Benjamin vai a casa de Lilah

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Benjamin

Delilah me ligou depois que chegou em casa e encontrou com seu noivo. Devagar ela me contou como tinha sido a conversa entre os dois e a desconfiança. Por outro lado senti que ela estava chateada e leve ao mesmo tempo.

Dei um tempo para que ela pudesse refletir sobre o termino e no dia seguinte ela disse que estava mais calma.
A correria do dia não foi fácil para ela e não pudemos nos ver.
Fechei o consultório por volta das 20 horas e segui para casa, Jojô estava comigo e foi bom para ela e para os pacientes que acharam muito bom ter o carinho de um cachorro.
Assim que me sentei no sofá liguei para o celular de Delilah, assim que ela atendeu eu disse.

- Então como eu estava dizendo antes de desligar por que a minha paciente mirim chegou... é que... eu estou apaixonado por você. - disse e escutei sua risada gostosa do outro lado. - Chegou em casa e viu as flores?

- Flores, bombons e balões! - rimos juntos. - É para compensar o que estragou no Domingo. Agora me diz como foi seu dia no trabalho encarando seu agora atual ex.

- Isso foi... bom! - Respondi intrigado. - Não surtou, não pediu para voltar?

- Lilah! precisamos conversar.

- Eu também... - respirei fundo. - E acho que a Jojô também está com saudades.

- Muitas... me diz se eu vou até você ou você até a mim.

- lilah? - escutei a voz da Pâmella. - O jantar está pronto.

- Posso mesmo? - Fiquei feliz em saber. - tudo bem. vou comer alguma coisa e logo estarei aí. - sorri com a possibilidade de conhecer sua família. - Não me demoro.Me conte porque está ansiosa? - fui até a cozinha para preparar um macarrão estantaneo para mim. - Até mais, meu anjo! - Desliguei e taquei o macarrão dentro da água, era só três minutos e estaria pronto.

 Depois de comer o tal macarrão horrivel, coloquei ração e água para Jojô que estava apagada na sua poltrona, peguei meu casaco e pedi um UBER pelo aplicativo.
Dez minutos depois estava indo para Easton, bairro nobre.
Paguei pela corrida assim que chegamos ao endereço, e fiquei lá parado, olhando para a entrada da casa, não sei se estava pronto para bater na porta.
Peguei o telefone e digitei para Lilah.

[ ESTOU NA PORTA. VAMOS MUDAR UM POUCO OS PLANOS. EU ESTOU ANSIOSO E NERVOSO. ME DIZ QUAL É A JANELA DO SEU QUARTO.]

[ VAMOS. QUAL É A SUA JANELA. VOU DAR DE ROMEU ]

Dei risada comigo mesmo, mas eu era assim, tímido. Desliguei e segui para a lateral da casa. contando as janelas e vi a luz da terceira janela se acender.

Olhei para ver aonde eu teria que me apoiar e escalei até a janela, Lilah estava me esperando, sorriso encantador no rosto.
Coloquei a mão no bolso e tirei uma rosa vermelha, coloquei entre os dentes e subi o restante da parede.
Tirei a rosa da boca e a ofereci assim que me debrucei na janela.

- Minha julieta! - Disse baixo.

- Me desculpa... não é covardia... - disse entrando pela janela, a tomei em meus braços e a beijei. - Eu sou um cara tímido!

- Tudo bem! - ela deu de ombros. - Você quer comer alguma coisa?

- Desde que não seja macarrão com queijo. - A abracei forte escondendo meu rosto em seus cabelos.

- Comida de verdade. - falei a soltando.

Assim que ela saiu, dei uma volta pelo quarto, olhei os livros que ela gostava de ler, sua escrivaninha, ela tinha até um móvel arquivo. tudo muito organizado. Até me lembrava um pouco da minha mãe.
Lilah entrou quarto no com uma bandeja e uma garrafa de vinho do Porto.

MEU TERAPEUTAOnde histórias criam vida. Descubra agora