Capítulo 7: Lágrimas de sangue.

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Gente, não vou enrolar. Só queria pedir perdão pela minha ausência e demora em postar os capítulos. Vou tentar ser mais rápida, contudo está um pouquinho difícil.

A foto de capa tá meio ridícula, mas não liguem. Foi o que deu de improvisar em dez minutos.

Beijos, boa leitura.

°•°•°•° C&J •°•°•°•

    Aquela estufa mais parecia uma sauna de tão quente que estava na concepção grogue de Changkyun. O calor que sentia devido ao chá que tomara minutos antes era tão grande que, boa parte da sua bata estava molhada pelo suor que escorria em excesso do seu corpo.

   Sentia as mãos tremerem pela adrenalina que corria exagerada em seu corpo, um formigamento nas pernas que o paralisava e uma dor descomunal em sua virilha. Seu corpo estava tão necessitado de alguma atenção que podia sentir que a qualquer momento poderia explodir de ansiedade e tesão, apesar de não saber o que estava sentindo.

    A sensação dos toques arrastados que Taehyung deixava em sua pele exposta no pescoço causavam-lhe arrepios, mas não o deixava excitado por mais. Era somente por seu corpo estar sensível e as mãos serem leves demais ao tocar em si. Apesar dele ser muito bonito, o companheiro se sentia realmente almejando o vampiro que lhe sequestrara, a necessidade de ter aquela boca colada em seu pescoço era o que deixava-o cheio de tesão ao ponto de ebulir.

    Conseguia distinguir o medo em seus pensamentos somente em cogitar querer Jooheon consigo, porém aquela estava sendo uma distração tão eficaz para a situação real que nem se reprendia mentalmente por o desejar daquela forma.

   O Seelie sabia que aquele desejo não era por si, estava ciente de que o chá causava alucinações a quem bebia, deixava-o excitado pelo que mais queria ter. E claro, que como companheiro de sangue e marcado por um vampiro, Chang teria seus pensamentos no Valódi por mais que não sentisse nada por este. Era mais do que claro para si que as espécies eram destinadas a estarem juntas e serem fiéis independente da situação.

   Mesmo tendo ciência disso, ele não deixava de aproveitar o corpo franzino em seus braços, pois a flor só mantinha efeito durante poucos dez minutos. Então, agilmente puxou uma pequena garrafa de vidro deixando ao seu lado, pegou a adaga que escondida embaixo do sofá para sua segurança e puxou um dos punhos do garoto. Fez-lhe dois furos profundos, como se fossem marcas de presas.

   Sentia-se sujo fazendo isso com sua própria espécie, traindo-o tão sórdidamente. Contudo, se quisesse continuar vivo teria que cumprir aquilo.

   Quando já estava cheia, pôs uma rolha no gargalo vedando-a para o cheiro do sangue não exalar pela estufa, não podia deixar que ninguém descobrisse o que estava fazendo, senão seria sua morte. Escondeu a adaga e a garrafa embaixo do sofá novamente certificando-se de que ninguém acharia aquilo.

    Olhou para o rosto do garoto que voltava ao seu estado lúcido aos poucos e sentiu-se estranho, um desejo incomum o tomou. Os cabelos grudados à testa pelo suor, os olhos semicerrados e os lábios mais grossos e rosados de tanto os morder deixando-os atraentes. Uma vontade inconsciente de beija-lo veio a tona naquele momento.

   Inclinou seu corpo sobre o do loiro, deixando seu nariz esfregar-se contra o do Im. A cada arfar fraco que o garoto soltava, as respirações se mesclavam instigando ainda mais Taehyung a desbravar aquela boca. Quando os lábios roçaram-se levemente, a porta se abriu em um estrondo e seu corpo foi empurrado para o outro lado da estufa.

O Beijo Da Meia-Noite ¬¬ JooKyun ¬¬Onde histórias criam vida. Descubra agora