Nada de férias!

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[Anteriormente]

Passei pelo beco onde encontrei meu bracelete, estava quase em casa. Tentei expor meu deck mas as cartas não funcionam na vida real.

- Ei. - chamou logo atrás de mim.

Seria pior se eu me virasse... ou seria melhor correr?

[Agora]

Finji não ter escutado nada e continuei andando.

- Ei garota! - chamou de novo.

Dessa vez eu simplesmente corri. Sai praticamente voando e não olhei pra trás.

Corria com toda minha força de vontade, mas, de repente fui jogada no chão depois de algo explodir no chão aos meus pés.

Cai no chão rolando até bater as costas num poste.

- Mas que merda...

- Quando eu te chamar, pare e escute! - disse aquele cara se aproximando.

- Quem você pensa que é pra mandar em mim?!

- Não te interessa.

Notei meu bracelete brilhar um instante. Acho que agora posso usar meu deck. Não perdi tempo e juntei as mãos fazendo mas não apareceu carta alguma; sério mesmo?!

- Vai mesmo tentar? - disse ele rindo - ótimo! Era isso que eu queria!

Ele fez a mesma coisa e vi alguns decks em torno dele. Provavelmente ele também pode fazer essas "viagens" e além disso, ele podia usar na vida real?!

Ah como eu queria ficar invisível!

Preciso pensar...

Preciso sair daqui...

Ele escolheu um deck e de repente desapareceu.

Fiquei sem reação e olhei em volta a procura dele. A última coisa que vi foi um tênis da Nike acertando minha cara me fazendo voar longe.

- Muito bem, suas técnicas serão minhas agora!

- Do que você está falando?!

- Do que mais eu estaria? Declare que perdeu, assim não vai mais se machucar.

Acho que a única coisa que posso fazer para escapar e sumir a qualquer a anime. Venha o que vier eu preciso ao menos me recuperar.

Juntei o resto de energia que tinha e ative meu bracelete.

- Não ouse fugir!

Ele tentou me segurar e apenas fechei os olhos e não senti nada.

(...)

Abri meus olhos e estava em uma casa. Era um tanto simples mas não reconheci na hora.

Me levantei da cama que estava e procurei me orientar onde estava.

- Só espero que aquele cara não esteja aqui... - comentei.

Cheguei até a sala. A casa não era muito grande mas estava vazia, até que ouvi uma voz familiar se aproximando do lado de fora.

- É verdade eu encontrei essa garota jogada num beco! Ela é muito estranha, tô certo!

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