Capítulo 36

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Resolvo abrir a janela.

Isso até que não é muito alto, dá pra pular.

Somente três andares.

Coloco as mãos nos bolsos procurando meu telefone.

Droga, ele pegou meu telefone!

Desgraçado.

Ouço alguém se aproximando do quarto.

Haise - Light - ele diz se aproximando e tenta abrir a porta.

Não dá tempo pra pensar.

Vejo um carro estacionado ao lado do prédio.

Minha única chance.

Haise - Light, melhor você abrir

Resolvo pular, caio em cima do carro, vou correndo pelas ruas vazias sem rumo.

Ele com certeza vai vim atrás de mim.

Haise - Light! - ouço a voz do mesmo, viro a cabeça um pouco para trás e vejo ele vindo correndo em minha direção, com uma expressão de raiva.

Eu não vou aguentar correr por muito tempo, tenho que me esconder em algum lugar.

Vejo um beco afastado.

Só tenho que despistar esse cara, o pior que ele corre muito.

Tudo que eu queria agora é uma ajuda, as folhas do Death Note que eu guardo nem está mais comigo, parece que ele pegou também.

Haise – Light! Eu só quero conversar!

- Não dá!

Haise – Dá pra parar de correr?! Isso não vai adiantar!

- Se eu parar é pior!

Vejo um caminhão carregado de areia despejando a areia no chão em um canto, aproveito a oportunidade e salto em cima do caminhão.

Me viro para trás e vejo que ele parou de correr, com uma expressão cansada no rosto e solta um suspiro.

Haise – Eu ainda vou te encontrar! – ele ameaça um tanto irritado.

Até isso acontecer prefiro não ficar nessa cidade.

Vou correndo até que chego em um prédio de dois andares, afastado da cidade dentro de uma vila vazia, só com algumas crianças brincando, e vejo um casal de idosos sentados em na varanda do lado de fora,em uma pequena casa mais afastada, decido ir até lá.

?? – Ei, chegue aqui rapaz! – um idoso fala e eu me aproximo.

- Hum?

?? – Parece estar cansado, Hirumi, pegue um copo de água para o moço.

- Não precisa obrigado, não quero incomodar.

?? – Não está incomodando, fique aqui – a mulher diz indo para dentro.

Logo em alguns segundos ela aparece com um copo de água na mão e me entrega, bebo a água de uma só vez, entrego o copo a mulher.

?? – Ual, você fez uma longa caminhada até aqui – o idoso fala.

- Pois é, vim correndo.

?? – Me desculpe a ignorância, eu sou Yamashi, e essa é a minha esposa Hirumi – ele diz apontando para a mulher – E você?

- Sou... o Yagami, é muito bom conhecer vocês.

Vou falar só o sobrenome, se eu falar o nome completo pode ser arriscado.

Hirumi – Igualmente, mas pode nos explicar por quê veio correndo? Parecia estar fugindo de alguma coisa.

- Ah, não é nada.

Yamashi – Hum – ele diz desconfiado – Pode parecer meio precipitado, mas gostaria de entrar?

- Tem razão, é precipitado, e eu rejeito, obrigado.

Yamashi – Entendo.

- Sabem o número de algum taxista por aqui?

Yamashi – Sim, toma aqui o cartão dele – ele diz tirando do bolso e me entrega.

- Obrigado.

Que coincidência, parecia até que ele sabia que eu ia pedir o número.

Yamashi – De nada.

Vou até o orelhão mais próximo e ligo, o suposto alguém atende.

[...]

Logo o carro do táxi, chega, entro no banco do passageiro e fecho a porta.

Fomos em direção até o prédio em que estava o escritório do L, saio do carro e fecho a porta, logo o motorista se vai.

Adentro dentro do prédio e vou andando até o escritório.

Nem sei por quê eu vim aqui, mas a única pessoa que pode me ajudar nesse momento.

Bato na porta, a porta logo é aberta.

Vejo todos ali, logo me olham com uma expressão de surpresa, espanto.

Haiko - Light?

Estou em Death Note! [1 TEMPORADA] [FIM]Onde histórias criam vida. Descubra agora