Christian abriu os olhos e os fechou novamente, a claridade era como se fosse mil agulhas perfurando seus olhos, assim como em sua cabeça, que estava latejando de dor.
Passou sua mão na testa, veio em sua mente o que tinha feito noite passada. Foi bem agitada. Tinha ido numa festinha particular junto com Christopher, no club de swing que amigo gostava de frequentar, mas ao contrário do amigo, Chris não era muito chegado as coisas que rolava lá. Porém, gostava de muito sexo e lá era o que não faltava.
Levantou um pouco a cabeça, ignorando a dor, e pegou o celular encima do criado mundo para saber que horas era aquela.
Viu que ainda faltava vinte minutos para dá sete horas, o que era ótimo porque ele estava pensando seriamente em ir mais tarde ao trabalho.
E não é que Ucker tinha razão, esse é o lado bom de ser o dono!
Só não iria faltar hoje, porque tinha uma reunião na empresa Uckermann as 11h00min, com os investidores. Tinha que levar os contratos e documentos para assinarem.
Como ele era o advogado de confiança, não poderia mandar outro no lugar para substitui-lo. E esse mesmo amigo, infelizmente não poderia fazer o que dizia. Os dois eram homens de negócio e tinham uma empresa para dirigir, não poderia se dá ao luxo de faltar como bem entendesse.
Resolveu dormir, mas assim que fechou os olhos, escutou alguém mexendo na porta da frente de sua casa. Poderia ser qualquer pessoa, até mesmo um ladrão querendo assaltar sua casa, mas ele estava tão acabado, que acabou ligando o "foda-se" e resolvendo dormir novamente.
Ele estava meio dormindo e meio acordado, por isso escutou passos, no andar de baixo. Logo depois escutou barulhos como se suas coisas estivessem sendo reviradas, parecia que estavam procurando algo.
Os passos foram se aproximando rapidamente até chagar no corredor do andar de cima, de onde fica os quartos. E escutou os passos até alguém abriu a porta de seu quarto e, ele ainda mantinha os olhos fechado.
Sentiu pequenas mãozinhas acariciando o seu rosto. Abriu os olhos de supetão e os arregalou, do tamanho do susto que tomou.
Tinha uma garotinha minúscula em seu quarto, perto de sua cama e com os olhos esverdeados o encarando fixamente.
― Porra. ― Disse, se levantando da cama rapidamente.
A garotinha fez uma caretinha e com sua vozinha meiga disse:
― Tio, não pode falar essa palavra. Mamãe disse que é feio. ― Christian a olhou, ainda incrédulo. O que aquela coisa, estava fazendo em sua casa?
Christian não odiava criança, até as queriam bem... Bem longe dele se for possível.
Ele só tinha pegado ranço.
Ranço é uma palavra forte? Foda-se, elas eram uma peste mesmo.
Bem, isso aconteceu desde o dia em que seus primos, mais novos, arruinaram seu computador de trabalho, no natal, há seis anos atrás.
Antes disso ele não era muito chegado em crianças, mas também não as abominava como hoje em dia.
Sua mãe sempre fez questão de que todos os parentes e, amigos íntimos comemorassem todos os natais em sua casa e como ele é o filho, tinha que comparecer também – mesmo que odiasse aquilo, pois ele não gosta da maioria dos parentes de sua mãe.
Chris tinha em mãos, um caso sério de um cliente muito importante, a empresa do mesmo, corria risco de falir e por isso, estava trabalhando até no feriado.
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Empezar desde cero. || Trilogia ― Rendidas ao amor.
Storie d'amoreMaite é uma linda mulher, que após descobrir a traição do marido, saiu de casa junto com sua filha e irmã mais nova. Agora em uma nova cidade, não pensa mais em se relacionar com nenhum homem. Porém tudo muda quando conhece seu vizinho irritante, fa...