Marcus o levou até a delegacia, kan parecia meio acanhado, em meio a imensidão de homens de farda, ''sente-se aqui'' disse Marcus levando kan até uma cadeira de seu escritório
- Eu vou conversar com meu superior, e já volto, quer bolachas, café alguma coisa?
kandorh apenas balança a cabeça dizendo que não "ok" reponde Marcus fechando a porta,'' ei Beth tem um garoto na minha sala tem como você dar uma olhada nele enquanto eu não volto?''
Beth-claro docinho pode deixar- respondeu Beth a estagiaria que tinha cabelos ruivos e aparentava ser meio gordinha, sempre que alguém a via ela estava mascando chicletes.
Marcus chega a porta onde está escrito "coronel James" e bate duas vezes na porta escuta uma voz grossa e estridente lá de dentro dizendo ''pode entrar Marcus, Marcus adentra a sala dizendo "com licença senhor''
coronel James- fique à vontade Marcus, sente-se
-Obrigado- responde Marcus, tirando seu paletó e o pendurando no guarda casacos da sala.
ele se senta em uma cadeira de madeira que fica em frente a mesa do coronel, um chamativo da sala era o enorme quadro com a foto de coronel James que ficava logo atrás de sua mesa, a foto de um homem de 45 anos, com cabelos grisalhos e ostentando várias medalhas em seu peito.
-Gostou da foto filho?
-ahn sim ficou muito bonita coronel
- Eu mandei colocar recentemente, ah eu lembro de ganhar cada medalha dessa, mas deixando a nostalgia de lado o que traz você aqui?
Marcus- eu estou envolvido em um novo caso, a mãe do garoto se suicidou encontramos ele junto do corpo banhado no sangue dela, deixei ele na minha sala, mas já deve estra sendo interrogado.
coronel James- entendo, tem certeza de que foi suicídio?
Marcus- tudo aponta que sim, o garoto parecia amar muito a mãe, a arma estava na mão dela, e ele não queria se afastar do corpo, não tinha sinais ou indícios de luta corporal, tudo indica suicídio.
coronel James- pois bem, qual a idade do garoto?
marcus-12 senhor...
coronel James- bem só nos resta achar um responsável legal por ele, caso não tenha, vai ser levado a aquele orfanato e o que podemos fazer.
Marcus- sim senhor- respondeu Marcus com um tom de voz baixo se levantando da cadeira.
o coronel não pode deixar de notar o semblante triste de Marcus em seus olhos e disse.
- esse garoto trouxe seu passado atona novamente não foi?- Marcus permaneceu quieto então o coronel continuou- eu te achei aquela noite lembro que foi um dia como este, você sabe que aquele orfanato e um bom lugar para você, ele vai ficar bem.
Marcus- sim senhor- respondeu Marcus se retirando da sala.
ao sair da sala ele se dirigiu a sua sala, mas nem kandorh ou Beth estavam lá, então imaginou que poderiam estar na sala do interrogatório, ao chegar lá se deparou com Beth assistindo o interrogatório através do vidro especial.
-E ai como estamos nos saindo?
-aí docinho ta me dando uma peninha dele, ele parecia gostar muito da mãe.
-tem registro de parentes ou alguém que possa ficar responsável por ele?
-Parece que o pai fugiu a uns meses, ele não tem avôs e apenas um tio, mas segundo nossos registros consta que ele está preso por tráfico de drogas.
-ótimo..., sem nenhum parente ou responsável nossa única alternativa e... mandar o garoto pra um orfanato.
- Coitadinho dele, perder a mãe e ser mandado de repente pra um local onde não conhece ninguém, nem posso imaginar como está se sentindo agora,
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shinikibõ
Paranormalconta a historia da vida de Kandorh uma criança que desenvolve a capacidade de ver espíritos, e como ele se acostuma com tais habilidades tentando sobreviver em meio a podridão do mundo humano, nesta historia ele tenta descobrir quem e o verdadeir...