1. Doll

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Olá, Monbebes!

Como vão? Voltei com mais uma fic do Monsta!

Espero que gostem e boa leitura!

෴ 


Mais um dia monótono. Francamente, eu já deveria ter me acostumado, mas ainda não consegui aceitar.

Apenas me levantei do sofá em que estava assistindo TV e um programa desinteressante. Calcei os sapatos na porta e fiz carinho no Pluplu - Plutão ou Pluplu (para os íntimos), era meu cachorro, meu único companheiro -, peguei as chaves e abri a porta.

- Eu já volto, se comporte! - ele latiu e abanou o rabo. Interações assim era o que me fazia pensar em como as pessoas achavam que eles não entendiam o que dizemos.

Sorri e sai do apartamento. Desci alguns andares e no elevador fui agradecendo por ter uma lojinha de conveniência na esquina da minha rua. Minhas pernas, acostumadas com um dos poucos que eu frequentava, se guiava sozinhas, mas hoje em especial, algo estava diferente.

Um voz grave e rouca me chamou a atenção. Havia um garoto, fazendo rap encostado na parede da loja. Sua voz, melodiosa, fez meus passos cessar e meus olhos se fecharem, fazendo meus ouvidos serem agraciados com sua bela voz. Assim como eu, havia outras pessoas ao redor do garoto, apreciando a arte, entretanto o garoto parecia despreocupado, mantinha seus olhos fechados e cantava os versos como se estivesse simplesmente respirando e quando terminou recebeu alguns palma, o fazendo abrir os olhos e sorrir fechado. O garoto que parecia um pouco mais novo do que eu - mas pelo horário que estava ali, com certeza já havia concluído o colégio -, carregava uma expressão um tanto surpresa, talvez não esperasse que fossem parar para ouvi-lo, eu sorri e desejei que ele pudesse investir na carreira e fazer rap para que alcançasse um público maior, com certeza merecido.

Meus pés novamente se moveram em direção à loja e teriam obtido sucesso se não fosse por um toque em meu ombro.

- Com licença. - a voz parecia a mesma do garoto que cantava porém um pouco mais aguda.

Suspirei antes de me virar, eu evitava falar com as pessoas, pois eu não gostaria de ser afetado - literalmente.

- Você estava me ouvindo, certo? Eu gostaria de perguntar algo. - ele continuou e sorriu para mim quando me virei.

- Ah, sim. Claro, pergunte. - respondi sorrindo fechado.

- Você, sei lá, acha que tenho talento para o rap? - ele perguntou um pouco sem graça.

- Sim! Você leva jeito.

- Você tem certeza? Não está mentindo?

Em seus olhos eu podia ver um brilho.

Mentindo? Eu não faria isso...

Eu não posso.

- Estou sendo sincero.

- Sério?! Oh, obrigado! Como se chama? - o garoto parecia entusiasmado.

- Chae Hyungwon e você?

- Im Changkyun! Prazer, Hyungwon!

Algo dentro de mim se sentiu incomodado com toda a felicidade que esse garoto transmitia, talvez porque eu não sabia o que é isto tenha muito tempo.

Apenas sorri para si.

- Prazer, Changkyun.

- Você mora por aqui?

- Naquele prédio logo ali. E você?

- Há duas ruas daqui! Espero que possamos nos esbarrar mais vezes! Obrigado, Hyungwon! - ele sorriu e estendeu sua mão.

Lies DollWhere stories live. Discover now