When Love Comes | Jikook [Finalizada]

9. Viagem a Busan

Hello, hello

Tô bem feliz que tive uma resposta positiva a fic. Muito obrigado moça, tô com soninho agr e não lembro seu user, mas muito obrigado. 

Boa leitura!
[Editado: 19.03.20]

4.252 palavras

*-*

Outubro 2015

Aeroportos.

Lugares que sempre considerei serem frios.

A atmosfera deles me dava sempre essa sensação, por mais que passássemos por diversos e em localidades totalmente diferentes.

Todas as milhares de pessoas que passam a trabalho, á curtição, esperando ou se despedindo de alguém todas seguem suas vidas, nada permanece ali e essa ausência de algo permanente me incomodava.

Se eu trabalhasse num aeroporto perderia a cabeça vendo toda aquela gente indo e vindo, contudo, não era essa sensação fria já tão conhecida que eu sentia ao pisar no aeroporto de Seoul novamente e a causa disso tinha nome e sobrenome:

Park Jimin.

Meu hyung estava estonteante com coturnos e calça preta, sendo essa rasgada nos joelhos, e uma camisa xadrez verde escura aberta sobre uma camisa branca. Nós podíamos muito bem fazer uma sessão de fotos na hora porque ele estava muito lindo e constatar isso me deixava bravo comigo mesmo.

Eu nunca tinha visto semanas se arrastarem tanto quanto ali. Quando eu tinha minha cabeça se enchendo de todo tipo de pensamentos com relação a ele.

Pensamentos os quais realmente achei, no começo, que fossem só uma consequência de estresse demasiado, minha mente confundindo coisas ou algo assim e que, dessa forma, eu só precisaria me acalmar para controlar tudo aquilo que andava rondando minha mente.

Mas não.

Meus sonhos com ele se tornaram mais incessantes.

Tudo que eu imaginava estava me afetando sem freios.

Perdi a conta do quanto tentei não atribuir valor as coisas que aconteciam, o modo como mexiam comigo, o jeito que meu coração cada vez mais perdia o compasso.

Mas, definitivamente tinha algo sério rolando comigo e estava indo além do meu controle.

Como a forma em que, quando nossa rotina não permitia que ficássemos os sete em conjunto durante todo o dia, mas que dava para comermos juntos, eu só sossegava depois de o ver entrar no recinto, estando radiante e comendo muito bem.

Como passei a fazer questão de o elogiar quando sozinhos, pois ele ficava envergonhado e começava a rir mandando eu parar com gracinhas.

Como seu cafuné se tornou praticamente minha segunda coisa favorita do mundo, pois o fazer rir seguia firme como a primeira.

Como meu hábito de o encarar se tornou obrigatoriamente parte da rotina, com direito a horários específicos, sendo estes quando ele estava praticando notas ou mexendo no celular.

Como mesmo ele sendo péssimo em jogos eu o chamava apenas para poder ter mais da sua companhia.

Como sentia apertos estranhos no peito quando o via interagindo com outras pessoas.

E em como nos ensaios eu mais o admirava dançando do que de fato aprendendo a coreografia nova, já que se tinha algo que eu não conseguia desconsiderar, era o quanto suas coxas me atraiam.