capítulo Quatro

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-O que faz aqui? Não fala comigo a três semanas, não responde as minhas mensagens, pergunto a todo mundo que conheço onde você anda - digo enquanto estapeio o mesmo- E ninguém sabe de você -paro- Quer me deixar louca?- choro.

-Me desculpa, princesa. Eu sinto muito. - apoia meus braços em volta do pescoço dele e me pega no colo- Vem vou te levar pra casa, você está bêbada.- Diz me levando pra fora do lugar.

-Eu preciso avisar a Rebeca.

-Ela já sabe, vamos- O mesmo diz isso me colocando no banco do passageiro de algum carro que deve ser alugado- fica quietinha aí.- e deixa um beijo na minha testa.

Vou a todo caminho olhando pra ele sem entender como ele veio parar aqui.

Passou uns quarenta minutos na estrada e paramos em uma casa que não estou reconhecendo.

-Põe o braço aqui, princesa.

-Não me chama assim, eu ainda tô brava com você.

-Mas não consegue ficar em pé sem mim, por tanto, no momento, vou te chamar assim infinitas vezes.- falou me carregando pra dentro.

-Prometo me lembrar disso.

-Engraçadinha- falou tirando os meus sapatos e me colocando no sofá.

-Acho que vou vomitar- corri para aparentemente um banheiro, logo sinto ele segurar o meu cabelo e passar as mãos nas minhas costas. Me limpei e logo fui em direção a cama.

-Princesa- o olhei -não quero ter que te dar banho dormindo.- disse acariciando meu rosto meio que fazendo eu não dormir.

-Ahhh não, por favor, banho? Jura?

-É, vambora.

Em seguida ele me guiou novamente até o banheiro.

Não é a primeira vez que isso acontece, a ultima vez que fiquei bêbada foi no aniversário dele, e o mesmo cuidou de mim igual está fazendo agora.

Molhei o Gustavo todo, pois o mesmo foi ligar o chuveiro e eu tive a brilhante ideia de o empurrar para debaixo d'agua.

-Até que deu uma investida ein! Uau -passei minha mão de leve sob o tanquinho e vi um mero arrepio.

-Não faz isso Mª Cecília.- sorriu e saiu do box, deixando eu terminar o meu banho.

Saindo do banho me enrolo na toalha e vou pro quarto, logo vejo em cima da cama uma blusa masculina dele e visto.

Deito onde possivelmente seja a sua cama, me sentindo cansada, logo o Gustavo entra com uma xícara de café , eu estava de bruços então ele faz sinal pra ficar sentada na cama, pego a xícara e ele se agacha no chão ao meu lado e fica me olhando;

-Porque você veio pra cá?- perguntei

-A gente conversa sobre isso amanhã tá bom?- Caminhou em direção a porta.

-Gustavo? -Ele se virou para mim- Lembra quando seu pai esqueceu de nos buscar na briquedoteca do shopping?- Ele fez que sim com a cabeça- Foi o que eu senti em todo esse tempo que você não me deu sequer uma notícia sua.- terminei de falar sentindo que a qualquer momento eu iria começar a chorar.

Ele simplesmente deitou na cama ao meu lado e me puxou pra deitar em seu peito, depois de cinco minutos fazendo círculos com os dedos em sua barriga, acabei finalmente dormindo.

- Me desculpa.

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