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Nao revisado!!

Isso

Brinque com o perigo

Garota,

Eu adoro uma adrenalina,

Vibra em mim um poder,

Que você nem imagina

Monstrinho

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Val

Me acostumei a minha própria companhia, a hipótese de estar num relacionamento indefinido e surreal.

Nao sei bem o que tenho com Allehandro, mas ja que não e nada definido, vou viver a minha vida. Sem cobranças, sem pedidos, sem compromisso. Estou certa de que ele tem medo do apego, assim como eu, e isso nao e bom.

Admito que amo minha liberdade, nunca precisei da satisfação de nada. Preciso segui com minha vida e deixa os fantasmas do passado la no passado.

Investigarei sobre o tio de allehandro, sei que preciso ter muito cuidado em relação a isso.

Talvez nao seja sábio, mas eu farei...preciso resolver o que não resolvi anos a trás. Vesti uma calça sapato e uma camiseta, decidida a voltar a 'la casa' onde meu passado voltou a me assombrar.

Estacionei o carro próximo a casa, olhando bem nao parecia uma casa de swing, a fachada era bem elegante e remetia ao século XIX, tudo muito sofisticado e de suma elegância. Fiquei parada olhando tentando decidi se entrava ou nao.

Sabia que corria o risco de nao consegui entrar...ou pior! De ser pega. Era quase doze horas da noite, estava muito frio, e agradeci mentalmente por ter trago um moletom. Com as mãos tremendo peguei uma lanterna e meu spray de pimenta, decidida a ir ate o fim. Sai do carro vesti o moletom e guardei o spray e a lanterna no bolso, coloquei o celular em vibrar e tranquei o carro. Caminhei trêmula ate a porta. Estava tudo calmo, parecia nao estar funcionando e isso me deu mais medo ainda.

A porta estava aberta e isso me deixou intrigada além de estar com muito medo. Subi os degraus e segui pelo corredor, passei em frente o quarto onde eu o havia visto. Lembranças daquela noite me invadiram, sua voz seu rosto, tudo me fez voltar ao dia em que fui abusada por um covarde filho da puta, lágrimas descem junto com a corrente de medo que me toma ate ouvi uma voz grossa ecoa pelo corredor.
-Uma moeda pelos seus pensamentos! Diz sério. Meu coração bate forte, minhas pernas tremem, me sinto fraca e sinto a casa rodar ao meu redor. So ouço sua voz dizer '-De novo nao garota' e apago.

Acordo numa cama enorme, demoro alguns segundos pra me situar, mas enfim consigo manter meus olhos abertos, olho em volta tentando reconhecer algo familiar mas nada, olho em volta e admiro paredes cinzas com quadros de mulheres nua na parede, o quarto e muito elegante tudo muito bem arrumado e bem decorado.
-Gostou da decoração? Me assusto com a voz grossa, olho a direita e reconheço o dono da voz sentado numa poltrona com um copo de wisk em mãos.
-O-Onde estou? Digo trêmula.
-No meu quarto! Diz sério
-eu vou embora. Digo me levantando e calçando meus sapatos.
-Nao...nao vai! Você so sai daqui quando me responder duas perguntas. Diz sério.
-Primeira, por que você invadiu minha casa?? E segunda, porque você tem tanto medo de mim?? Diz sério.

Meu coração acelera, olho para a porta e o ouço dizer.
-Trancada...Se e isso que você quer saber. Diz e levanta, analiso seu corpo ele esta sem camisa e agora suas tatuagens estão bem visíveis, ele caminha devagar ate mim e para em minha frente.

Sinto uma falta de ar absurda, tento respirar mas está difícil, sinto o cheiro sufocante de seu perfume e me afasto.

-por favor! Nao se aproxime!! Peço quase chorando.
-há algo errado! Ele diz me analisando.
-Você tem medo de mim, por que?? Pergunta. Minhas mãos estão trêmulas e eu mal me aguento em pé.
-So quero ir embora! Digo de cabeça baixa.
-Porque invadiu minha casa? Porque tem tanto medo de mim? E por que eu sinto que ja a vi antes? Questiona próximo a meu rosto.
-Nao se aproxime de mim! Digo entre dentes.
-Responda...minhas...perguntas! Diz pausadamente ja irritado.
-Nao te devo satisfação alguma. Isso aqui e um clube, onde qualquer pessoa pode entrar. Digo o encarando. Eu sempre fui uma mulher forte, mas estar perto desse homem me causa um medo absurdo.
-Soltando as asinhas franguinha. Ele diz e sorrir. Vejo o se afastar e ir encher seu copo novamente com whisky.
-Vamos jogar um jogo...eu vou responder as tres perguntas que eu te fiz, e vc respondi sim ou nao com a cabeça, ta bom pra você? Pergunta dando um gole na bebida, entao ele volta a sua poltrona e se senta, tira as chaves do bolso e põem em cima de uma mesinha do lado da poltrona.
-Vamos começar franguinha. Diz sorrindo.
-Você invadiu minha casa pra tentar descobrir algo sobre mim! Minha boca abre em choque, como ele sabe, céus! E agora? Tenho que responder algo.
-Nem tente mentir, sou ótimo em ler pessoas e saber quando estão faltando com a verdade. Diz olhando pro seu copo em sua mão. Balanço minha cabeça afirmando sua pergunta.
-Boa escolha...bom, próxima resposta...ele diz se levantando w vindo ate mim.
-Você, tem medo de mim porque quando você tinha sete anos eu te sequestrei, te levei ate um galpao abandonado e deixei você la por quase três dias. Diz olhando em meus olhos. As lágrimas que insistiam em descer agora caem como cascatas em minhas bochechas, meu corpo nao reage minha mente voltou ao passado me fazendo viver todo aquele pesadelo que ha anos eu tento superar.

Ouço ele falar mais alguma coisa mais nao consigo entender, nao consigo ouvir, nao sinto nada, ha apenas a lembrança daquele dia, nao sei quanto tempo se passou, mas sinto mãos fria em meus braços, e isso me faz desperta do meu pesadelo, me trazendo a realidade pura e cruel.

Ouço o dizer alguma coisa como 'nao fiz mal' mas nao sei se ouvir direito, meu cérebro volta aos poucos, e meu corpo age por impulso. Quando dou por mim, meu joelho acerta o entre as pernas e acerto minha cabeça em seu nariz, ele cai de joelhos segurando seus países baixo enquanto sangue sai de seu nariz sem parar. Corro ate a mesinha pego a chave destranco a porta e corro pelo corredor, ouvindo o homem caido me chingar de algo que eu nao consigo entender por conta da distância.

Corro ate meu carro entro e saiu do lugar as pressas. Nao sei como consegui reagir, minhas pernas ainda tremem e agradeço mentalmente por estar usando esses sapatos. Ele me reconheceu! Mas como? Faz anos desde o ocorrido...droga! Eu era so uma criança! Como ele pôde abusa de uma criança se sete anos? As lágrimas saem em rompantes. Sinto um ódio profundo apertando meu peito.

Eu queria mata-lo, fazer pagar por tudo que me fez. Eu o odeio, odeio tudo dele. Vou fazê lo pagar por tudo que me fez, Nem que pra isso eu tenha que usar sua família para o atingir.

Mais um capítulo!
O livro não foi revisado ainda...vou conclui pra revisa lo em seguida...falta so alguns capítulo pra conclusão. Bjs♥

PevertidaOnde histórias criam vida. Descubra agora