I LOVE YOU

De volta a vida

Cada segundo que se passava era como uma eternidade, no meio da noite caída no chão com o Jug nos meus braços sangrando cada vez mais, eu não sentia sua respiração, não sentia sua pulsação e sua cor estava ficando cada vez mais pálida, eu não sei se conseguiria ficar ali naquela situação o olhando sangrar e não poder fazer nada, eu apenas chorava e segurava suas mãos pedindo para ele não me abandonar, não me deixar nesse mundo sem ele, eu suplicava para ele ficar comigo, até que barulhos de sirenes da ambulância tomaram conta da calada da noite, haviam varias freiras e enfermeiras em volta de nós dois, os paramédicos mandaram todos se afastarem e o pegou colocando-o em uma maca.
- Jughead volta pra mim...- falei me levantando e seguindo a maca até a ambulância.
-RÁPIDO! O garoto está ficando sem pulsação! – gritavam os médicos correndo de um lado para o outro na ambulância.
- Você é parente dele? Precisamos que alguém vá conosco...- disse uma enfermeira me olhando.
- Sim! Sou a mulher dele, por favor não o deixe morrer, por favor ele é tudo para mim!
- Faremos de tudo para que ele fique bem, mas o estado dele é realmente delicado, pois foi atingido na cabeça...- disse ela me olhando com pena, e pegando na minha mão para subirmos na ambulância e finalmente ir rumo ao hospital. A ambulância corria com sua maior velocidade e com as sirenes ligadas passando rua por rua até chegar no hospital, os paramédicos não paravam um segundo se quer, eles estancavam o sangue de sua cabeça e tentavam o reanimar, eu ficava sentada de longe o olhando e ainda chorando muito, ele tinha que reagir mas nada que eles fizessem funcionava, então eu me levantei em meio aquele caos e peguei em uma de suas mão, eu a beijei e fechei meus olhos com minhas lagrimas escorrendo.
- Não nos deixe meu amor, você é tudo que temos...- falei soluçando. E depois daquilo, ouvi na máquina os batimentos dele voltando pouco a pouco e os médicos celebrando.
- Temos batimentos! Rápido vamos leva-lo para um quarto! – gritou um médico o descendo da ambulância passando com a maca correndo pelos corredores do hospital, eu corri atrás mas uma pessoa pegou em meu ombro.
- Senhorita agora deixe que os médicos irão cuidar dele! – disse uma enfermeira me guiando até a sala de espera.