Poema 67. O Remédio para a Alma

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(homenagem ao mano querido)

Mais uma dor arrebata meu coração

Como posso curá-la, se os remédios que possuo

Não são feitos para a solução?

E a melancolia me deixa cego...


Talvez devesse me juntar aos loucos

Um sorriso, uma notícia, um presente

Vou recebendo doses de alegria aos poucos

Queria mesmo ao meu lado quem está ausente


Voa livre alma amada...

Deixou semeados muitos sentimentos

O amor multiplicado em cada caminhada,

Tanto bem dispersou em diversos momentos


Suas palavras, lembranças, porções diárias

Saudade! Guardarei a sua nobre razão

Vou me curar, pois a alma com feridas várias

Cicatrizará porque o amo meu querido irmão!

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