Capitulo 25

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Ele entrou no meu apartamento.

-Oi Betty, tudo bem? Eu estou bem obrigado por perguntar. Sim você pode entrar.-eu digo sarcarsticamente.

-Me desculpe, tudo bem?

-Sim, obrigada. Então o que faz aqui?- eu pergunto.

-Quando ia me contar?

-Contar do quê? - eu finjo que não sei do que fala e vou para a cozinha preparar um chá, para me acalmar.

-Da gravidez óbvio. Jellybean me contou.

Jellybean e sua boca grande.

-Hum, eu estou grávida sim.

-Como isso aconteceu?- sério que ele perguntou isso?

- Bom, acontece geralmente quando adultos, como nos dois, transam e no ato de transar ocorre o orgasmo e a fecundação. Daí o seu esperma se torna um embrião quando fecundado. Pelo menos foi isso que minha mãe me explicou quando eu tinha 12 anos.

-Eu sei como aconteceu Betty. Quero dizer como aconteceu sendo que me disse que tomava pílula.

- Bom, as vezes o adulto em questão é bem irresponsável e esquece ver coisas que cortam o efeito do anticoncepcional. Como bebidas em exesso e antibioticos.

-Meu Deus Betty.

-Mas eu não preciso de você se é isso que vai dizer. Eu posso muito bem criar minha filha sozinha.

- Eu não vim dizer isso, por Deus Betty! Eu jamais te deixaria sozinha nessa situação. E você já sabe o sexo?

- Eu sinto que será uma menina.

- Eu acho que vai ser um meninão. Como o papai.- ele disse e ajoelhou e me abraçou pela cintura. 

Por que ele tinha que ser tão doce. Merda, vai ser difícil resistir.

-Tomara que tenha os seus olhos.- eu digo. Aqueles lindos olhos de oceano.

-Tomara que sejam tão lindos como você.

Eu acho que vou chorar.

Real e oficial.

Estou chorando e Jughead me olha sem entender nada.

-Betty, me desculpa. O que foi? Por quê você tá chorando? Desembucha mulher!- ele diz e eu rio.

-Acho que eu sou muito sortuda. Só isso. E também estou muito sensível.

-Ah, tudo bem. Olha, quero que saiba que pode contar comigo pra tudo que precisar. Nosso filho vai ter tudo do bom e do melhor.

- Eu sei, eu sei. Só temos que contar para os nossos pais, quer dizer minha mãe já sabe e as garotas também.

-Todo mundo sabia menos eu?

-Foi uma escolha minha. Eu pensei que você não iria reagir bem.

-Um filho com a mulher que eu amo! Eu estou nas nuvens.

Que filho da mãe! Vai me fazer me apaixonar por ele de novo?

Como eu vou passar isso com esse homem carinhoso me fazendo ama-lo a cada gesto?

-Juggie, segunda feira tenho a consulta de descobri o sexo do bebê. Quer ir?

-Claro, claro que eu quero ir Betty.

-Que bom. Quer chá? É de camomila.

-Claro.

Lhe servi o chá e alguém tocou a capanhinha, dessa vez o entregador de comida. Graças a Deus.

Paguei a comida.

Meu celular tocou na mesinha da sala.

-Betty, telefone pra você. É a minha irmã.- Jughead disse e trouxe o telefone até mim.

-Você pode por a comida nos pratos? Obrigada.

-Alô?

-Betty, eu fiz merda. Eu contei pro Jughead mas foi sem querer, eu juro. Eu estava com ele na chamada e Jason me perguntou se você já sabia o sexo do seu bebê. ele perguntou que bebê. Eu tive que falar por favor não fica brava comigo. Ele provavelmente vai te procurar.

-Jelly, respira. Tá tudo bem. Ele veio aqui em casa, na verdade ele ainda está aqui. Nos resolvemos pelo bem do bebê. Ele vai jantar aqui.

-Se resolveram, quer dizer que voltaram?

- Isso é uma coisa que vai ser resolvida com o tempo.

-Tá tudo bem. Eu queria te avisar e me desculpar pela minha boca grande.

-Tudo bem Jelly, você não devia estar se preocupando com isso. Devia estar fazendo muito sexo com seu marido. Vocês merecem. Vai curtir sua lua de mel. Tchal!
-Sim eu vou fazer isso. Tchal Betty bu.

Desliguei o celular.

Nos sentamos na mesa de jantar e comemos em silêncio.

Depois do jantar ele teve que voltar para casa dele mas disse que qualquer coisa ele estaria aqui mais rápido que pudesse.

Segunda feira, dia de descobrir o sexo do bebê Cooper Jones

-Betty, a gente vai se atrasar.-Jughead grita da sala.

-Espere, eu estou quase pronta.- eu tinha acabado de sair do banho na verdade.

- Você disse que estava quase pronta meia hora atrás.- ele grita, de novo.

-Você não sabe esperar não? Meu Deus.

-Nós vamos ficar sem saber o sexo do bebê por sua culpa.-ele diz.

-Vai dar tudo certo. Confia em mim. Droga.- eu amaldiçoo o vestido. Zíper desgraçado.

-O quê? O que foi?

- Eu... vem aqui.

Eu digo e ele abre a porta do meu quarto.

-Sobe a porcaria desse zíper? Por favor. Culpa da Veronica, ela me disse para escolher esse.

Ele caminha até mim. Olhando meu rosto através do espelho do meu quarto.

Ele põe as mãos sobre meus ombros e desce pelo meu braço.

Depois sua mão se encontra na base da minha coluna, onde se encontra o zíper.

Ele sobe lentamente.

Eu me viro e ficamos cara-a cara.

Estamos tão próximos que se olharem por um ângulo diferente poderiam jurar que estávamos nos beijando.

-Está pronta?- ele pergunta sussurrando na minha boca.

-Quase.

-O quê falta?. - ele diz e abaixa o olhar para minha boca.

- Isso.

Eu não dou tempo, colo minha boca a dele e ele imediatamente retribui o beijo.

Depois que o beijo se encerra nos olhamos.

-Agora eu estou pronta, vamos?

Ele me olha e ri. Eu pego minha bolsa e ele as chaves do carro.

Chegamos ao consultório e fomos imediatamente atendidos.

-Então, prontos para saber o sexo do bebê de vocês?- o médico pergunta.























Ah, vocês acharam mesmo que eu daria o sexo assim, de bandeja?

O que vocês acham que vai ser? Dêem a opinião.

Xoxo


Escolha - BUGHEAD (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora