A CONQUISTA - DYR

Capitulo 13

Um beijo no coração e obrigada por serem maravilhosas sempre comigo!!!

Ele a deixou na porta e depois de um beijo foi para a empresa e ao chegar foi direto para a sala de reuniões e tudo que ali aconteceu o deixou ainda mais estressado. Foram mais de três horas de reunião e quando ele saiu da sala estava vermelho de raiva, foi direto para sua sala e ali deu uns quantos socos na parede sem se preocupar em machucar a mão.

- Maldito!!! - bufou.

O telefone tocou e ele atendeu e uma risada soou do outro lado da linha.

- Como se sente em perder o poder? - a voz grave do outro lado da linha o fez ficar com ainda mais raiva.

- Eu vou acabar com você e você sabe disso!!! - esbravejou.

- Isso é o que veremos querido irmão!!! - falou e encerrou a chamada.

Dionísio estava tão furioso que arrancou o telefone da mesa e o tacou na parede, aquele maldito não iria ficar com o poder de sua empresa. Ele tinha trabalhado duro para estar onde estava e Maurício não iria simplesmente chegar e assumir a presidência, estava tão inconformado que a respiração faltou e ele arrancou a gravata que usava e a secretaria entrou para ver o que estava acontecendo.

Ela o ajudou a sentar e deu água a ele que estava vermelho como se fosse enfartar e ela se preocupou querendo chamar o médico, mas ele não permitiu e respirando fundo tentou se acalmar. Pediu que ela chamasse seus advogados e ela assentiu saindo da sala mesmo achando que não era hora para ele falar com ninguém já que estava tão nervoso.

Dionísio levantou e foi até uma pequena estante no canto da sala e pegou uma bebida forte e a tomou em um único gole fazendo com que descesse rasgando por sua garganta e ali ficou a espera de seus advogados enquanto bufava seu ódio. Tinha que resolver aquela situação o quanto antes ou seria capaz de fazer uma loucura se o visse em sua frente novamente.

Já Refúgio em casa tratou de cuidar das crianças e ajudar sua amiga Dora a arrumar a casa, sabia que era muito trabalho para ela sozinha já que Dionísio não tinha contratado outra empregada para seu lugar. Logo ela a dispensou para que fosse para casa mais cedo e ela mesma se encarregou de cuidar do jantar.

Queria que quando ele chegasse em casa estivesse um ambiente calmo, ela sabia que ele estava com problema, mas não quis contar a ela e com um sorriso no rosto começou a preparar o jantar enquanto cuidava dos meninos. Edmundo já estava familiarizado com a casa e corria para todos os cantos enquanto o pequeno Matias estava dentro de um cesto que ela havia improvisado para sempre estar de olho nele e ele estava agitado com Edmundo brincando pra lá e pra cá fazendo Refúgio sorrir mais aliviada depois do susto.

(...)

NOITE...

Dionísio entrou em casa com uma cara nada boa, tinha passado horas com seus advogados tentando encontrar uma maneira de que seu irmão não tomasse conta da empresa, mas estava difícil conseguir uma saída para aquele problema e depois de se cansar daquela conversa toda decidiu ir para casa. Deixou suas coisas sobre a mesa que tinha ali na entrada e foi direto ao bar e se serviu de uma dose de tequila e a virou rapidamente, se serviu de outra e foi ao sofá, se sentou com sua cabeça longe, respirou fundo e deixou seu corpo relaxar ali naquele macio tecido.

Refúgio que tinha ouvido o barulho do carro desceu as escada em completo silencio e o encontrou ali jogado no sofá e entendeu que a coisa era mais seria do que ela imaginava. A passos lentos se aproximou por trás dele e deslizou as mãos por seu ombro descendo para seu peito e ele se assustou. Dionísio tinha se esquecido totalmente que não estava sozinho em casa e a olhou recebendo um beijo no rosto e um sorriso doce que o acalmou por um momento, ela era tão perfeita e carinhosa que ele podia sentir seu corpo todo tremer de amor.