MEU TERAPEUTA

Viagem deliciosa

Delilah

Aquele passeio com Ben foi uma delícia e eu admirei a paisagem rural de Montana e as montanhas rochosas,além das matas frondosas que ladeavam as estradas. Era um lugar verdadeiramente lindo e combinamos de visitar o Park Nacional de Yellowstone e ver os seus gingers antes de voltar para Chicago.

Estávamos no fim do nosso passeio, eu saboreava um delicioso capuccino gelado, enquanto Ben se deliciava com um sorvete quente.

- Você consegue pensar em nós dois juntos no futuro? - indaguei fitando seu rosto e prestando atenção as suas reações.

- Claro que consigo. - Ele me olhou arteiro ficando de frente para mim. - Vejo dois filhos, o menino a minha cara e a menina a sua.

- Que delícia! - sorri pra ele e tomei sua mão num beijo suave. - Você tem certeza disso?

- Toda a certeza do mundo. - Ben segurou firme a minha cintura e me tombou para o lado, sua boca invadiu a minha num beijo apaixonado. - Acredita agora?

- Não duvidaria nem por um minuto. - sorri pra ele. - Eu também quero ficar com você para o resto da minha vida, tanto que... Eu acho... - engoli em seco sem saber como continuar.

- Acha?! - ele ergueu uma das sobrancelhas e olhou para a minha barriga.

- Eu acho que devíamos casar! - soltei de uma vez. - Tipo... Logo!

- Agora?! - Ele segurou as minhas mãos e sorriu. - Vai ter que me hospedar na sua casa até a nossa ficar pronta.

- Ou podemos comprar móveis rústicos e mudar logo.

- Podemos ver isso assim que voltarmos... Mas agora estamos num meio de uma decisão... Casar agora... E pra isso precisamos de aliança. - Ele me puxou para a rua de comércio.

Parecíamos dois bobos correndo para achar uma joalheria.

- Então você quer mesmo casar comigo? - sorri encantada.

- É o que eu mais desejo. Só não sei como vai ser a reação de seus pais quanto a isso.

- Deixe que eu me preocupe com meus pais.

Benjamin sorriu e entramos em uma joalheria.

- Preciso de um par de alianças... Essa jovem encantadora me pediu em casamento. - Ben já foi direto.

A vendedora olhou para mim surpresa e abriu um largo sorriso.

- Meus parabéns!

- Precisarmos também de um par de algemas. Vai que ele foge! - sorri.

A vendedora gargalhou e Benjamim levantou as mãos em rendição.

- Nem vou ousar a fazer algo assim!

Sorri e o abracei.

- Ele é bonito demais pra deixar por aí dando bandeira.

- Eu tenho essas aqui... - Ela colocou um quadro cheio de alianças. - Terão que ver qual delas cabem em seus dedos, pois geralmente são mandadas para confecção se não tem o número correto.

- Temos muita pressa! - sorri e me engracei por um par de alianças com o símbolo do infinito em Ouro Branco.

- Essas são tão lindas, Bem!

- Vamos ver se cabe a minha... - Ele pegou e enfiou no dedo. - Apertado, mas cabe... e a sua?

A aliança deslizou pelo meu dedo e eu sorri para ele.

- Viu como ficou lindo, Ben?

Depois mandamos ajustar a sua

- perfeito... - Ele tentou tirar a dele, torceu a boca e disse a vendedora. - Terei que sair daqui casado.

- Sem problemas... - Ela riu guardando o estojo. - Vão leva-las?

- Agora vamos! - Bem analisava a sua mão com a aliança.

- Essa aliança vai ter de sair daí pra gravar o meu nome nela, Benjamin Flynn!

- Espere... eu tiro. - A vendedora apanhou um linha e passou a enrolar no dedo de Benjamim, e a aliança saiu com facilidade. - Prontinho. Vou pedir para gravar e já entrego a vocês. se quiserem dar uma volta na cidade, em uma hora estará pronta.

- Isso nos dá o tempo exato para ir ao cartório. - Bem me deu o braço para sairmos.

- Não acredito que vamos sair de Montana casados! - sorri e o enlacei pelo pescoço.

- Foi ideia sua... - Benjamin me tirou do chão rodopiando comigo em seus braços.

- Você não está feliz com isso? Ah, meu Deus! Eu estou pressionando você, é isso?

- Estou adorando... Eu quero muito isso. - Ele apanhou a minha mão, olhou para a praça e me olhou sorrindo. - Vamos procurar o cartório... e quero um vestido lindo de noiva como se fosse de festa... vamso aparecer prontos para o aniversário da minha avó... esse será o nosso baile de casamento. - Benjamin me deu um beijo e corremos pela praça para achar o cartório.

- Eu amo você, Benjamin! - sorri e o beijei apaixonada.

- Eu também te amo, Delilah! - E mais uma vez nos beijamos.

Parados em frente ao cartório, Benjamin apontou para a placa e perguntou para mim com os olhos se era isso mesmo que eu queria, dizem com a cabeça e entramos.

- Está pronto pra ter essa chata como esposa?

- Estou. - olhamos para a atendente. - Queremos nos casar.

- Hoje ainda se possível! - Lilah completou.