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De verdade, não deixei de pensar no que tinha acontecido. Das duas uma : ou Jihoon bateu a cabeça e veio aqui procurando por Hansol feito um maluco, ou, quem bateu a cabeça fui eu e comecei a imaginar coisas sem pé nem cabeça.

Um dia se passou desde o incidente, e ainda estou com o celular em mãos, pensando se mando alguma mensagem ou não, e pela primeira vez, eu parei pra pensar.

Jihoon veio aqui procurando por Hansol, Hansol não estava aqui e tinha algo a me dizer, Hansol agora sabe onde moro e Jihoon me deve uma faxina pois minha casa está do mesmo jeito que ele deixou.

Com tantas conclusões, tempo gasto estudando tudo que pode ter acontecido e diversas possibilidades, decidi que o melhor era.... ligar para Jihoon para perguntar o que houve mesmo.

Ele é meu melhor amigo e não pode me deixar assim, com a casa bagunçada principalmente.

Desbloqueio meu telefone, sempre olhando para os lados para checar se há alguém tentando observar minha senha, vejo meus contatos e rapidamente encontro o de Jihoon, em seguida ligando para o mesmo.

Enquanto chamava, escutei batidas na porta, e OBVIAMENTE era algum vizinho maluco querendo tirar minha liberdade de expressão.

Eu não ia atender aquela porta, sinceramente. Meus vizinhos são sinceramente insuportáveis, eles fazem coisas piores e eu mal reclamo, porém quando solto um piu já chegam contando fofocas, a minha favorita é "Seungkwan faz uma festa por dia em sua casa, por isso toda aquela barulheira"

Já tinha ficado muito estressado com aquelas batidas na porta, e para completar Jihoon não me atendia de jeito nenhum. Depois quando eu não ligo ele reclama que mal falo com ele.

As batidas na porta continuavam, por um momento achei estranho ainda não terem quebrado minha porta, a pessoa dessa vez foi bastante paciente.

E quanto mais eu lutava contra eu mesmo para me levantar e abrir a porta, as batidas continuavam e não se escutava uma voz reclamando da demora.

Pensei comigo mesmo que deve ser a nova pessoa que se mudou para cá uns 2 dias atrás, ouvi fofocas dos meus tão queridos vizinhos que é um garoto de aproximadamente 15 anos de idade e uma senhora ainda jovem.

É... aqui as fofocas só faltam serem noticiadas no jornal nacional.

Resolvi ser educado e decidi abrir a porta, já que a pessoa sabia que eu só estava fingindo que não estava em casa.

E no momento que eu abro a porta...

O coração, o pulmão, o fígado, o cérebro, minha alma, meu corpo inteiro...

Para.

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