"Primeiro as coisas básicas: nunca seja cruel, nunca seja covarde e nunca, jamais, coma peras! Lembre-se, odiar é sempre tolice e amar é sempre sábio. Sempre tente ser legal, mas nunca deixe de ser gentil. Oh, e não deve dizer seu nome a ninguém. Ni...
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Não se passou muito tempo e Bill começara a abrir os olhos, ainda estava no restaurante, mas agora sentada em um dos sofás da mesma mesa de Martha.
- Você voltou – Disse Martha com alivio – Você esta péssima, tem certeza que não precisa de um médico?
- Não, estou bem, só preciso voltar pra casa.
- Não, espere hey!
Bill levantou e tentou andar o melhor que podia pela rua, sentia que era a pior ressaca da sua vida, a dor não parava, andou a te conseguir ver a TARDIS na praça onde pousou, lembranças vinham em sua mente como torpedos. Lembrava de estar com Martha, rindo e comendo juntas, via uma sala de aula cheia de alunos, Martha entre eles, Bill se via explicando sobre a vida, o universo e tudo mais, tudo rimava como uma poesia, a física, a biologia e a filosofia, como um cubo mágico que tem vários lados que mesmo estando com as cores misturadas, cada parte tem o seu lugar formando um todo de um só corpo e o corpo, é o universo. Bill era sua professora? Precisava de respostas, decidiu voltar.
Quando Bill chegou de volta ao restaurante, Martha já havia ido embora, mas ela sabia, de alguma forma sabia onde ela morava, então ela seguiu suas lembranças, cada quadra, cada esquina lhe era familiar, até que avistou de longe seu prédio, marrom cortiça de 10 andares, ela sabia que ela morava no segundo andar. Entrou correndo, subindo escadas até chegar ao apartamento.
- Martha? Martha? – chamou Bill batendo na porta, de repente ouviu um ruído de vidro quebrando, tentou abrir a porta mas estava trancada, instintivamente pegou de seu bolso sua chave de fenda sônica e abriu a porta com força. Sentiu um choque elétrico correr sua espinha, quando entrou na sala viu Martha sendo suspensa pelo pescoço por um homem sujo de terra, olhos vazios e pele meio azulada com uma roupa do exército britânico. O rosto de terror em Martha misturada com uma expressão como que quem perguntasse "por quê?". Bill mais uma vez apontou sua chave sônica ajustando rapidamente o volume de frequência de som em direção à mão do morto-vivo, quase que imediatamente soltou Martha no chão dando passos pra trás tentando recuperar o equilíbrio. Martha tossiu se afastou se arrastando o melhor que pôde da coisa que tentou estrangular – Steven o que você esta fazendo? – Martha estava aos prantos.
- CORRA! – Gritou Bill
Martha se levantou e atravessou a porta como um raio, Bill correu atrás trancando antes a porta com sua chave sônica, porém não foi o suficiente. Segundos depois o dançarino perdido do thriller derrubou a porta gritando com uma voz chorosa o nome de Martha como se aquilo tudo fosse um mal entendido.
- Continue correndo! – Disse Bill enquanto desciam as escadas, porém, quando estavam quase na porta, Steven foi teleportado para a entrada impedindo a passagem delas.
- Martha! Ô meu Deus me desculpe, eu não sei, eu não sei o que aconteceu! Eu estava no Oriente Médio e de repente acordei num tumulo! Martha, meu amor, me diga que eu não morri, por favor, me ajude!
