Depois da vida

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Quando eu for embora,
não quero que me cerquem com luzes
nem com as cantorias dos lamentos lânguidos;
quero o reconforto da escuridão mais cálida
e o sussurro cego do silêncio de todas as cores.

Quando eu for embora,
não quero não sentir o cheiro da falta de sorte;
quero incensos e sopros que brotem do ar
e que subvertam todos os padrões,
porque depois da vida,
há de existir alguma escolha.

Da Depressão e de Outras TormentasOnde histórias criam vida. Descubra agora