Capítulo 11

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Espero que gostem meninas!!!

Refúgio bufou com as batidas na porta, mas levantou mesmo assim e foi até ela, abriu e um lindo arranjo de flores foi ofertado a ela que agradeceu e o homem se foi. Ela sorriu e cheirou as flores, pegou o cartão e o abriu.

"Reconsidere e aceite a babá ou levamos nosso menino conosco. Preciso do nosso primeiro encontro!!!"

- Vai pensando que vai ser fácil senhor Ferrer!! - começou a rir e levou as flores para a cozinha e a colocou num jarro.

A porta novamente soou e ela respirou fundo parecia que o dia seria bem turbulento, ela abriu e deu de cara Julieta que chorava copiosamente com o rosto marcado e seu bebê nos braços.

- O que aconteceu? - a colocou para dentro de imediato.

- Eu preciso de ajuda!!! - falou com os olhos banhados em lágrimas. - Eu não posso voltar para aquela casa. - tossiu pela dor que sentia e sangue veio em sua boca.

Refúgio de imediato pegou o bebê de seus braços e a sentou no pequeno sofá que ali tinha, pegou o celular e ligou para a ambulância no mesmo momento em que muitos tiros foram ouvidos do lado de fora a fazendo se apavorar e olhar sua amiga desmaiada... O dia só melhorava e ela nem sabia o que fazer naquele momento... O desespero tomou conta dela e Edmundo veio do quarto chorando e se agarrou nela que estava abaixada no chão com o bebê nos braços.

- Que ixu mamãe? - falou apavorado e ela o segurou em seus braços e o bebê também chorava.

- Já vai passar amor. - beijou os cabelos dele e balançou o bebê em seus braços. - O que aprontou Julieta? - suspirou e a olhou sangrar na barriga se perguntando como iria sair dali com ela desmaiada e a primeira pessoa que veio em sua cabeça foi Dionísio e ela discou o numero dele.

- Ligando para dizer sim? - falou depois de atender com um enorme sorriso.

- Eu preciso que me ajude!!! - falou aflita e ele ficou de pé no mesmo momento ao ouvir o choro de Edmundo e um bebê.

- O que aconteceu?

- Eu não sei, mas minha amiga chegou aqui baleada e tem homens lá fora atirando... - ouviu mais um tiro e um grito.

- Saia dai agora Julieta... - a voz era grossa e cheia de raiva do lado de fora.

- Por favor... - ela falou em desespero com as crianças chorando.

- Saia dai Refúgio. - foi grosso.

- Eu não posso deixá-la aqui!!! - não iria mesmo deixá-la ali.

- Eu mando gente pra buscá-la, mas saia dai com essas crianças!!! - deu um berro com ela.

Refúgio tratou de levantar com os dois no braço e foi para o fundo da casa e olhou para ver se não tinha ninguém ali e com muito custo saiu da casa com os dois, Dionísio ainda estava na linha e ela segurava o celular para não derrubar, caminhou e saiu por um portão que dava na casa do vizinho. Dionísio com outro telefone pediu que seus homens fossem até lá e sua secretaria ligou para a policia, tudo estava correndo tão rápido que ele saiu de sua sala e foi direto para o elevador.

- Refúgio, me diga aonde vai se esconder que estou indo para te buscar!!! - estava tão nervoso e correu para seu carro. - Refúgio???

Refúgio caminhou o mais rápido possível sem olhar o telefone e quando se escondeu acalmando as crianças ela colocou o telefone no ouvido.

- Eles estão por perto... - falou com temor segurando o filho que estava em completo silencio porque ela tinha pedido.

- Onde está? - já dirigia rumo a casa dela.

A CONQUISTA - DYROnde histórias criam vida. Descubra agora