Capítulo 05

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Capítulo 05

Segurando Ino pelas axilas, Gaara a levantou de seu colo e a colocou de volta no sofá. Queria tê-la sob seu corpo, se abrindo para ele, e de tal maneira que não precisasse se preocupar com ela caindo do sofá em um momento inoportuno de grande paixão.
Tateando às cegas pelo chão encontrou a calça do terno e procurou no bolso; sempre mantinha alguns preservativos ali, e agradecia pelo fato de ter se lembrado de repor o estoque depois da noite que passara com Ino.
Mantendo o olhar preso ao dela, seu rosto corado, o arfar dos seios despidos, rasgou o plástico da embalagem e se preparou para o sexo seguro.
Depois, com as costas de Ino contra um dos braços do sofá, e várias almofadas macias sob seu corpo delicado, ele fez com que entreabrisse as pernas e se postou no meio delas com firmeza. Se pudesse, manteria Ino assim para sempre, sem nunca se afastar do ninho quente entre suas coxas.
Seu cérebro turvado pela paixão ainda raciocinava que deveria ter saído da casa de Ino vinte minutos antes. Deveria ter esperado que ela voltasse sozinha do trabalho ou a encontrado na escola para lhe dar a notícia sobre o que o detetive que contratara havia descoberto a respeito de seu pai ainda estar vivo. Teria sido a coisa mais ajuizada e sensata a fazer.
Entretanto, não conseguira dar notícias tão importantes pelo telefone. E também não pudera apenas falar com ela e ir embora como teria sido o correto. Mas não adiantava chorar sobre o leite derramado, o que estava feito estava feito. E nesse minuto não podia deixá-la nem que cavalos selvagens o arrastassem.
Tendo ou não tomado a decisão errada, começara isso de novo e iria terminar de qualquer maneira.
Não que fazer amor com Ino outra vez fosse um sacrifício. Já estava tão excitado que poderia explodir.
Os dois se uniram do peito à pélvis, o órgão intumescido procurando pelo interior do corpo feminino que o aguardava, quente e úmido.
Porém Gaara não desejava terminar esse encontro tão depressa. Queria fazer com que o ato durasse e que as sensações fossem aumentando entre os dois, permanecendo pelo maior tempo possível.
Gaara a beijou, excitando-a com a língua entre seus lábios. Seus dedos acariciaram os cabelos sedosos, espalhando-os em volta do sofá como se fossem uma nuvem negra em um céu de tempestade.
Abandonando sua boca, trilhou um caminho de beijos rápidos e molhados pelo seu pescoço e pelos seios. As mãos de Ino agarravam suas costas como se fossem garras, de maneira frenética. Isso o deixava louco de desejo e o obrigava a se dominar ao máximo.
Pensou em segurá-la pelos pulsos a fim de impedir que as unhas de Ino raspassem suas costas de modo tão delicioso, e tratou de se dominar, contando até dez em três línguas diferentes... Bem devagar. Depois pensou em esportes e nos recentes negócios que fechara com Sasori para a Edifício Sabaku's. Qualquer coisa que o fizesse distrair a mente para não alcançar o clímax sexual antes mesmo de penetrar o corpo despido de Ino Yamanaka.
E já que Ino conseguia excitá-lo dessa maneira absurda, pretendia excitá-la do mesmo modo também.
Começou a saborear os seios dela como sempre fantasiara fazer no passado. Circulou a língua pelo mamilo de um, depois do outro, enquanto apertava a pele macia com os dedos.

— Gaara, por favor — Ino falou com voz fraca, quase um sussurro, fazendo-o se sentir poderoso.
Ela lhe pertencia, estava à sua mercê. Poderia fazer o que quisesse e Ino não tentaria impedi-lo.
Mas na verdade ele não queria fazer nada que não fosse compartilhado pelos dois.
Sem abandonar as carícias nos seios, deslizou a mão até o triângulo entre suas coxas, a fim de se assegurar de que ela se encontrava pronta para o ato. Sim, estava úmida e quente, e Gaara gemeu de desejo, cerrando os dentes para não atingir o clímax nesse mesmo instante.

— Vou penetrá-la agora — murmurou.

Não sabia se era um aviso ou uma promessa. Enfiou dois dedos no canal úmido, e sentiu que ela estremecia e se retorcia entre suspiros e gemidos de prazer.

— Sim, faça isso. — Ino arfou quase sem conseguir pronunciar as palavras. — Já está demorando demais.

Gaara começou a rir, mas parou em um gemido. Passou as pernas de Ino pela sua cintura, surpreso por perceber que ainda conseguia raciocinar.

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