Meu nome é Bill Potts

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Frio, e dessa vez era pra valer, pelo gosto do ar parecia ser inverno

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Frio, e dessa vez era pra valer, pelo gosto do ar parecia ser inverno. O ano? Não sabia ainda, pelo cheiro, deveria ser entre 2000 e 2018, era confuso ainda, a ultima lembrança que tinha era de estar caindo, entre 150 a 200 km/h, e como sabia? Não sabia, a lembrança parecia de um sonho que não se sabe se aconteceu ou não. Mas também haviam outras lembranças, uma caixa azul em chamas, homens de lata andando e atirando em uma fazenda, um cara gordinho, careca e tagarela ameaçando "tenho licença para chutar a sua bunda ", mas sabia que não era a sua bunda em particular, ou era? Lembrava também de pessoas de vidro andando por aí, um velho resmungão que lhe parecia muito familiar, seu avô? Seu pai? Quem sabe, e também havia um nome que martelava forte dentro de seu crânio, o nome era Bill Potts, esse foi seu ultimo pensamento antes de desmaiar.

Quando voltou a acordar frio havia passado, mas a dor de cabeça não, parecia que um sontaran tinha chutado sua cabeça, mas o que diabos era um sontaran? Batata, a resposta estava em uma batata, ou era isso que achava. Fome... Sentia tanta que comeria maçãs, iorgute, bacon, feijão, pão com manteiga e palitos de peixe frito com creme de baunilha, todos juntos e de uma só vez. A cama era confortável e seu cobertor cheirava muito bem, lavanda. Tentou se levantar mas de repente sua cabeça parecia pesar uma tonelada e a dor de cabeça aumentara tanto que ficou sem equilíbrio e caiu de volta na cama que mal sentara.

Sede... Sua garganta estava seca, com sua visão turva tentou achar alguma fonte de água naquele quarto, tentou mais uma vez levantar da cama com mais calma e andou de vagar em direção a uma porta aberta que levava ao banheiro, ligou a água e bebeu dela como se sua vida dependesse disso, lavou o rosto que parecia não ser o seu, olhou suas mãos com estranheza como se fosse a primeira vez que o fizesse, olhou no espelho e não reconheceu a si mesmo, ou melhor dizendo, a si mesma, era uma mulher que nunca vira na vida, tinha olhos verdes musgo, pele branca e cabelos curtos, loiros, estava vestida com roupas masculinas que lhe eram familiar, sabia que eram suas mas eram um tanto grandes para o seu tamanho, uma camisa branca de manga longa com os punhos desabotoados, um colete preto, calças jeans e coturno preto também, sabia que faltava uma peça de roupa, voltou ao quarto e achou o que faltava, um sobretudo igualmente preto, curto e de veludo com forro de seda azul escuro metálico, o conjunto era meio desleixado porem elegante."Quem sou eu?" – Pensou. Não lembrava seu nome, mas John Smith parecia um bom nome de se usar, apesar de ser masculino. "Potts, Bill Potts, esse deve ser meu nome". O estomago roncou mais uma vez fazendo-a se curvar de fome, sentiu cheio de bacon, salsichas, ovos, café e chá de canela e como um perdigueiro seguiu seu nariz ate a cozinha.

- Não sei Kevin, devo chamar a policia? Um médico? – Disse a mulher ao telefone, fritava salsichas e bacon.

- Oi, hã com licença – Disse Bill.

A mulher levou um pequeno susto, mas logo se recuperou. – Ela acordou, depois ligo pra você – disse – Olá você está bem? Puxa pensei que nunca mais acordaria, você dormiu pra caramba.

- Hã eu sinto muito pelo incomodo, desculpe, mas onde estou?

- Você esta na minha casa, Londres, você tem certeza de que está bem? Respondeu a mulher.

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