"— Isso é loucura, senhor Stark. — Jarvis falou enquanto deixava uma bandeja de café da manhã sobre o balcão.
— Jarvis! — largou o que estava fazendo e gritou. — Devemos isso a Peggy.
Quando ele foi considerado um traidor dos EUA, Carter fez o possível e o impossível para provar sua inocência. E com isso, Howard se sente no dever de recompensá-la.
— Creio que a senhorita Carter…
— A senhorita Carter, o que? — Peggy entrou na sala com um olhar desconfiado — O que você está aprontando, Howard?
— Estou trabalhando em uma coisa… — sorriu — uma coisa que pode trazer o Capitão de volta.
— Howard — fechou os olhos e balançou a cabeça negativamente — ele se foi.
— Vai dar certo, Peg. Eu sei que vai! — falou entusiasmado — Eu vou voltar no tempo para buscá-lo.
— O que? — Jarvis e Carter falaram em uníssono.
— Eu criei uma máquina que é capaz de fazer alguém viajar no tempo.
— Howard, por favor — ainda era doloroso falar sobre isso, e ver seu melhor amigo criando expectativas vazias, a deixava cada vez mais abalada.
— Me dê uma chance! — pediu em tom de ordem.
— Tudo bem. Porém, não é você que vai viajar e sim EU.
— Peg…
— Sem discussão. Se você não aceitar, entrego você para o governo e invento algo que lhe faça passar a vida na cadeia.
— Tudo bem… — cedeu, não só pela ameaça. — Existem riscos, muitos riscos.
— Não importa!
Steve Rogers sempre será o amor da vida dela. "
Peggy fitava o teto enquanto pensava no que estava acontecendo. Ela não faz ideia de quem seja Steve Rogers, mas ainda assim, confiou a vida a ele. A quase três dias ela estava na casa dele, vivendo e compadecendo da mesma rotina. Steve tentava sempre ajuda-la a lembrar-se das coisas, mas infelizmente seus esforços não estavam surtindo efeito.
Aprendeu coisas novas e com isso, estava se situando melhor a atualidade.
Levantou-se da cama e colocou o roupão. Ouviu uma música lenta tocando na sala e, inconscientemente, sorriu ao ouvi-la. Aquilo significa algo para ela.
Assim que abriu a porta, avistou Steve com uma roupa social vulgo um terno. E sorriu novamente.
— Você vai a algum lugar? — começou a caminhar lentamente em sua direção.
— Na verdade… — tirou uma flor de trás das costas.
— O que está acontecendo? — perguntou com um sorriso bobo instalado no rosto.
— Decidi fazer algo que, talvez, faça suas memórias voltarem.
— E o que seria? — indagou curiosa.
— Me concede a honra de convidá-la para uma dança?
A palavra "dança" fez ela se lembrar de tudo. Mas, a memória que dominou foi:
“ — Responda. É o capitão Rogers.
— Steve, é você? Tudo bem com você?
— O Schmidt está morto.