Vielas da Mente

Ruas escuras na minha mente

uma inversão de valores que são ocultos ao meu coração.

Olá escuridão, minha velha amiga;

vim te apresentar alguns incêndios do meu coração.

Os teus beijos são artifícios malignos de uma bela morte em estilo clássico.

Oh, por favor.

Me deixe respirar.

Uma ou mais almas só queriam amar

e não apodrecer nesse mar,

ruas escuras de uma mente desnutrida, sim, nesse universo que entra um coração desalmado e esquecido, desbotado;

por te amar.

Os pássaros ouviram alguém chorar e também avistaram alguns na maestria da podridão distorcida de amor de uma mãe que carrega grande solidão.

Indo e voltando vendo tudo isso.

Existo e não existo em minha vida.

Ao dar largos passos por ruas sem luz em busca da lapidação da mente, um coração que eu carrego se desbota nas linhas poéticas da sua beleza, esquecido entorpecido em cadeias da minha mente, em jogos mortais do meu instinto sinto que tudo irá acabar em tinta preta.