— Amiga o que está fazendo aqui? Belinda perguntou ao vê-la em sua porta.
Não me faz nenhum pergunta agora ,só me deixa ficar essa noite. Ela falou e depois começou a chorar.Belinda a abraçou procurando entender o momento e disse.
— Pode ficar no quarto da Duda, ela está viajando. Ela falou se referindo a moça com quem dividia o apartamento.
— Obrigada, amanhã penso no que vou fazer. Ela falou.
— Venha ,vou te mostrar o quarto. Belinda falou preocupada com a amiga.
Sabia desde o início que a amiga ia sofrer com aquele ogro arrogante do tal Henry, Miranda era ingênua demais para ele ,afinal a amiga cresceu em um orfanato sendo criada pelas freiras, não tinha a malícia das mulheres com quem ele estava acostumado a se relacionar. Ela pensou pegando roupa de cama limpa no armário e entregando para ela.
— Obrigado Belinda. Falei vendo caminhando até a porta.
Assim que ela a fechou me deitei naquela cama e comecei a chorar, sabendo que não podia mais continuar pensando nele que me descartou de uma maneira cruel e fria e ainda queria continuar me bancando ,a verdade é que ele não faz ideia de quanto tudo aquilo me ofendeu e machucou.
Fui uma burra, ingênua em não ver quem ele era na verdade ,aquele homem nunca vai me amar ,aliás não sei se quer se tem um coração batendo em seu peito.Henry voltou para a cobertura e foi até o bar ,não queria pensar e sim esquecer, então preparou um uísque puro e bebeu.
Droga porque tinha que gostar tanto daquela mulher, com ela devia ser como era com as outras. Pensou sentando-se no chão com a garrafa na mão.
No dia seguinte
Miranda acordou cedo e disse.
— Não trouxe nada do que ele me deu e agora fiquei sem nada para vestir. Ela falou tomando seu café da manhã.
— Eu guardei suas roupas antigas ,não sei acho que foi uma intuição que ia precisar delas ,quando me pediu para doa-las ,estão em uma caixa em cima do meu armário é só lavar tudo na máquina de lavar roupas.
— Amiga você me salvou agora. Miranda falou.
— Se cuida ,preciso ir para o trabalho. Belinda falou pegando sua bolsa.
— Se souber de algum emprego no hotel você me fala. Ela pediu.
— Claro que sim beijos. Belinda falou saindo.Em Porto Alegre Bither estava usando a academia de casa ,ja tinha tentado ligar para o filho várias vezes e nada.
Claro que ele deve ter ido atrás daquela negra, nunca tinha visto o filho agir assim ,só podia concluir que ele estivesse apaixonado, e aquilo a deixava furiosa ,porque sabia que aquela criatura não estaria nunca a altura do seu filho.
Imagine ter que aceitar como nora uma pobretona, sem cultura e ainda por cima negra.
Quando deixou a academia ela encontrou o pai que disse.
— Filha alguma notícia do Henry?
— Pelo que o piloto do jatinho me falou ,ele está na capital papai. Bither falou.
— Aposto que ele foi ver a namorada, dessa vez ele se casa ,está apaixonafo. O pai dela falou.
— Papai ,como pode apoiar esse absurdo essa moça não está a altura do nosso Henry. Ela falou cheia de preconceito.
— Não existe essa bobagem de classe social ,se fosse me guiar por esses preconceitos de classe não teria me casado com a sua mãe, ela era uma moça pobre filha de colonos que trabalhavam Na propriedade de minha família. Ele falou.
— Minha mãe era uma dama. Ela falou.
— Sim, mas ela veio de baixo como essa moça e soube se transformar rm uma mulher fina e sofisticada, porque o mesmo não pode acontecer com essa moça, vou apoiar sim essa relação você querendo ou ,não ja vivi muito para saber que amor verdadeiro só temos um nesta vida . Ele falou
Na cobertura Henry estava com uma terrível enxaqueca devido a bebedeira da noite passada e com um péssimo humor ,deixou de atender várias ligações da mãe, não estava com paciência para as críticas da mãe naquele dia ,droga não queria ter perdido ela, mas não dava para continuar como estavam. Pensava passando as mãos pelos cabelos que estavam revoltos.
Miranda viu que seu vestido ja tinha secado o pegou e passou com o ferro, pegou sua bolsa e saiu.
Foi até uma lan house e fez um Curriculum para levar as agências de emprego, precisava se virar para pagar as despesas ,arrumar um local para morar, não podia passar muito no apartamento que a amiga dividia com outra pessoa e ainda ela tinha o namorado e sabia que iria atrapalhar a vida dela ficando lá.
Mas sempre fizera as coisas por si só e recomecaria novamente. Pensou sorrindo ao falar com a atendente da agência de emprego.
— Menina está com sorte, tem um hotel contratando e pelo que vi no seu currículum que tem experiência.
— Sim ,trabalhei por três anos. Falei cheia de esperança de conseguir o trabalho
— Fui bem na entrevista e a moça me deu os papéis para ir fazer os exames médicos para a admissão.
Meia hora depois o médico me chamou e disse.
— Infelizmente você não está apta para ocupar essa função. O homem falou.
— O que! tem algo errado com meus exames? Fui logo perguntando assustada.
— Não, mas no seu estado nem uma empresa irá lhe contratar. O profissional falou.
— Meu estado, não estou entendo falei confusa olhando para ele.
— Senhorita Miranda pelo que vejo em seu exame a senhorita está grávida, por tanto não pode ocupar a vaga no hotel.
Mal ouvia o que o homem falava ,só pensava em mim grávida do Henry sem emprego, estou perdida e agora o que vou fazer, era o que me perguntava deixando aquela clínica saindo pela rua sem rumo sem saber o que fazer.........Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijossss
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Prisioneira do Amor
RandomEle é Branco ela é negra eles vivem um tórrido romance mas ele a mantém em segredo em um apartamento de luxo, mas ao descobrir que está grávida tudo começa a mudar e o homem apaixonado se transformar em outro e a expulsa da sua vida mas ela vai re...