Scared of Love ➳ L.S. ShortFic

01 ➳ Nightclub

Oioi!!

Esta é mais uma história minha que eu decidi reescrever porque não gostava mais da versão antiga.
Eu preferi escrever todos os capítulos para depois postar, então, preparem-se para muitas nots de atts KKKKKKK

Espero que gostem e sejam bem-vindes. Boa leitura :)

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Os dedos de Tomlinson seguravam o pequeno copo com força, virando o shot de tequila em seus lábios finos, os deixando molhados e mais atrativos. Com a sensação de ardência na garganta, bateu o copo contra a mesa do bar da boate.

— Será que é tão difícil encontrar alguém para transar comigo? — praticamente gritou, alterado. Se debruçando contra a mesa, que era uma daquelas altas para apoio enquanto as pessoas continuam em pé, espalhadas pelo mezanino com vista para a pista de dança, cheia de pessoas.

— Okay, você 'tá super bêbado, olha o que você 'tá gritando na boate... — Bebe Rexha, uma dentre seus melhores amigos, riu do estado do rapaz, segurando o bíceps do mesmo. — Vamos para casa.

Como três enfermeiros e estudantes de medicina, Liam Payne, Bebe e Louis dividem um apartamento próximo ao hospital onde trabalham.

Pela vida de estudante de medicina ser bem atribulada, Louis gostava de aproveitar ao máximo os fins de semana. — O que?! "Casa"? — revirou os olhos azuis. — Está zoando com a minha cara, não é?

— Não... — revirou os olhos castanhos. — Você vai fazer alguma besteira se ficar aqui.

— É para isso que eu vim: fazer besteira! — lhe piscou de um olho, pegando sua outra bebida - ele não tinha tempo para enrolar, então, já pedia as bebidas que tomaria durante a noite - que era mais doce e vinha com um curto canudo vermelho, perfeito para brincar com a língua.

— E é para isso que eu vim: te impedir de fazer besteira. — ela retrucou.

— Olha só... Você! — apontou para o rosto da loira platinada, com o dedo próximo ao rosto, deixando claro seu estado. — Eu vim aqui para curtir! Eu posso estar um pouquinho bêbado? Posso, mas—

— "Um pouquinho"? — Bebe questiona levantando uma sobrancelha.

— Mas!... — sobrepôs. — ...Você não precisa se preocupar, porque eu ainda sei o que eu estou e sei me cuidar. Não é como se eu estivesse fora de mim ou tivesse esquecido como se soletra meu nome...

— Você não acha que está ficando velho demais para essas suas aventuras de uma noite? — ela disse bebericando sua cerveja, que já estava no fim. — Quanto mais gente desconhecida, maior a chance de pegar uma DST ou achar um psicopata!

— Eu sou médico, okay? Eu sei me previnir. — Louis revirou os olhos, sugando mais um pouco da bebida doce. — Inclusive... Estou doido para tomar meu remedinho... — encarou a amiga com um sorrisinho safado.

— Chega... — ela fez uma careta, pegando algumas libras de sua pequena bolsa transversal, deixando as notas na mesa para pagar sua parte. — Cansei de você bêbado hoje, está muito pervertido. Eu vou para o apartamento.

— Vai lá! — disse com a voz arrastada, fazendo gestos para que ela saísse. — Só há espaço para dois gostosos nessa boate e você 'tá ocupando o lugar do cara que eu vou transar!

— Tenta não levar nenhum maluco para o nosso apê. — ela disse revirando os olhos, se afastando da mesa.

— Relaxa! — deu uma risada arrastada. E quando estava sozinho, levou novamente o canudo vermelho até os lábios, formando vincos para sugar a bebida enquanto olhava em volta, procurando o que queria.