Blood moon; Jungkook

Nineteen

O beijo foi se tornando cada vez mais quente, minhas mãos passeavam pelo seu corpo e as suas, pelo meu rosto.

- Ali... - Ele tenta dizer, mas lhe beijo novamente.

Agora eu já não estava mas com a minha própria consciência, nossos corpos dançavam uma música juntos, um ritmo inexplicável.

- Alice, não... Você pode se machucar - Ele diz depois de me afastar.

- Por que me machucar? - Pergunto, enquanto me acalmo.

- Você não entenderia...

- Experimenta, me conte - Digo.

- Alice, eu não posso, mas, prefiro ouvir suas teorias - Ele responde rindo.

- De novo?

- Tenho esperanças, que um dia você descubra.

- Bom, eu tenho uma suposição. Uma real teoria. - Agora que nossas mãos estavam coladas, eu podia claramente sentir o frio que corria em suas veias.

- Qual? - Ele pergunta intrigante.

- Bom, eu não sei se foi um sonho ou não... Mas lembro de ir para um biblioteca, na qual eu acabei procurando sobre coisas místicas. Bom, o vendedor parecia realmente bem intrigante, até mais que você, eu diria. - Confessei

- E?

- Achei sobre vampiros, fadas, duendes e até bruxos. Desconsiderei todos.

- E?

- Mas, você claramente não é humano.

Esperei ansiosa, ele negar minha afirmação e dizer que era. Nada. Nada além de mais perguntas da minha parte. Sorri, sabendo que ele tinha finalmente sido sincero em algo.

- Escutei mais lendas sobre vampiros na aula de história.

- E imediatamente pensou em mim?

- Bom, não na hora.

- O que você fez depois?

- Pesquisei mais.

- E isso a convenceu?

- Não. Nada de encaixava, então...

- O que?

- Conclui que não importava.

- Não importava?

- Não. Mas chuto vampiro, estou certa?

- E isso importa? - Ele demonstrava irritação.

- Não... Mas estou curiosa.

- Está curiosa com o que?

- Quantos anos você tem? - Pergunto esperando que ele continue sincero.

- 17 - Sua voz era suave.

- E há quanto tempo tem 17 anos?

- Há algum tempo - Admitiu ele por fim.

E finalmente eu tinha as minhas respostas.

- Nao ria, mas como pode andar durante o dia?

- Mito.

- Dormir em caixões?

- Mito. Não posso dormir.

- Nunca?

- Nunca - Ele sorri por fim.

Fico meio pensativa ainda.

Eu finalmente sabia o seu segredo.