desafio

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Os dois tiveram o passado mudado pelo governo, os dois sofreram, os dois aguentaram firmes e fortes cada pedrada que a vida jogava,cada um de seu jeito.

E agora os dois de caminhos tão diferentes mas mesmo assim tão iguais estavam fujindo juntos, eles preferiram a liberdade então era isso que eles teriam, bom, foram o que eles pensaram.
Clint decidiu ficar com sua família, Wanda e Visão ficaram juntos em um lugar frio e isolado fora do país. Eles prometeram que não iam se afastar. Sam prometeu o mesmo.

Natasha e Steve eram os únicos que permaneciam juntos, em um prédio não tão espaçoso como eles estavam acostumados, mas dava para ficar um tempo, pelo menos até as tensões abaixarem.
Natasha tinha tingido seu cabelo de loiro quase branco. Steve deixou a barba crescer e um pouco de seu cabelo escurecendo ele com um loiro mais escuro, A própria Natasha ajudou o amigo com isso.

-É normal arder um pouco?- Ele diz confuso coçando a cabeça com um dedo.

-Sim, e se coçar piora- Ela alerta enquanto penteava seu cabelo.

Steve fica quieto por um tempo, cruza os braços -Isso é entediante, quanto tempo dura?

-Ainda falta vinte minutos, você consegue.

Ate Natasha se sentia presa aquele lugar, logo ela tão solta. Steve notou o desconforto dela. Decidiu puxar assunto.

-Você gosta de balé, não é?

-Bastante, não sou uma profissional mas eu sou boa, sem me gabar é claro. Mas por que a pergunta Steve?

-Bom não é nada, nada demais.

Três dias depois Steve compra um par de sandálias pra Natasha, com o passar dos meses os dois foram ficando mais mais próximos. Compartilhavam segredos, noticias e traumas. E com isso logo se passou sete meses,Natasha, Steve, Sam, Wande e Visão ainda se mantinham fora dos Estados Unidos.

Steve começou a notar hábitos e felicidades de Natasha, ela amava balé, amava um vinho e amava uma música boa. Natasha notou que aquele homem dos anos quarenta ainda vivia nele, Steve odiava palavrões e sempre contrariava Natasha por causa disso, a chamava de toda hora de boca suja. Ele amava músicas de sua época e Natasha respeitava isso embora achasse completamente deprimente. Sam visitava eles diariamente e até suspeitava dos dois.

Quando achava que estava sozinha Natasha cantava no banheiro, porém Steve a ouvia atrás da porta. Ele achava a voz dela linda enquanto ela não tanto.

Natasha as vezes fingia estar dormindo apenas pra ver o que Steve iria fazer, e ao descobrir se sentiu mal com aquilo. Ele chorava as vezes, um choro baixo, só com as lágrimas demorando para rolar. Ele fazia de tudo para Natasha não ver, mas ela viu.

Eles faziam tudo juntos, Se bem que cozinhar nunca foi o forte de Natasha, então o almoço ficava por conta de Steve.

Era uma sexta feira calma e fria, Natasha estava no sofá com um saco de pipocas de micro-ondas sobre a barriga vendo um filme dos anos 40-50 os preferidos de seu amigo. Steve tinha uma coleção bela e entediante. A espiã desligou a televisão e foi tomar banho, ligou o chuveiro e deixou a água quente cair sobre sua cabeça. Embora amasse a companhia de Steve ela sentia falta de algo, um alguém. Nat já tinha sentido um sentimento forte por Bruce porém os dois notaram que aquilo não iria para frente. Ela já tinha falado disso pra Steve e ele já tinha falado sobre Peggy Carter, o primeiro e único amor de sua vida.
Os dois eram ferrandos no amor, isso era nítido.

Fazia séculos que Natasha não tinha uma relação sexual com ninguém, já pensou em transar com Steve várias e várias vezes, a sorte estava com eles. Ele era bonito, ela não sabia se sentia atração por ele ou não, mas eles eram grandes amigos por isso ela nunca tentou nada. E tinha outro problema, ele era virgem, ele contou pra ela uma vez. Porém Steve não deixava de ser atraente, muito atraente. Tinha belos olhos,um belo sorriso e Jesus,uma bunda muito bonita. Uma vez, sem querer, Natasha abriu a porta do quarto e viu Steve trocando de roupas, claro que ela fechou a porta na hora por causa do susto mas mesmo assim não deixou de reparar no amiguinho de seu amigo. Dormir perto daquilo e não poder usar era tortura, uma completa tortura. Porém isso não deixou que a as fantasias de Natasha parasse. E quando se deu conta já estava com as mãos entre as pernas sussurrando o nome do amigo.

Just me and youOnde histórias criam vida. Descubra agora