Policia de Riverdale

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Depois de horas conversando no meu quarto, nós dois pegamos no sono, e nem percebemos a hora passar, como o Fp tinha dormido em casa, a minha mãe não ia falar nada sobre o Jug ter dormido no meu quarto, e aliás ela achava que eu estava gravida, então o foco não seria o  Jug ter ficando aqui, e sim aminha suposta gravidez! Quando eu acordei, o sol já havia nascido, então deixei o Jug dormindo na minha cama e desci as escadas.
- A gente precisa ter uma conversa séria mocinha... – falou a minha mãe que já estava na cozinha.
- Mãe, eu preciso contar uma coisa! – respondi olhando para ela séria. Sinceramente eu estava farta de mentir, aquilo me corroía por dentro e só me fazia mal, então eu precisava falar a verdade pra ela, ou pelo menos dizer que eu não estava gravida!
- Contar o que? Que você já sabe o nome do bebê?! – perguntou ela sarcasticamente.
- Não! É que eu não estou gravida mãe... – respondi abaixando a minha cabeça.
- Como assim você não está gravida?! – perguntou ela me olhando.
- Eu menti! – respondi.
- Por que Elisabeth?! O que vocês estão escondendo de mim? Eu entrei no seu quarto e você disse que uma hora alguém ia descobrir, mas descobrir o que?! Eu quero saber a verdade! – respondeu ela alterando o tom de voz.
- Descobrir que... – antes que eu respondesse a campainha tocou, mas era tão cedo que não fazíamos ideia de quem era! Então fui em direção à porta, e quando eu a abri senti meu corpo se fraquejando, eu não conseguia dizer uma palavra se quer, apenas fiquei paralisada!
- Você é Elisabeth Cooper?! Sou da policia de Riverdale e queríamos falar com você... – respondeu um homem de fardo policial me mostrando o distintivo, ele estava junto com uma mulher, que estava com um bloco de notas na mão.
- O que é que você fez Elisabeth Cooper?! – perguntou minha mãe se aproximando da porta.
- Eu, eu... – falei gaguejando.
- Você deve ser a Sra. Cooper, eu poderia entrar para esclarecer o que vim falar com a sua filha? – perguntou ele olhando para a minha mãe.
- É claro, entre e pode se sentar, fique à vontade... – respondeu ela o direcionado até o sofá. Eu ainda estava sem palavras, só queria fugir dali e ir para o mais longe possível, mas eu não podia fazer isso, pois ia parecer culpada, então tentei me acalmar e me sentei junto á eles no sofá.
- Então, essa é a repórter da nossa cidade e a gente veio até aqui hoje para saber se você poderia nos dar uma entrevista sobre o caso que aconteceu com você e o jovem que tentou te assassinar, o caso do Chuck, que agora se encontra preso! – perguntou ele olhando para mim. Depois que eu soube que o motivo dele estar na minha casa era por causa do meu sequestro, eu fiquei aliviada, parecia que havia saído um peso das minhas costas!
  - Ah mais é claro, seria uma honra contar os detalhes para vocês... – respondi olhando para eles. A minha mãe me olhava com um olhar desconfiado, ela sabia que havia algo a mais, eu não consegui disfarçar a minha preocupação quando eu vi o policial na porta de casa. Depois de responder algumas perguntas da repórter, finalmente eles iam embora, eu ainda estava aflita com a presença deles na minha casa, era estranho a sensação de saber que eu fiz alho de errado e estar diante de um policial nesse exato momento.
- Antes de irmos, você poderia nos mostrar a cicatriz do incidente?! – perguntou a repórter me olhando.
- Mas é necessário?! – perguntei olhando para ela, eu não poderia mostra-la por que eu não a tinha mais, agora por cima da cicatriz é uma tatuagem de uma cobra, eu não posso mostrar isso na frente da minha mãe!
- É que eu preciso de todos os detalhes para elaborar a reportagem... – respondeu ela.
- Eu não me sinto à vontade de mostra-la, eu ainda tenho muito receio da cicatriz... – falei abaixando a cabeça.
- Tudo bem, sem problemas e muito obrigada pela atenção! – respondeu ela se despedindo de nós, eles finalmente foram embora e mesmo que isso fosse bom, agora eu teria que enfrentar a minha mãe! Eu olhei para a escada e o Jug estava sentado nos olhando, eu não sabia a quanto tempo ele estava lá, mas era bom pois ele me ajudaria a contar para minha mãe!
- Nossa o dia começou bem agitado por aqui! – falou Jug se levantando e me dando um beijo.
- Eu vou contar a verdade! – sussurrei no ouvido dele.
- Eu sei, relaxa eu estou com você... – respondeu ele no mesmo tom que o meu.
- Acho que vocês me devem uma explicação! – falou minha mãe nos olhando séria
- Mãe eu nem sei por onde começar, mas primeiramente não nos mate! – falei olhando para ela, eu estava decidida a contar a verdade, não que viramos serpentes, mas o que aconteceu com a Penny.
- Elisabeth você está me deixando preocupada! Fale de uma vez! – respondeu ela se sentando.
- A Penny Peabody nos ameaçou de morte se eu não convencesse a minha mãe renunciar o poder dos canibais, então pedimos ajuda para os serpentes e... – falou Jug olhando para o Fp que tinha acabado de entrar na cozinha.
- E o que?! – perguntou ele nos olhando.
- E eles a mataram! – respondi.
- O que?! Não me diga que aquele corpo que encontraram na floresta é o dela? – perguntou minha mãe se levantando.
- Possivelmente sim é o dela! – respondeu Jug pegando na minha mão.
- Onde vocês estavam com a cabeça?! – perguntou Fp. 
- Pai era o nosso único refúgio!
- Eu preferia que fosse apenas a gravidez da Betty! – respondeu minha mãe.
- Mãe! – falei olhando pra ela. Eu estava aliviada por ter contado a verdade pra eles, mas eu não o porque aquele enjoou que eu estava voltou e dessa vez estava mais forte, eu não consegui nem chegar no banheiro, vomitei na pia da cozinha.

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