Crônicas de Loquaz

fim dos tempos

   O quê é que existe mesmo? A vida é a morte, a jornada não se fez tão necessitada de uma biografia descontraída de um poeta perdido, pois se iludiu demais com a vida, quando achou que tudo seria perfeito algum dia, realmente o que existe mesmo? É rapaz o que vocês queriam com gritos de ordem e silêncios de revolução, a glória e a dor andam juntas em uma avenida sangrenta.

  As pedras que estão em seu caminho, desvie, mas continue andando. O que existe mesmo esperança poeta ainda não se perca para a existência, a loucura é o tempo existir o relógio passar e a dor continuar a existir.

  No dia do julgamento chegará cedo e todos que olharam certos, e te julgarão. Pra que? Por que? Existe esse papel eu não pedi, mas algumas vezes agradeci talvez seja esse o jogo me manter preso aqui me fazendo acreditar que eu existo aqui....
Não existe dor saudável apenas tristes fins, meios dolorosos é fins cheios de amarguras e receios dos erros vividos, doce arrependimentos, amargo acerto.

Eu errei por abri meu coração demais e depois ter que mantê-lo preso por te me magoado pois depois me acostumei o fechei é nunca mais o abri e o mantive numa gaveta da escrivaninha assim como uma gravata que nunca usei, meus pensamentos foram granadas em tempos bons, e balas de borracha em tempos ruins.....

Pra que? Por quê?
Não sei.