capítulo Dois

46 2 0
                                    

Hoje, Rebeca e eu, decidimos turistar por aí.

Chegamos tem pouco tempo e jurei pra mim mesma, ainda lá no Brasil, que iria aproveitar cada segundo, e cá estou eu com minha meta de aproveitar Toronto ao extremo.

Já que acordei bem disposta e bem cedo decido fazer o café da manhã.

Fiz ovos, panquecas e...tentei fazer um bolo de caneca que na real não deu certo e ficou parecendo uma esponja.

Ao conversar com a Beca, enquanto tomávamos o café da manhã, mencionei sobre que queria fazer algo para memorizar esse momento da minha vida.

Sonhei tanto em estar aqui, e agora que estou desejo nunca esquecer um segundo sequer.

-JÁ SEI ! -quase que me engasgo com a suco que estava tomando.

-O que, maluca?

-Vamos fazer uma tatuagem!

-Você está louca só pode, minha mãe vai me matar!

-Vai por favor, uma carinha feliz, no tornozelo! É o meu sonho!

-Você já pensou até no local?- Ri da animação da mesma.

-Louca eu sei, e sei que no fundo você também quer.

-Você se responsabiliza pelos gritos of mommy, baby! - pisquei e saí dali em direção ao meu quarto rindo dessa ideia legal mas a Beca não pode saber disso.

Minha mãe quase enfartou quando disse que fiz uma tatuagem mas deu uma resfriada quando mostrei a minúscula no meu tornozelo esquerdo , minimalista nem é se quer preenchida no meio.

Estava em meios meus pensamentos quando meu celular vibra no bolso da minha calça com uma mensagem do Gusta

"Hello my girlfriend"

Soltei um sorriso enorme, fiquei um tempão sem falar com ele e por incrível que pareça a falta de tempo está do lado dele, anda muito ocupado não faço ideia do que seja.

"Estou morrendo de saudades de você, oq houve?"
"E ah! Olá meu namorado!?"

"Pois é, a Lulu te chama assim agora, diz que é minha namorada, depois que viu fotos suas aqui no meu quarto"

"Bom ser informada sobre isso!"
"Inclusive, posso te ligar?"

"Pode ser mais tarde? Agora estou enrolado."
"Eu te ligo, agora tenho que ir."

"Tá legal! Vou esperar."

Ele anda muito estranho mas não deve ser nada demais, do contrário ele me contaria.

Chamei a Beca para ir comigo no supermercado pois precisamos parar de suprir nossas necessidades em fast-food.

Cheguei no supermercado que é o mais próximo do nosso apê acho que deve ter tudo aqui mesmo, não faço ideia.

A Beca resolveu não vir pois lembrou que tinha um compromisso.

Já coloquei tudo no carrinho que estava na lista e fui dar uma última volta pra ver oque eu queria por curiosidade. Peguei alguns refris que nunca vi no Brasil, e um café super diferente.

No caminho do caixa sinto o meu celular vibrar no meu bolso. É o Gustavo.

"Te ligo daqui 30 minutos, pode ser?"

"Pode, é o tempo que chego em casa"
"Tô sentindo sua falta."

"Não está em casa?"
"Também estou, princesa."
"Agora preciso ir, desculpa, te ligo daqui a meia hora, beijo."

O que ele anda fazendo de tão importante?

Chego em casa e a Beca não está, decido arrumar as compras no armário, olhando meu celular a cada 5 minutos esperando a ligação do Gusta, o que não acontece.

Acordei bem cedo e indisposta, acho que com um pouco de febre, eu realmente não queria levantar só pra ir a farmácia mas a Beca deve ter chegado tarde então decido não acordá-la.

Aproveito e compro alguns analgésicos só pra ter em casa quando precisar. Minha mãe sempre diz que é o principal de morar 'sozinha'.

•Seu voto me ajuda bastante ❤

Para Sempre Onde histórias criam vida. Descubra agora