Como Tudo Começa

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   Salve. Me chamo Hyuan e tenho dezessete anos; uma adolescente comum, que leva uma vida comum, fazendo coisas comuns. Minha vida não tem sentido realmente; moro com minha mãe, meu padrasto e uma irmã mais nova de um ano... E ainda estou no colégio.

Lá, tenho dois melhores amigos. Rafael, um Otaku com um papo incrível e Brenna, uma Otaku em treinamento. A melhor gangue que eu poderia ter.

A aula de hoje foi literalmente chata como todas as outras. Fizemos um projeto e mais algumas coisas como todos os dias; meus amigos fomos para casa mais cedo. Tudo de bom.

   Mais tarde, tive que ir ao treino de karatê, manter a forma é tudo. Treinamento de luta. Um medo que tenho é de ter que ficar frente a frente com Mariana. Ela é mais graduada, somos amigas também, mas, isso não a impede de me quebrar na porrada.

(...)

   O treino foi moleza! Tirando o fato que não estava conseguindo andar direito e nem segurar minha mochila.

- E ai? Gostou do treino? - perguntou Mariana enquanto voltavamos para casa.

- Super! Amei! - respondi com sarcasmo - tirando o fato que você me quebrou alguns ossos.

- A culpa não é minha se você não fecha o punho! - Disse rindo.

   Foi ai que me dei conta, ela tava gravando meu sofrimento com o celular.

   Quando nos despedimos, segui por um beco pelo mesmo caminho que faço pra chegar em casa. Enquanto caminhava olhando pro nada no modo automático, tropecei numa pedra e quase levo uma queda linda.

- PUTA MERDA! - olhei pra pedra.

   Peguei aquela pedra que era enorme por sinal e joguei na parede com força.

- VAI DERRUBAR TEU PAI, AQUELE CORNO!

   No instante em que a pedra se chocou na parede se desfez em vários pedaços revelando um novo formato. Pensei que tinha enlouquecido, e me aproximei pra averiguar. Notei no chão algo que parecia ser um tipo de bracelete. Isso estava dentro daquela pedra?!

   Estava bastante sujo, então comecei limpar o mesmo enquanto caminhava. No meio dele tinha uma pedra esverdeada maior e vários buraquinhos onde deveriam estar outras pedras.

- Parece a manopla do Thanos... só que na versão pocket! - ri com meu comentário - Quem será o demente que colocou uma coisa dessas detro de um ramo de cimento mal feito?

   Coloquei o bracelete meio sujo ainda no  bolso e comecei andar mais rápido.

(...)

   Já em casa, fiz o que faço sempre. Eram mais que sete da noite, Então, tomei um banho, jantei e fiz uma trabalhos da facult que faltavam.

   Depois peguei de novo o bracelete e um vaso de álcool em gel juntamente com um paninho pra ver se limpava.

   No meio desse processo, passei meu dedo sobre a pedra maior do bracelete que piscou.

- What Fuck?

   Só por curiosidade, coloquei no meu braço pra ver como ficava. Alguns segundos depois, senti aquela coisa se firmar no meu braço.

- MAS O QUE?! UMA IMITAÇÃO DO OMNITRIX DO BEN 10?! - digo em desespero sacudindo o braço.

   Tentei tirar mas não consegui.

- Agora só falta essa merda me transformar em alien.

   Olhei mais um pouco, notei que não era feio e nem nada. Mas fica estranho não poder mais tirar! E se meu braço infeccionar? E se eu só conseguir tirar por meio de cirugia? Eu sou pobre demais pra isso!

   Me recuperei do breve surto e peguei meu celular pra terminar de ler o mangá de owari no seraph. Só parei de ler, quando meu celular vibrou anunciando o término da bateria.

- Logo agora?! Isso tem que acontecer nas melhores cenas?!

   Levantei e coloquei o celular no carregador. Olhei de novo o bracelete e tentei puxar outra vez... sem sucesso. Passei o dedo sobre a pedra outra vez, e a mesma brilhou, dessa vez ficou acesa.

   Me assustei na hora. Fui na cozinha no modo Flash e peguei uma faca pra tentar tirar aquela pedra do meio. Tava quase enlouquecendo. Nem tinha ligado a luz antes de pegar a faca e fiquei tentando tirar. Ela começou brilhar ainda mais e de repente... parou.

   Quando seu brilho sumiu dei um suspiro de alívio.

   Logo, notei um movimento estranho atrás de mim. Poderia ser uma assombração? É claro. Comecei me virar bem de vagar, e dei de cara com alguém que parecia ser um homem, ele usava uma roupa interinamente branca com uma capa e botas altas.

- Eu... conheço essa roupa... - digo quase sem voz.

   Do nada, ele ergueu a cabeça e veio pra cima de mim com tudo. Segurou meu pescoço com força sorrindo mostrando seus dentes afiados.

- Por que raios... Tem um vampiro aqui...?! - digo segurando seu braço.

- Gado não fala!

   Ele foi se aproximando do meu pescoço. Tirei forças lá da casa do caralho e empurrei ele é sai correndo. Não sei como, mas de repente, não me encontrava mais em minha casa. Estava em um lugar completamente diferente.

To be continued...











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