Em uma lanchonete de Chicago
Sam Winchester
- Estão querendo dizer que aquilo no meu quarto era um demônio e um anjo chamado Castiel mandou vocês atrás de mim para me protegerem? -Ariel pergunta incrédula-
- É exatamente isso -Dean responde de maneira natural enquanto comia seu hambúrguer- Essa é a melhor carne do estado.
Olhei para Ariel que também devorava um X-bacon... parecia uma versão feminina do Dean comendo.
- Desculpa meus modos mas já tem três dias que eu não como nada além de batatinhas frita -Ariel diz como justificativa, acho que eu estava encarando sem perceber- olha, desculpa ofender mas eu estava pensando em procurar um psiquiatra... mas acho que quem está precisando de um é vocês -ela toma um pouco do seu refringente- isso não faz o mínimo sentido. É loucura!
- Onde arrumou isso? -Dean diz apontando para o pescoço de Ariel-
Foi só aí que reparei no cordão rústico de madeira que Ariel tinha no pescoço. Era algo muito simples; um círculo de madeira com algo esculpido no centro e era amarrado por um cordão preto que envolvia o pescoço da garota
- É um Símbolo Espiritual Betano... -digo desviando o olhar do cordão para Ariel- onde conseguiu?
- Estava pendurado no trinco da porta do meu quarto de hotel em Dallas. Alguém deve ter esquecido ou sei lá... achei bonito e comecei usar.
- Isso explica porque Castiel não consegue rastrear ela -Dean afirmou e apenas concordei com a cabeça- mas com certeza esse cordão não estava ali por acaso.
- Ariel, já disse que estamos aqui para ajudar. Conte pra gente oque tem acontecido com você nos últimos dias.
Ariel suspira pesado e pude ver algumas lágrimas surgindo em seus olhos. Ela respira fundo tentando conter o semblante triste, a garota bufa e dirige o olhar para mim... lindos olhos verdes.
- Naquela noite eu fiquei até mais tarde na faculdade preparando um trabalho. Quando voltei para a minha fraternidade a casa estava isolada e havia policiais e repórteres por toda parte. Minha colega de quarto havia sido morta mas não encontraram nada, nenhum sinal de arrombamento e ela sequer estava ferida, exceto seus olhos que haviam sido queimados...
- Charles estava nesse caso... -eu a interrompo e desvio o olhar para Dean- ele não encontrou nada mas da maneira que estava corpo, digo os olhos, provavelmente foi um anjo.
- Naquela madrugada mesmo eu voltei pra casa pois estava em estado de choque mas não encontrei minha mãe -Ariel continua- ela não atendeu o telefone nem respondeu minhas mensagens. Então quando eu acordei de manhã e ela não estava em casa fui para delegacia fazer uma queixa, foi quando a maior loucura aconteceu. O delegado não era o delegado, eu não sei explicar... ele... brilhava e seu rosto... foi tudo muito confuso. Ele tentou me prender na sala dele e foi quando um policial arrombou a porta e os dois começaram brigar. Foi a minha oportunidade de fugir e desde então eu me sinto perseguida por esses seres brilhantes.
- Deixa eu adivinhar: eles pararam de aparecer quando você encontrou cordão? -Dean perguntou-
Ariel segurou o cordão em sua mão enfocou pensativa por alguns instantes.
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Ariel
FantasiSam e Dean Winchester haviam acabado de evitar o apocalipse. Os irmãos apenas queriam voltar a caçar monstros como antes e ficaram bem longe das brigas entre céu e inferno. Mas a pedido de Castiel, os irmãos Winchester saem à procura de uma jovem e...