Capítulo 12

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 Olá meninas, tudo bem?
Queria pedir desculpa pela demora, eu acabei perdendo todos os capítulos que eu tinha pronto e isso atrasou meu cronograma. Espero que entendam.
Aproveitem a leitura 😋

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Pra ser sincera não tenho a mínima noção do que a professora de Keira está falando, eu simplesmente não consigo focar no que está na frente dessa sala. Meu foco infelizmente está no babaca do lado que está fazendo todo tipo de barulho irritável que existe no manual do babaca.

Pelo que parece a milésima vez James limpa a garganta, e como num passe de mágicas eu chego no meu limite de paciência. Respiro fundo e mentalizo seu pescoço sendo esmagado pelos meus lindos pezinhos.

– Não estamos pedindo muito, só a colaboração de vocês. Então quem se oferece como voluntário? – Continua a professora de Keira, enquanto James expira pesadamente, fazendo minha veia saltar e minha paciência se esgotar.

Levanto a mão como que por um reflexo, certa de que consegui atingir o limite de infantilidade com o que estou prestes a fazer. – Sim? – Pergunta a professora.

Abaixo meu braço, abro um sorriso gracioso, ou o que eu espero ser um sorriso gracioso e começo a falar.

– James, esse rapaz aqui do meu lado – indico James com minha cabeça – é um pouco tímido, mas disse que adoraria ajudar. Acho que você encontrou seu primeiro voluntário.

Assim que termino de falar consigo ver James pelo canto do olho com uma expressão nada boa. Toma essa babaca.

– Ah, perfeito. Só precisamos de mais um voluntário e então poderemos encerrar essa reu… – a professora não consegue nem terminar de falar quando vejo James levantar a mão.

Viro minha cabeça em sua direção, e vejo que ele está com aquele mesmo sorriso pretensioso que já vi várias manhãs, as que eu perco nosso joguinho.

– Stella, acho que você ficaria feliz em me ajudar. – afirma James interrompendo a professora. – Não ficaria?

Estou esmagando James, ele está pedindo por misericórdia, mas é tarde demais e ele já está ficando roxo. Seu pescoço está…

– Stella? – Chama a professora.

Me viro em sua direção e uso toda a minha força de vontade para formular a resposta. – Claro.

– Perfeito! Então James e Stella ficarão responsáveis pela produção dos cupcakes da festinha. – Ela agradece e encerra a reunião.

– Eu vou assar sua cabeça junto com os cupcakes. – Falo baixinho só pra James escutar enquanto me levanto e arrumo minha roupa.

– Ou ficar assada… – Responde de imediato.

– Nos seus sonhos.

Os outros pais estavam tão apressados que em segundos só restou eu e James na sala. Os sortudos que vão cozinhar quase quinhentos cupcakes.

– Principalmente nos meus sonhos. – James se aproxima, mas deixa um espaço considerável entre nós. Ele encosta na carteira atrás dele e abre novamente aquele sorriso pretensioso.

Apesar do sorriso indicar que não passa de uma brincadeira, seus olhos estão brilhando de uma forma totalmente contraditória. Posso estar ficando doida, mas o clima de tensão se instaurou na sala e assim como no sonho James acaba de se tornar totalmente atrativo.

– Hmm… – limpo a garganta – então no fim das contas você é que anda sonhando comigo. – Faço uma tentativa em vão de resposta, mas isso só faz James desencostar de onde estava e se aproximar mais ainda.

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