Capítulo 5: Laços

8 0 0
                                    

  Marcus o levou até a delegacia, kan parecia meio acanhado, em meio a imensidão de homens de farda, ''sente-se aqui'' disse Marcus levando kan até uma cadeira de seu escritório

- Eu vou conversar com meu superior, e já volto, quer bolachas, café alguma coisa?

kandorh apenas balança a cabeça dizendo que não "ok" reponde Marcus fechando a porta,'' ei Beth tem um garoto na minha sala tem como você dar uma olhada nele enquanto eu não volto?''

Beth-claro docinho pode deixar- respondeu Beth a estagiaria que tinha cabelos ruivos e aparentava ser meio gordinha, sempre que alguém a via ela estava mascando chicletes.

Marcus chega a porta onde está escrito "coronel James" e bate duas vezes na porta escuta uma voz grossa e estridente lá de dentro dizendo ''pode entrar Marcus, Marcus adentra a sala dizendo "com licença senhor''

coronel James- fique à vontade Marcus, sente-se

-Obrigado- responde Marcus, tirando seu paletó e o pendurando no guarda casacos da sala.

ele se senta em uma cadeira de madeira que fica em frente a mesa do coronel, um chamativo da sala era o enorme quadro com a foto de coronel James que ficava logo atrás de sua mesa, a foto de um homem de 45 anos, com cabelos grisalhos e ostentando várias medalhas em seu peito.

-Gostou da foto filho?

-ahn sim ficou muito bonita coronel

- Eu mandei colocar recentemente, ah eu lembro de ganhar cada medalha dessa, mas deixando a nostalgia de lado o que traz você aqui?

Marcus- eu estou envolvido em um novo caso, a mãe do garoto se suicidou encontramos ele junto do corpo banhado no sangue dela, deixei ele na minha sala, mas já deve estra sendo interrogado.

coronel James- entendo, tem certeza de que foi suicídio?

Marcus- tudo aponta que sim, o garoto parecia amar muito a mãe, a arma estava na mão dela, e ele não queria se afastar do corpo, não tinha sinais ou indícios de luta corporal, tudo indica suicídio.

coronel James- pois bem, qual a idade do garoto?

marcus-12 senhor...

coronel James- bem só nos resta achar um responsável legal por ele, caso não tenha, vai ser levado a aquele orfanato e o que podemos fazer.

Marcus- sim senhor- respondeu Marcus com um tom de voz baixo se levantando da cadeira.

o coronel não pode deixar de notar o semblante triste de Marcus em seus olhos e disse.

- esse garoto trouxe seu passado atona novamente não foi?- Marcus permaneceu quieto então o coronel continuou- eu te achei aquela noite lembro que foi um dia como este, você sabe que aquele orfanato e um bom lugar para você, ele vai ficar bem.

Marcus- sim senhor- respondeu Marcus se retirando da sala.

ao sair da sala ele se dirigiu a sua sala, mas nem kandorh ou Beth estavam lá, então imaginou que poderiam estar na sala do interrogatório, ao chegar lá se deparou com Beth assistindo o interrogatório através do vidro especial.

-E ai como estamos nos saindo?

-aí docinho ta me dando uma peninha dele, ele parecia gostar muito da mãe.

-tem registro de parentes ou alguém que possa ficar responsável por ele?

-Parece que o pai fugiu a uns meses, ele não tem avôs e apenas um tio, mas segundo nossos registros consta que ele está preso por tráfico de drogas.

-ótimo..., sem nenhum parente ou responsável nossa única alternativa e... mandar o garoto pra um orfanato.

- Coitadinho dele, perder a mãe e ser mandado de repente pra um local onde não conhece ninguém, nem posso imaginar como está se sentindo agora,

shinikibõWhere stories live. Discover now