III - ITAN

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Não é a primeira vez que  esse valentão implica comigo. Por ser menor e mais frágil, ele sempre busca se impor. Como a Sabrina teve a coragem de transar com esse cara? Nunca irei entender...

- ITTAN ALBERTO! - Sabrina grita meu nome, mas estou longe o suficiente ao ponto de poder omitir que escutei algo. 

Por hoje já deu, Sabrina. Penso em minha consciência a caminho de meu carro. 

...

Hoje o calor esta exorbitante. A luz adentrando minha janela parece queimar o que vê no caminho. Tudo o que penso agora é em estar na praia bronzeando meu corpo, os homens de sunga...

Simon de sunga...

Mas o preço a se pagar é alto demais: Kevin. Ano passado ele mal percebeu minha presença naquela festa, a sorte era de ter sido o convidado penetra, pois tinha entrado recentemente na faculdade e meus veteranos na época, Sabria e o pessoal, obrigaram a ir.

Meus pensamentos são brutalmente cortados quando meu celular começa a tocar, não era o toque do Simon, então presumi ser de Sabrina, já que essas são as únicas pessoas a me ligar na vida. 

- Eu não vou, não adianta insistir! - Noite passada ela mandou zilhões de mensagem irritantes: "Itan, você vai amanhã na casa de praia?", "Itan, responde minha pergunta, seu merda!",  "Itan, estou sem paciência com você"... Frases do tipo.

- VOCÊ VAI SIM! SENÃO EU VOU NA SUA CASA ARRASTAR VOCÊ PARA ATÉ A FESTA COMIGO.

- Menos, Sabrina. - Desligo o telefone. Não tenho o que argumentar, tudo deve ser do jeito que ela estipula, estou cansado disso!

...

(Batida na janela)

Sou surpreendido com a vidraça da janela no quarto sendo quebrada. Levando de minha cama no mesmo instante afim de entender o que aconteceu.

- PENSOU QUE EU ESTAVA BLEFANDO, ITTAN ALBERTO?! - Uma voz feminina grita do outro lado da janela,  era impossível não reconhecer o dono: Sabrina. 

- DESCULPE POR ISSO, ITAN. PROMETO QUE VAMOS AJUDAR COM O REPARO. - Davi

Não fico conformado com a situação, ando em direção a janela e começo a gritar também:

- MAS QUE PORRA É ESSA? VOCÊ FICOU LOUCA DE VEZ SUA DESCONTROLADA? - no momento em que digo isso, uma nuvem negra surge encima da cabeça de Sabrina. 

- VAI DESCER AQUI AGORA OU QUER QUE EU SUBA ATÉ AI? 

- CALMA, JÁ ESTOU INDO!  - Moro no segundo andar de um prédio pequeno, sorte da sabrina, caso fosse mais acima ela nunca acertaria essa maldita pedra. 

No caminho me encontro com o recepcionista e explico a situação, estou por um fio aqui, ficou bem claro que em uma próxima não terá conversa. Tudo isso porque a Sabrina gritou meu nome completo. 

MALDITA!

- Por que não foi até meu apartamento conversar igual uma pessoa civilizada? - A nuvem continua a pairar...

- Você não atenderia nem o interfone, Itan.  - Simon sai do carro que esta parado em nossa frente dizendo.

- É itan, você sempre faz isso. - Agora foi a vez do Davi falar.

- Já esta pronto? Todos nós já estamos com tudo no carro. só falta você. - Sabrina diz isso apontando com o dedo as pranchas e cadeiras de praia encima do carro. 

- Eu não vou, quantas vezes terei de dizer isso?

Sabrina agora esta com mesma cara que fez ontem momentos antes de chutar as bolas de kevin. O medo começa a percorrer todo meu corpo.

- Calma Sabrina, vou conversar com ele. Davi, vai com Sabrina até o mercado comprar as coisas que Kevin pediu ontem. - Simon vem até meu lado e fica acenando para o Davi ir, fico paralisado. 

- Vai ficar ai fora? Eu ainda não sei qual é seu apartamento. - Simon já adentra no meu prédio sem mesmo saber se concordaria com isso...

- É  o numero 24... - Ele demonstra um sorriso lindo quando digo isso.

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15/05/2019

E ai, leitores. 

Obrigado por lerem essa minha historia, ainda estou aprendendo a melhorar minha escrita, desculpe quaisquer erros.

Caso esteja gostando curta e comente, ficarei honrado:) rs

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