18 - Novo Tratado.

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#DemoreiMasCheguei!!!!!!!!!!!!!!!!

Aqui está o último capítulo da segunda parte!!!! Tô emocionada por isso e ansiosa pela próxima etapa.

Me perdoem pela inadimplência de sumir, mas por favor tenham paciência comigo... Amo muito vocês!

Façam uma boa leitura!

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Se dois anos atrás me dissessem que a casa dos Cullen deixaria de ser tão monótona e silenciosa, que deixaríamos de nos isolar em nossos quartos para nos reunirmos na sala com grande alegria e que todos, sem nenhuma exceção, estariam satisfeitos com suas vidas e com suas conquistas, eu teria gargalhado de cada palavra dita. 

A chegada de Ayla apenas abrilhantou nossa felicidade ainda mais. Uma família completa, grande e feliz.

Quem apostaria nisso? Eu com certeza não o faria há dois anos.

Emmett e Rose viajaram no mesmo dia para o Brasil e buscaram minha sobrinha. Rosalie nos contara em detalhes que jamais sentira tal emoção e que sonhou com esse momento durante décadas, mas não havia nenhuma possibilidade de ver seu grande sonho vir a se tornar uma doce realidade. Ela e a criança tinham uma ligação incrível, algo não podia ser explicado assim como a minha ligação com Carlisle. Ambas mereciam uma a outra, eram almas que precisavam se encontrar. 

Ayla falava poucas em inglês quando chegou a nossa casa, no entanto em menos de uma semana falava fluentemente nossa língua e ainda nos ensinava alguns dialetos indígenas. E apesar de ser mais nova que Renesmee, era tão inteligente quanto. Seus cabelos loiros tinham cachos volumosos a deixavam com um ar angelical, seu sorriso meigo nos conquistou desde o primeiro dia. Ayla não teve nenhuma resistência a nos ter como sua família, era como se já estivesse esperando por nós, como se já soubesse que seria uma Cullen.

Tive um pouco de receio de que Nessie e Ayla tivessem algum tipo de desentendimento, e mesmo havendo um pouco de ciúmes às vezes, Nessie dizia que era mais velha e que cuidaria de Ayla que ainda era um bebê. Poderia descrever o relacionamento delas como algo bom e curioso, as duas crianças especiais se entendiam de uma maneira surreal. Obviamente, elas consumiam nossos dias com novas descobertas e perguntas sobre qualquer coisa que vissem na televisão.

Era inegável que eu acabei me tornando a tia favorita de ambas. Gostavam de ficar no meu quarto e pediam para que eu contasse histórias assustadoras. Isabella e Rosalie não queriam que eu o fizesse, mas não conseguiam dizer não às suas filhas. Além de histórias, elas gostavam de brincar com minhas roupas, maquiagens e sapatos e eu adorava fingir que estava irritada quando na verdade elas tinham toda liberdade com minhas coisas, afinal se algo fosse estragado era só comprar ou pintar, caso fosse a parede. Eu as amava de forma desesperadora, eram parte de mim e me ajudavam a lidar com o problema de que não poderia ser mãe. Elas me alimentavam com amor enquanto traziam um bálsamo para minhas feridas que jamais seriam curadas. 

E isso tudo havia acontecido em apenas uma semana.

Ontem à noite, quando Rosalie fora colocar Ayla para dormir, surgiu uma pergunta profunda e inocente. Me recordei de quando matei Judith e retornei para conversar com Carlisle. Ao invés de me julgar, e ele poderia ter feito isso, me ofereceu um lugar em sua família, me chamou de filha e me deu esperança. Fora naquele momento que me tornei filha dele, antes havia o sentimento, mas não havia a relação. Ayla não chamava Rosalie de 'mãe'. Era Rosalie ou Rose, assim como eu chamava 'Carlisle' antes daquele dia. Mesmo sendo claramente mãe e filha, havia uma pequena barreira entre elas. Mas isso não era um problema para Rosalie, o real problema era que ela chamava a Isabella, Alice e a mim de 'tia', chamava Jasper, Edward e Jacob de 'tio', meus pais de 'vovó' e 'vovô' e até havia chamado Emmett de 'pai' duas vezes, no entanto não saíra nada que referisse a Rosalie como sua mãe. 

Tênue - Livro VOnde histórias criam vida. Descubra agora