Capítulo 23

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"Eu sou sozinha no mundo e não acredito em ninguém; todos mentem, às vezes até na hora do amor, eu não acho que um ser fale com o outro, a verdade só me vem quando estou sozinha" (Clarice Lispector

"Eu sou sozinha no mundo e não acredito em ninguém; todos mentem, às vezes até na hora do amor, eu não acho que um ser fale com o outro, a verdade só me vem quando estou sozinha" (Clarice Lispector

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-O que as pessoas vão pensar, Amanda? Honestamente. Agora pare de agir como uma criança petulante e faça o que eu digo. Terei seu roteiro corrigido pronto para você quando voltar para o andar de baixo. Como vê, estou reorganizando tudo desde que seu pai arrastou Felipe para o escritório dele.

- Você não acha que é um pouco demais?

-Vocês obviamente precisam disso. Agora vá. E dê uma verificada sua avó enquanto você está lá em cima. Ela vem com a gente. Ontem nós estávamos quase atrasados ​​te pegando no aeroporto porque ela se recusou a se vestir.

Amanda nem tentou segurar o riso enquanto subia as escadas.

Vó, você está vestida? -Ela perguntou, batendo na porta da avó.

-Não porque eu quero. -A mulher murmurou enquanto abria a porta. -Eu não posso desatar esse nó com a minha artrite.

Ela fez um gesto para o roupão que colocara nela Amanda.

Amanda deu um sorriso.

-Me desculpe por isso. Você assustou Felipe.

A mulher mais velha deu um tapinha na bochecha de Amanda.

-Ele é um cavalheiro e tem sorte de ter você. E estava apenas dando a ele um vislumbre do que ele terá daqui a uns cinquenta anos.

Felipe Vésper a deixara sexualmente frustrada na noite passada porque ele era um cavalheiro?

Amanda sorriu ao pegar o cinto e começar a desatar o nó.

-Mamãe diz que você tem que se vestir para que você possa vir com a gente.

-Eu prefiro fazer uma colonoscopia.

-Faça isso por mim, vó. -Amanda pediu.

A carranca da mulher mais velha se suavizou quando ela estudou o rosto de Amanda.

-Tudo bem, eu vou, mas só por você. E é meu direito constitucional usar o que eu quiser.

-A parte fundamental disso é usar, você tem que usar alguma coisa, está bem?

A avó olhou para ela, com o rosto radiante como se uma ideia particularmente excitante tivesse ocorrido a ela.

-Não se preocupe. Eu vou usar uma coisa.

-Eu já vi esse olhar antes... -Amanda terminou de tirar o cinto e deu um sorriso para a mulher mais velha. -E eu aprovo.Encontro você lá embaixo em cerca de quinze minutos.

Amanda não desejava esperar no andar de baixo com a mãe, que só continuava a intimidá-la por causa de sua roupa, então entrou em seu quarto e pegou os dois roteiros na cômoda.

Juntos por AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora