, você sabe onde estão os medicamentos da Bahia? - Perguntou para o mesmo que se localizava no cômodo
- Se não me engano, Distrito federal apareceu mais cedo e os confiscou - Respondeu o paulista
- Ah vai a merda - Foi até o quarto de Distrito federal e bateu na porta, ouviu um "entre", então entrou no cômodo - Olha aqui, quem você acha que é para roubar os remédios da Bahia!
- Vamos com calma - Disse tirando o cigarro da boca, jogando-o no chão e pisando para apagar - Neles não tinham nome de ninguém, então eu apenas os peguei
- Pode ir me devolvendo eles - Disse levantando o menor pela gola da camisa - Se Bahia morrer você irá também mas não garanto que será para o mesmo lugar
- Olha, vamos negociar, eu te dou os remédios por metade das suas terras
- O que você quer com isso?
- Criar um novo estado, e assim você poderá cuidar tranquilamente da sua Bahia
- Ela. . . Não é minha, e nem de ninguém, mas, eu não vou aceitar essa oferta - Jogou o Distrito federal no chão - Eu não vou perguntar novamente, cadê os remédios?
- Me dê 10 mil e eu os entrego
- Vai se fuder seu ladrãozinho de merda, eu te dou essa quantia mas cadê os medicamentos?! - Perguntou impaciente
Distrito federal de levantou e foi até uma das gavetas do quarto de onde tirou os medicamentos e os entregou a Ceará, que saiu rapidamente já havia perdido muito tempo
Chegando ao quarto expulsou todos os irmãos que estavam ali, ficando só ele e a bahiana
- Eles fizeram algo para você? - Pergunto cearense
- N-não - Respondeu com dificuldade
- Se sente um pouco o melhor?
- Assim que você chegou - Sorriu
Pegou uma colher e colocou o conteúdo do remédio na mesma, então aproximou de Bahia mas ela virou a cara
- Qual é, não dê uma de durona agora - Reclamou
- E não estou! Isso que é muito ruim - Disse se recusando
- Vamos, sua chata, isso é para o seu bem!
- Não e não
- Se eu te der um beijo você tomar o remédio? - Perguntou levemente corado
- Talvez. . .
- Isso não é resposta
- Por que ao invés de perguntar você não tenta?
- Porque- - Parou para pensar antes de responder a pergunta da bahiana - Não é como se eu gostasse de você sua preguiçosa
- Não é o que me parece
- Por que você acha isso?
- Vamos lá, você não deixa ninguém me ver e quando aparece alguém surta, tava tento um surto por falta de remédio, e também você me deu um opção de te beijar
- I-isso não significa nada!
- Aham - Bahia puxou Ceará pela gola da camisa o beijando - Eu acho que você mente demais para si mesmo
- Você é muito chata
- Sim, eu sou chata, e com muito orgulho - Sorriu
•1 dia depois•
Graças ao beijo, Ceará acabou ficando doente também, ou seja, ganhou a cremosa mas tomou no cu
VOCÊ ESTÁ LENDO
As aventuras do nordeste - Statehumans
AdventureO nordeste é muito mais do que apenas seca. - Preguiça de colocar uma descrição