Gente!!!! Oi!
Sei que as coisas estão dramáticas e vocês querem um pouco de romance, não é? Então vou propor um desafio: Se esse capítulo chegar a 1000 comentários, irei postar amanhã cedinho um bem fofo! Com romance e outras coisinhas hein...
Então vamos lá hein!
Beijos!
***********************************************************************Você precisa ser otimista. Repeti para mim mesma.
Otimista por Isabella.
Otimista pelo bebê.
Nós tínhamos acabado de tenta fazer uma ultrassonografia, após Rosalie e eu garantirmos que protegeríamos o bebê. O resultado fora desanimador. O aparelho não consegue transmitir nenhuma imagem, pois a membrana que protege a criança dentro da barriga de Isabella não permitiu por sua espessura. Carlisle disse que a membrana era como se fosse nossa pele; impenetrável.
E as notícias ruins não paravam por aí. Isabella não conseguia se alimentar, vomitava todo tipo de comida, logo emagreceu muito. Cerca de 13 kilos e isso era muito para uma pessoa que sempre foi magra. Ela estava frágil... Totalmente quebrável e isso exigia de Rosalie e eu uma atenção muito maior. Sua gestação era delicada demais e eu pensei que ela desistiria. Mas não... Se manteve firme.
E havia seu coração.
Carlisle dissera que o bebê estava sugando a vida de Isabella e seus batimentos fracos indicavam que talvez ela não aguentasse até o parto. E eu perguntei a ela qual seria sua atitude e muito firme, ou ao menos o tanto que conseguia ser, disse que não desistiria.
A família estava claramente dividida agora. Rose, Esme e eu apoiávamos a gravidez. Emmett defendia Rose. Alice, Edward não concordavam com isso. Jazz preferiu não se meter. E meu pai não foi contra Esme.
Tivemos longas discussões até que chegássemos aqui. E ficávamos mais desgastados com as péssimas condições em que Isabella estava.
Edward parecia estar morto. Seus olhares, seus gestos e suas palavras indicavam isso. Eu o entendo. Sei de sua dor, mas ele teria que ter fé em si mesmo.
Depois da tentativa frustrada da ultrassonografia, e da notícia de que os ossos de Isabella estavam excessivamente fracos e poderiam quebrar a qualquer momento, meu irmão ficou irritado.
-Isso está quebrando você, te matando de dentro para fora! - sua voz era fria e sem vida, mas a raiva queimava através delas. - Conta para ela, Carlisle. Diga sobre o bebê. - ele disse como se a palavra fosse a maior blasfêmia dos séculos.
Meu pai olhou para Isabella que assentiu permitindo que ele falasse.
-O feto é incompatível com seu corpo. E não tem como desacelerar... O provável é que seu coração não aguente até a hora do parto.
-Então vou aguentar enquanto puder. - ela disse tentando conter as lágrimas. Seu rosto magro era algo muito triste de se ver.
-Existem situações que nem o nosso veneno pode reverter. - meu pai falou com pesar e ela assentiu não conseguindo resistir mais, começou a chorar. - Sinto muito.
-Tudo bem, Carlisle. Obrigada. - ela forçou uma boa expressão e olhou para Edward. Seu olhar tinha um leve desespero. - Me perdoe, me perdoe, amor.
-Não posso viver sem você. - ele se virou para ela.
-Vai ter uma parte de mim, Edward. Ele irá precisar de você. - implorou.
-Acha que sou capaz de amar isso se você estiver morta?! - ele estava fora de si. Por isso, saí do lado de Isabella e me aproximei dele.