Capítulo 3.

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       Em Daegu, Sukhon passa mais uma noite em claro, preparando e treinando magias, sem perceber que já estava prestes á amanhecer. O mago tentava aperfeiçoar sua poção de camuflagem, já que sentiu ser perseguido novamente, mas antes decide fazer algumas pequenas poções, só para não se manter tão focado em apenas uma coisa e acabar deixando sua cabeça cheia demais. O homem joga dentro da sua tigela, que está acima de sua mesa, algumas coisas básicas: baba de dragão; pelos de filhote de raposa; garra de grifo; veneno de serpente... No meio da sua tentativa de distração, Suk sente que algo não tão bom pode acontecer se ele permanecer ali.  Sukhon pega sua mochila, enche de frascos com poções inacabadas e mais uma vez tenta fugir daquele lugar. As poções inacabadas não podem ser mexidas ou balançadas, caso contrário poderiam explodir, mesmo assim, Sukhon não poderia se deixar ser pego. Para o povo do seu clã, Sukhon havia cometido um crime imperdoável e a pena de morte era a única opção, mas esse não era o problema, por ter matado outros magos, Suk teria que ser torturado antes da morte e outros magos desejavam seu corpo para estudos. O homem havia escondido alguns segredos em seu corpo, segredos esses que se fossem descoberto pelos magos negros poderia colocar os seres mágicos a beira da extinção, rituais que tirariam todo o poder de um corpo mágico para outro. Suk, escondeu os segredos em seu corpo e selou com magia, pois se fossem descoberto o mundo humano também correria risco.Quando Sukhon coloca seus frascos dentro de uma mochila, alguém bate a porta gritando seu nome.

 _Vamos Sukhon, não adianta fugir ou mudar seu nome, sempre vamos te encontrar. -Sukhon não diz uma palavra, ele estava tentando ao máximo aproveitar o tempo preparando a porção e escondendo o cheiro do seu poder. 

_Se você não sair, eu vou entrar. -Disse Clark.

 Clark, era um bruxo que tinha obsessão por Sukhon, sua maior raiva foi porque o homem o rejeitou e agora deseja mata-lo. Naquele momento a porta é colocada para dentro com uma explosão no momento final da poção. Suk havia feito uma proteção sobre ele deixando cair a bolsa com os fracos inacabados, ocorrendo então uma explosão ainda maior arremessando-o pra longe. Sukhon abre lentamente seus olhos um pouco tonto e se ver preso. Clark  já o tinha colocado amarrado numa cadeira.

 _Por que isso Clark, éramos amigos e você me trai dessa maneira? -Diz Suk em voz alta, completamente emputecido.

 _Desculpe, mas nunca o vi como amigo, caro Suk.

_Diga-me oque quer e eu.. -Dizia Sukhon quando foi interrompido.

 _Você! É oque eu sempre quis mas agora? Veja onde me colocou. Sou obrigado a te matar. 

_Você não precisa fazer isso.

 _Silencio! - Clark grita batendo na cara de Sukhon fazendo com que o mesmo caia da cadeira. 

Sukhon era apaixonado por Clark, mas ele teve que fugir para que ele não fosse morto. As cordas não estavam tão apertadas e com facilidade Suk se soltou. Clark estava de costas falando quando Sukhon o chama e dá um soco certeiro no rosto dizendo.

_Isso é por ter me batido e isso é pelo tempo que não te vejo.

Ditou Sukhon, já tirando a camisa do Clark, que por sinal, parecia ainda mais belo. Seus olhos azuis pareciam brilhar ainda mais e seu corpo estava mais desenvolvido. Já não era criança como antes. O garoto do passado não estava presente em nenhum pedaço do corpo do novo homem. Os músculos dos seus braços pareciam saltar para fora de sua camisa social azul marinho. Não é sempre que se pode ver magos com roupas tão sociais e apertadas. Clark, empurra o mais velho, derrubando o mesmo no chão. Suk se assusta com a reação do rapaz e fica sentado, sem mover um dedo, até que é mais uma vez surpreendido. Walter se ajoelha no chão e engatinha até o homem sentado ali. Ao chegar próximo a ele, o rapaz deposita um beijo no canto da boca do mais velho, que continua sem se mover, até sentir as mãos do Clark, adentrarem sua calça. Clark puxa tudo, sem ao menos desabotoar e se depara com uma barraca em sua frente, completamente armada. O jovem não perde tempo e leva sua boca até o cacete avantajado do homem. O normal de se ver, é o menor fazer as vontades do maior, como seu escravo, mas Sukhon tenta quebrar essa regra e de alguma forma se desculpar com sua paixão do passado. Então, Suk tira as mãos do garoto do seu membro e junta elas as suas. Em uma fração de segundos as duas bocas se encaixaram, como duas perfeitas peças de um quebra-cabeça. O corpo quente um do outro se chocava. Suk, levou uma de suas mãos até a cabeça de Clark, afagando seus fios. O beijo era tão intenso que não iriam precisar de nenhuma palavra para se desculparem um com o outro. Ao separarem seus lábios, um fio de saliva ainda os conectavam, mas Suk não perdeu a oportunidade de botar seus longos dedos dentro da boca do garoto, os umedecendo e logo levando eles até o interior da calça moletom do garoto, que combinava perfeitamente com sua camisa social. Seu ânus agora "molhadinho", estava pronto para ser preenchido, mas Suk sabia que precisava retribuir o que havia ganhado. Então deitou sobre o chão gélido, o corpo quase nu do jovem e começou a depositar selares em seu pescoço, deixando marcas e descendo para seu peito, onde encontrou com a língua seu mamilo. Deixou nos dois uma leve mordida e voltou a descer ainda mais, deixando em cada perfeita curva daquele corpo, um beijo molhado. O membro do garoto marcava na sua calça moletom, até que foi despido pelo Suk, que jogou a calça por qualquer lugar do quarto e "abocanhou" o jovem. 

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