Sai e fui andando até a direção da minha casa.
Espero que essas malucas não falem nenhum tipo de merda pro irmão delas.
O garoto chegou hoje aqui no Rio e já começou a safadeza. ELAS FAZEM ISSO EM TODO LUGAR, mais não posso reclamar, eu empurro elas pros garotos também, uma delas já até pegou meu primo.
Mais enfim.. Foi bom rever o Kaleb depois de uns 4 anos. Como já disse nós não tínhamos tanto intimidade, ele era só e ainda é o irmão das minhas melhores amigas. Mais sei que ele é bem legal.
O sorriso dele é lindo.
Falo do sorriso por amar sorrisos. É OQUE ME CHAMA MAIS ATENÇÃO EM UM HOMEM, NAMORAL.
Durante o meu caminho pra casa, coloquei o fone e fiquei ouvindo o cover de the neighbourhood - sweater weather, essa música fode com o meu psicológico.
Ouvindo essa música eu refletir que eu queria um MEN QUE ME FALASSE E CUIDASSE DE MIM DESSE JEITINHO AI;
Porque está muito frio
Para você aqui e agora
Então me deixe segurar
Suas duas mãos nos bolsos do meu suéter..COISA MAR LINDA NÃO? Mais depois que acabou a música troquei para um funk pra me tirar um pouco da bad e dar uma animadinha, ah sei lá.
PRIMEIRA VEZ QUE OUVI ESSA MÚSICA: Socorro, que musica horrível, SEGUNDA VEZ: Mais a batida é MARA, NA TERCEIRA VEZ: TOMA TOMA NA XANA.
NÃO ME ORGULHO DISSO.
CHEGANDO EM CASA:
Chegando na porta de casa, olhei pro lado e tomei um susto quando vi meu pai na casa vizinha, ele estava andando por um lado pro outro.
Era a casa que estava com o caminhão de mudança parado hoje de tarde.
Gritei e o chamei;
- EII, PAI??
Ele me chamou pra ir até ali se junta á ele.
- Ta fazendo oque ai??
Pai: Tava te esperando pra dar as boas vindas para os novos vizinhos.
- Ue? É só bater a porta e dar umas boas vindas sozinho e ir de volta pra casa pai, meu Deus.
Pai: Mais tem que ter você também filha, você é a minha família.
- Ah que graça, velho doido.
Falei num tom até que bem carinhoso.
A minha única família que eu conheço mesmo é ele e minha tia, o resto eu nunca nem vi mais gordo.
E ele também não fala muito da minha mãe e muito menos dos parentes dela.
- Bate na porta então pai, já to aqui.
Ele bateu na porta umas quatro vezes, ninguém respondeu, mais vimos que a luz estava acesa.
Então ele optou de apertar a campainha, mais eu pedi pra ele deixar eu apertar a campainha pois lembro da minha infância, mais a diferença é que eu não irei sair correndo.
Mais antes eu perguntei:
- Pai eles devem ta ocupados com a mudança, melhor deixar pra depois.
Pai: Nunca deixe para amanhã o que você pode fazer hoje, vai, aperta logo essa merda.
Apertei com vontade, pra ver se esse pessoal escuta então.
Pai: Oh maluca??
Ele me deu mó beliscão.
- Só apertei desse jeito pra eles ouvirem. PRA QUE ESSE BELISCÃO??
Falei enquanto colocava a mão do braço.
Pai: Sei lá o porque eu te dei um beliscão, mais apertou muito a campainha dos outros filhas e eu seria um mal pai se deixasse isso passar impune e dei um beliscão mesmo. Alias oque é isso na sua cabeça??
Antes de eu falar que eu cai no chão e tals, alguém abriu a porta.
Era uma mulher muito bonita de cabelo marrons que abriu um grande sorriso.
XXXX: Olá boa noite. Desculpas pela demora, mais eu estava colocando algumas coisas lá no sotão.
Falei pro meu pai que o pessoal tava ocupado com a mudança. Já viramos os vizinhos chatos e insistente já.
XXXX: Vizinhos não é?
Pai: S-sim com certeza, sou o Joseph Cooper, muito prazer em conhece- lá.
XXXX: Sou Martha Silvestre, digo o mesmo Joseph.
Eles apertaram ás mãos e ficaram maior tempão nesse aperto de mão, juro que nem mofei ali.
Martha Silvestre: Sua filha ela??
Pai: Sim, bicho do mato, não puxou o pai.
Ele falou rindo.
Hã? Agora do nada ele virou o extrovertido.
- Muito prazer Martha, Sou Justine Cooper.
Falei estendendo a mão pra ela.
Pai: Bom, queríamos dar boas vindas pra você e que qualquer pergunta sobre o bairro ou alguma ajuda, estaremos aqui!!
Martha Silvestre: Muito obrigada!! Vou chamar meu filho para conhecer os novos vizinhos bondosos dele, perai!
Pai: Ah sim!! Ok.
Ai vai meu pai cochichar no meu ouvido.
Pai: Ela tem filho! Será que tem marido??
- Hum, não sei.
Pai: Deve ter sim, uma moça muito bonita e simpática.
- Pai, para de cochichar que ela ta voltando.
Ela estava vindo com um menino de cabelos lisos e grande com um estilo bem diferente, e também com uma cara muito boa não.
Martha: Joseph e sua filha, aqui está o meu filho, Ronny Silvestre.
Ronny: Coe.
Pai: Prazer Ronny!
Meu pai estendeu a mão para o cumprimenta-lo, mais o menino olhou e o ignorou deixando ele no vaco.
A cara do meu pai foi tipo:
Martha: Desculpem o meu filho.
Ela disse envergonhada.
Ronny: Ai já posso ir, Martha?
O garoto é ignorante demais, fiquei ali parada, meu pai ficou com uma cara de cu e a mãe dele super envergonhada.
Martha: Pode, mais fala boa noite pelo o menos pros seus vizinhos.
Ronny: AF, boa noite pra vocês, beleza?
Ele disse e foi subindo, meu pai respondeu o boa noite, mais eu não falei nada. Esse Ronny tava pior do que eu na TPM, Deus me livre.
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JUSTINE COOPER - OS ANOS DE ADOLESCÊNCIA
Ficção AdolescenteJustine Cooper, uma menina extrovertida de 17 anos que nem imagina que irá viver os seus anos de adolescência em aventuras e desventuras. Ela irá conhecer pessoas novas que marcarão muito a sua vida.. Fará novas amizades.. E terá aquela fase bem pic...