A fúria dele

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Só podia ser coisa dela para se aparecer deveria saber que os jornais gostavam e exibir sua vida amorosa constantemente por ser um dos solteiros mais rico do país. Pensou fechando aquela jornal com fúria.
E foi neste estado de espírito que ele ligou para o celular de luxo que tinha dado para ela.
Foi ficando cada vez mais furioso pelo aparelho chamar e ela não atender ,foram inúmeras tentativas até que ela finalmente atendeu.
— Henry é você?
— Claro, quem mais poderia ser. Ele falou furioso sem a menor paciência para cumprimentos tolos.
— O que aconteceu ,parece de péssimo humor hoje. Falei segurando o celular com força.
— E estou ,foi você quem vendeu essa maldita foto para os jornais? Ele perguntou sem a menor paciência.
— De que foto está falando Henry? Perguntei preocupada.
— Essa que está em destaque nos jornais dessa manhã. Ele falou irado.
— Claro que não, porque eu faria isto, nem mesmo vejo os jornais. Falei tensa.

 — Se não foi você foi a empregada, mas essa  infeliz vai para rua agora mesmo. Ele falou descontrolado.
— Esta neste estado porque agora  seus amigos e familiares sabem que está pegando uma negra, não é mesmo. Falei cheia de indignação com o comportamento dele.
— Você não entenderia ,não faz ideia dos aborrecimentos que vou ter com essa maldita matéria. Ele falou furioso.
— Quando você vem para cá? Perguntei ansiosa.
— Não faço menor ideia,  agora não tenho condições de  ir, preciso  do desligar. Ele falou sem se quer se despedir.
Estava furioso porque sabia as consequências daquela foto nos jornais, teria que dar explicações em casa.
Sabia que a dona  Bihter não ia gostar nada daquela história. Pensou vendo o motorista parar em frente da Sede da empresa.
Assim que o motorista abriu a porta para ele foi caminhando para a entrada estava com um péssimo humor naquele dia e entrou sem se quer olhar para ninguém.
Na capital Miranda via o jornal e ficou surpresa com a foto dos dois naquela sofá e não entendia como ela pode ser tirada sem que nenhum dos dois visse e pior como ela pode ir parar nos jornais. Se perguntava entendendo o porque da empregada não ter chegado até agora ,lógico que foi ela. Pensei indo preparar o meu café da manhã na cozinha.
Ele estava furioso na certa incomodado por todos saberem que ele estava saindo com uma negra.
Droga ele sempre tenta me diminuir e tolamente  contínuo aqui esperando por ele, quando na verdade deveria ter vergonha em minha cara e ir embora para sempre da vida dele, afinal nenhuma mulher pode amar assim um homem que não a respeita que tem vergonha dela.

Devo ser uma tola mesmo por ficar imaginando que um dia ele possa me amar de verdade porque isto nunca vai acontecer. Pensei preparando o meu pão de queijo que ia apenas três ingredientes  duas xicaras polvilho azedo, uma caixinha de creme de leite e 200 gramas de queijo ralado.
Logo terminei de preparar as bolinhas e coloquei para assar, gosto de fazer essas pequenas coisas. Pensei ouvindo a campainha tocar e fui atender .
— Entra Belinda. Falei abrindo a porta.
— Nossa é lindo aqui amiga, está morando bem hein ,aliais vi nos  jornais  de hoje ,ficou bem na foto. Ela falou. 

— Nem me fala essa foto, ja deu muita confusão ,imagine que ele me ligou furioso me acusando de tê-la vendido ,imagina como fiquei .Falei triste .

— Não sei como suporta esse cara amiga ,ele não te merece ,de verdade deveria manda-lo passear ,porque juro que ele não merece alguém como você .

— Pior que eu o amo  amiga que meu coração dói tanto de saudade pensando que ele esta a quilômetros  de distancia em outro estado .Pensei dizendo .
— Vamos para a cozinha, a empregada não veio hoje ,estou preparando alguns  pães  de queijo e vou fazer um chá matte para a gente. Falei vendo o forno elétrico  que ainda faltavam alguns minutos para eles ficarem prontos.
— Chá matte  ,adoro o que você  faz ,aqui na capital não temos o hábito de toma-lo. Belinda falou.
— Verdade, é coisa de paranaense ,como sabe sou do Paraná  da pequena Jacarezinho, pelo menos foi o que a madre falou que estava escrito em minha certidão de Nascimento, era filha de Rosa Reis e de pai desconhecido. Falei ficando triste em seguida .

— Teve uma vida muito difícil amiga ,mas mesmo assim não fica se lamentando ou com raiva por ter sido deixada naquele orfanato .Belinda falou 

— Fui uma criança muito amada pela madre e pelas freiras que cuidavam de lá amiga ,nunca fiquei me perguntando porque me abandonaram lá ,ou porque não me amaram .Falei vendo que o forno tinha desligado, peguei a luva e tirei  assadeira de lá colocando no fogão .

— Esse pão de queijo esta com um cheiro ótimo .Belinda falou .

— Se sirva amiga .Falei pegando o bule com o chá e o coloquei na mesa .

Belinda comeu o pão de queijo e disse .

— Ficou maravilhoso amiga .

— E você me fala como esta o seu namoro ?Perguntei comendo .

— Tudo maravilhoso, como sabe nós amamos ,por falar nele hoje ele me deu dois convites para aquela casa noturna que fomos outro dia ,vamos comigo? Ela perguntou .

— Não sei, o Henry pode não gostar .Falei tomando outra xicara de chá .

— Amiga ele nem vai ficar sabendo ,depois você não vai fazer nada de errado , só vai sair um pouco ver gente, sei lá respirar .Ela falou .

— Esta bem eu vou .Falei sabendo que não estarei fazendo nada de errado só vou sair um pouco ,pois as vezes me sinto uma prisioneira nesta prisão de luxo que é essa cobertura ..................................

Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijos



Prisioneira do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora