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Como prometi, aqui esta uma história nova, espero que gostem. ♡

☆☆☆

Passado

Ariana Adams

_Porque você vai embora mamãe?_pergunto em meio as lágrimas.

_Porque o papai e a mamãe não se amam mais meu amor, mas não se preocupe, a mamãe sempre virá te visitar e sempre te amará._a minha mãe falou docemente me enviando um dos seus sorrisos meigos que aqueciam o meu coração.

Mas desta vez era diferente, desta vez a minha mãe não estaria mais aqui para me acordar a cada manhã com um beijo na testa.

Desta vez era só eu e o meu pai. Eu dizia para mim mesma várias vezes a mesma frase enquanto observava a minha mãe ir embora.

_Não se preocupe Ariana! Ainda vão se ver todos os dias, vai ser como se ela nunca tivesse saido de casa!

Eu repetia essa frase na minha cabeça até que finalmente, eu acreditasse nessas palavras.

O que eu poderia fazer? Uma garotinha de 7 anos inocente que não sabia de nada no mundo. Só tive de acreditar.

Mas ela nunca voltou. A minha mãe nunca voltou. Nem no dia seguinte, nem no outro, nem um mes ou dois meses depois... quando se passou cinco anos, o seu rosto era somente um borrão na minha mente.

Eu fui crescendo e me tornando fria, eu não acreditava mais em promessas, e muito menos no amor.

O meu pai, ficou ausente durante o primeiro ano em que se divorciou da minha mãe, após esse um ano passar, ele voltou. E não foi sozinho.

Voltou com duas vadias atrás dele.

Durante a noite eu escutava os gritos histéricos delas, durante o dia elas desapareceram. Não antes de me espancarem.

Eu contei ao meu pai. Obviamente, uma garotinha de 8 anos chorando com sangue escorrendo por um braço e com as costas negras, naturalmente iria correr para contar ao seu paizinho, ao seu protector.

Eu estava tão enganada por pensar que ele cuidaria de mim..

_Vai te embora pedaço de merda!_ele gritou com raiva e jogou um dos seus sapatos na minha direção.

Depois disso, eu nunca mais confiei nele. Na escola eu ficava zoando os outros para tentar me sentir melhor.

Cinco anos depois, finalmente vi o rosto da minha mãe. Mas não foi da maneira que eu esperava. Eu vi o seu rosto nos jornais, ela havia sido assassinada. 

Eu nunca esqueci do rosto dela, morta.

Eu nunca chorei tanto na minha vida quanto aquilo que eu chorei nesse dia. Tentei me suicidar também. A minha vida era uma merda. Porem, o meu pai me achou e me levou para o hospital correndo. Eu acordei alguns dias depois com o meu pai do meu lado com uma expressão acabada no seu rosto. 

Ele chorou, nunca vi o meu pai chorar, mas ele chorou muito por quase me ter perdido. E eu, como não confiava em mais ninguém, gritei com ele. Culpei-o por tudo o que me havia acontecido, culpei-o por ter roubado o amor de um pai e de uma mãe para mim.

Os anos se passaram e eu nunca mais perdoei o meu pai, ele mudou, ou fingiu que mudou, continuo sem confiar nele, mas ele não me bate mais, não grita mais comigo, só quando eu faço merda. Da-me tudo o que eu quero e não me da limites para nada.

Hoje tenho 17 anos, sou a mais popular da escola, sou linda e rica. Posso ter qualquer menino que eu queira aos meus pés, porem nunca namorei nenhum. Quem ama está mentindo. Amor não existe, o amor é apenas uma ilusão, é apenas uma mentira.  Eu não acredito no amor, e vou continuar assim. Porque cresci entre ódio e desprezo até os meus 12 anos, e vou continuar odiando.

Rick Davies

Sempre me senti amado. A minha mãe e o meu pai sempre me deram muito amor e carinho. Mas na escola, eu sempre fui o zoado, sempre fui o esquesitão por arrancar flores e as levar para casa. Ninguém sabia, até porque eu nunca contei mas.. eu tinha um irmãozinho, Rodrick, ele tinha câncer..

 A minha mãe sempre me falou que quando levamos flores para alguém doente, essa pessoa vai melhorar mais rapidamente por saber que alguém se importa com ela. Então levei flores para o meu irmão todos os dias. Ele morreu quando eu tinha 15 anos. Isso me fez chorar até não conseguir ficar mais acordado. 

No dia seguinte, os meus pais começaram a gritar um com o outro, fiquei no topo das escadas os olhando atentamente tentando entender como eles chegaram a aquele ponto. Então o meu pai começou a bater na minha mãe. Eu corri para baixo e gritei com ele, mandei-o embora. Expulsei-o da nossa casa e falei que nunca mais queria vê-lo na minha vida. O meu pai olhou para mim com uma dor profunda nos olhos e foi embora. Ele me enviava cartas todas as semanas, nunca as abri, eu as guardava numa caixa.

Hoje tenho 18 anos, fiz-os a pouco tempo, nas férias de verão. Sou o nerd mais zoado na escola. Principalmente por Ariana Adams, a rainha da escola, garota mais rica, bonita e desejada.

O nerd e a PopularOnde histórias criam vida. Descubra agora