Capítulo 5

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Eu acordei e por incrível que pareça eu estava muito disposta. Mas minha disposição durou pouco.

Depois de me arrumar eu desci as escadas para tomar café da manhã, e me deparei com ele.

O que ele está fazendo na minha casa? Imediatamente pensei.

-Bom dia pai. - eu cumprimentei meu pai.

Peguei minhas torradas e me sentei na mesa. Quando olho pro lado vejo que Jughead está sentado ao meu lado. Papai esta me encarando.

-Não vai dar bom dia para Jughead?- papai me perguntou.

-Na verdade...- eu disse colocando o máximo a ultima torrada na boca- eu estou atrasada para escola. Vou andando hoje.

-Mas você odeia caminhar, Elizabeth.-papai lembrou.

-Velhos hábitos mudam, tchau.

Sai correndo da minha própria casa. Por que eu estou agindo dessa maneira? Caralho!

Ponho meus fones e vou, sofrendo, caminhando.

No meio do caminho um carro começa a andar perto de mim.

Merda, o dia bosta vai ficar pior. Vão me sequestrar. Papai vai ter que usar o dinheiro da aposentadoria para me salvar, mamãe vai matar o papai.

Eu paro e o motorista também para, eu começo andar e o motorista começa andar também. Só pode ser brincadeira.

Quando penso que não o motorista abaixa o vidro. E adivinhem quem é.

-Vai chegar atrasada-Jughead disse.

-Isso não é problema seu- eu respondo.

-Entre, vou te levar, essa era a idéia inicial do seu pai.- ele disse.

-Muito obrigada, mas vou andando. Faz bem sabia.

-Sabe que se for andando vai ter que passar pelo beco, quer correr o risco de ser assaltada e, Deus te livre, estrupada por algum babaca?- ele diz.

-Tá, eu aceito a carona.- Merda, agora que entrei no carro posso sentir seu perfume. Merda, merda, merda.

-Olha pelo lado bom, pelo menos você não chegará atrasada.- ele disse tentando puxar assunto.

-Você ainda não entendeu! Eu sou filha do herói local, os professores me adoram, não tem a menor possibilidade de eu me ferrar por chegar atrasada. Ah não ser que eu queira.- eu disse.

-Você se acha tanto. Como tantas pessoas podem gostar de você se você é assim tão prepotente?- ele pergunta.

-Só sou assim com você querido. Voce desperta o pior em mim.-eu digo isso e ele freia e desliga o carro.

-O quê? Por quê parou?-eu perguntei.

-Você desperta meu pior lado. Você me fez ficar com a porra de uma ereção durante um jantar em família. Você é muito chata.- ele disse. E eu fique calada.

-Por que insiste em falar comigo e me dar carona, sendo que ontem você disse que não queria ser visto perto de mim?- eu pergunte chegando perto de seu rosto.

-Eu não quero ser o brinquedinho do ano de Elizabeth Cooper. Ou você acha que as pessoas do colégio não sabem dessa sua fama de partir corações? Se liga, nenhum menino quer ser seu namorado por que você faz com que eles se apaixonem pra depois descarta-los.- ele disse.

-Você e as pessoas do colégio estão me julgando por ter uma atitude que garotos têm? Quer dizer, se fosse o bad boy, que parte corações de garotas ele seria fodão. Mas como é uma garota que parte corações de babacas ela está errada. Faça-me o favor, você e o resto da escola são hipócritas. E não pense que eu não sei que que você era igual a esses bad boys na sua outra escola, você é o mais hipócrita dessa história. Voce condena meus atos, quando você na outra escola praticava eles.-eu disse.- Você acha que só garotas têm que ter seu coração partido.

Escolha - BUGHEAD (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora