A noite

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È mais um dia na minha rotina , sai correndo de casa para pegar o ônibus para ir ao meu trabalho no hotel , sou arrumadeira ,minha função lá é arrumar os quartos, limpeza essas coisas.

Não fico me lamentando pelo que não tive ,prefiro agradecer pelas coisas que tivesse em minha vida ,o carinho daquela freira que cuidava do orfanado, a madre Rosa ,ela me deu muito carinho e amor  .Pensei vendo o ônibus parar no ponto em que eu ia  descer para começar mais um dia de luta  na batalha diária para pagar as contas no final do mês .

Vida de pobre é assim a gente tem que matar um leão por dia ,mas wu nunca desanimo .Pensei entrando no hotel pela area dos funcionários e colocando meu tradicional uniforme azul .

Sou  Henry Nascer Delano  e esse é meu mundo. Pensei entrando naquele carro luxuoso, após deixar o aeroporto ,tinha acabado de chegar a cidade ,estava entediado tivera uma noite péssima, graças às reclamações da última amante que tinha arrumado Denise que era uma modelo famosa e  voluntariosa que surtou ao ser dispensada por ele ,era sempre assim se cansava logo de suas conquistas, nunca foi fisgado por mulher nenhuma. Pensou vendo o carro parar em frente daquele hotel de luxo   que cinco estrelas, em que ficaria hospedado.

Seria bom ficar longe dos olhos controladores da mãe e das pressões do avô para que ele se casa-se ,mas era um solteirão  convicto aos 30 anos recém completados.
Enquanto isto no luxuoso hotel .
Miranda  estava arrumando  aquele quarto  que era tão espaçoso que com certeza era maior do que a sua casa. Pensou ajeitando a colcha que estava sobre a enorme cama.
Deixei tudo arrumado e sai  aquele quarto indo para o próximo. Este era o meu trabalho e era feliz por ter o meu salário e conseguir me manter sozinha sem  ajuda de ninguém ,cresci em um orfanato sem conhecer os meus pais ,a única amiga que tenho é a Belinha que trabalha na recepção do hotel ,foi ela quem me arrumou esse emprego. 

No final da tarde 
Como tinha acabado o meu turno, peguei minhas coisas e troquei de roupa para ir para a casa ,cansada depois demais um dia cansativo de trabalho, peguei duas conduções para chegar onde morava com os pés doendo.
No hotel Henry tomava o seu drink quando sem querer se viu lembrando da arrumadeira que encontrou no corredor do hotel ,a menina ficou toda aflita quando esbarrou nele na certa pensando que ia levar uma chamada ,mas ele não fez nada ,apenas olhou no crachá dela e descobriu que ela se chamava Miranda ,o que estava acontecendo com ele era ficar todo atraído por uma reles arrumadeira que ela de outro nível social não entendeu aquela desejo súbito  pela mulher que nem estava atraente usando aquele uniforme azul com toca nos cabelos. Pensou decidindo cair na noite para encontrar alguém interessante, seu melhor amigo era dono de uma das casas noturnas mais concorridas da cidade e o tinha convidado para conhecer o local porque não, suas reuniões eram apenas a partir do meio dia no dia seguinte . Pensou indo tomar um banho para se vestir.
Eu estava em casa estudando pelo computador estava fazendo supletivo ,sempre me lamentei por não ter podido continuar os meus estudos logo que deixei aquele lugar que foi meu lar pela vida toda aos dezoitos anos, me vi sozinha tendo que me vira e então arrumei um cômodo para morar    desde então tenho me mantido assim ,sou sozinha minha única amiga é a Belinha.
Estava deitada em meu sofá quando ela ligou me intimando a ir com ela a uma boate da moda ,não gosto desse tipo de lugar aleguei que não tinha roupa ,mas ela disse que ia me emprestar um vestido e me arrumar, sem ter como recusar acabei aceitando, ela era namorada de um cara  que trabalhava  na tal casa e  tinha dado os ingressos para irmos.
Tomei um banho e assim que ela chegou começou a me maquiar quando me olhei no espelho com aquele vestido não acreditei estava linda nem parecia eu. Pensei me olhando no espelho.

— Amiga vai causar essa noite, porque você está linda. Belinha falou.
— Você também está muito bem. Falei pegando a bolsinha que ela tinha me emprestado.
e  juntas fomos para a tal boate.
Nossa tinha tanta gente, mas no meio daquela multidão meus olhos encontraram com os daquele desconhecido e tive a sensação de ja tê-lo  visto antes a, Belinha me deixou na mesa e foi dançar com o namorado dela ,fiquei ouvindo a música quando vi ele se aproximando e dizendo.
— Esta sozinha?
— Com uns amigos, eles estão dançando na pista. Falei toda tímida já que não costumava a sair.
— E você não quer dançar? Ele perguntou levantando a voz para ser ouvido.
Mesmo sabendo que era uma loucura ir dançar com aquele desconhecido  fui e na pista ele perguntou com os lábios quase encostados na minha orelha.
— Qual seu nome?
— Miranda Góis e você? Perguntei tentando manter uma distancia dele 
— Henry Nascer Delano . Ele respondeu.
— Um com esse nome deve ser descendente de alemães. Comentei vendo o quando os olhos dele eram lindos e tão azuis.
— Na verdade meio árabe da família da minha mãe e alemão do meu pai. Ele respondeu.
Não sei  era como se eu já o conhecesse a muito tempo, foi por isto que aceitei o convite dele para deixar a boate.
No estacionamento ele pegou o carro e me levou para um barzinho onde era menos  barulhento e assim podermos conversar.
— Fico curioso, o que faz da vida? Ele quis saber após pedir duas bebidas.
— Sou camareira do hotel Rithiz . Respondi sem jeito, pois já tinha percebido que ele era de um poder aquisitivo mais alto ,ou seja rico e eu era só uma pobretona, o que um homem assim podia estar querendo comigo. Pensei dizendo.
— Você  ainda não me falou o que faz da vida? Falei para tentar ficar mais calma estava intranquila por estar ali com ele .
— Sou empresário. Respondeu mudando de assunto .
— É casado? Logo perguntei  curiosa ,odiaria  me envolver com alguém  comprometido.
— Eu nunca me casei. Ele respondeu.
Aliais  Miranda estou hospedado no hotel em que você trabalha. Ele revelou que a tinha visto naquela tarde no corredor .
— E se lembrou de mim? Perguntei olhando para ele.
— Como iria esquecer uma mulher linda feito você. Ele falou todo sedutor olhando para ela.
— Assim me deixa sem graça. Falei olhando para ele.
— É tímida? Ele perguntou com aquela voz sexy .
— Um pouco. Falei sem jeito olhando para ele.
— Não fique, sabe que parece estranho acabamos de nos conhecer e é como se já a conhecesse faz tempo. Ele falou segurando a mão dela.
— Também sinto o mesmo. Respondi afastando as minhas mãos das dele.
— Que bom. Ele respondeu fazendo sinal para o garçom e pediu a conta.
No carro ele me beijou pela primeira vez senti meu coração batendo feito louco, era tão intenso sentir o gosto dos lábios dele, a verdade é que nunca fui beijada assim.
Que homem era esta este, pensei nos braços dele..............

Historia nova  daquelas que faz perder o fôlego onde tem um homem arrogante e uma mulher negra que vão ter suas vidas ligadas por um encontro   espero que gostem comentem e deixem votos beijos 

Prisioneira do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora