Capítulo Dois.

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Quem apostou que seria o embuste do Sasuke Uchiha, parabéns não ganhará premio, pois sou pobre também, mas enfim nos encaramos e vejo que escoria uma bela quantidade de sangue na parte superior de sua sobrancelha e na lateral do seu lábio, mas que boca convidativa para, balanço a cabeça afastando esses pensamentos medonhos, pois afinal detestava-o, mas isso não me deixava cega também.

-Cara eles detonaram você. –Digo pondo a mão na cintura soltando um riso sarcástico, fazendo o ficar completamente irado com o comentário.

-Como consegue ser tão insuportável. –Ele retruca esbravejando.

-Acho que é por ter contatos com você. –Rebato de imediato, discutir comigo era uma causa perdida, desistiam por eu ser muito teimosa ou apenas cansavam por eu sempre ter resposta para tudo, esse dom são para poucos.

-Tss. –Solta e firma o maxilar. –Você se acha de mais mesmo. –Vira o rosto desviando seu olhar de mim.

-Bom não estou perdida para me achar, então esquece. –Dou um tapinha em seu obro e vou me retirando do local. –A, antes que eu me esqueça, ta me devendo um chinelo novo. –Meu precioso bebe se foi, sou apegada de mais nas minhas coisas, só me desfaço quando realmente estragavam, e mesmo assim dava um jeito de usar ainda.

-Não vou. Ninguém mandou se intrometer. –Exclama raivoso.

-A vai sim. –Volto em sua frente coloco meu dedo indicador em seu peitoral. –Pois você estaria esticado mais arrebentado do que está. -O encaro com a cabeça erguida, enquanto ele fita meu dedo e logo após meu rosto.

-Não toque em mim. –Me diz indiferente, e retiro meu dedo imediatamente e levanto minhas mãos em rendição, observo ele ir caminhando e ir se afastando vagarosamente, olho para meu estado parecia uma mendiga sem par de chinelos, Sasuke Ogro Uchiha iria me pagar. Volto num estado deplorável para casa.

-Cheguei. –Grito assim que abro a porta.

-Saky já estava ficando preocupa. –Minha mãe me analisa dos pés a cabeça e coloca a mão no peito. –Minha filha o que... –Eu a corto.

-Não me faça essa pergunta agora, não me peça nada, aqui esta as suas compras. –Estendo a sacola pra ela. –Eu vou para meu banho agora, eu amo a senhora. –Ela fica me olhando em completo choque até que eu sumo da sua linha de visão.

Tomo um belo de um banho, pulo o jantar pelo fato de está com tanto ódio daquele ser humano nem água descia, fico em meu quarto. Completamente desnorteada com tudo que havia se passado.

[Nova Mensagem]

Pulo da cama e corro pra frente do computador.

@TssChidori

"Cerejinha está ai?"

@CerejeiraShannaro

"Estou, aconteceu algo?"

@TssChidori

"Estou um pouco mal, queria conversar com alguém, escolhi você"

@CerrejeiraShannaro

"Virei à primeira opção agora?" ~Emoji risonho.

@TssChidori

"Virou, então se sinta importante."

@CerejeiraShannaro

"Eu sei que diria isso apenas pra me fazer conversar com você"

"@TssChidori

"Também, porém o seu jeito de falar comigo me deixa mais relaxado."

@CarejeiraShannaro

"Está estressadinho? Deveria ir pescar, dizem que faz bem".

Nossa conversa durou mais algum tempo e como estava cansada acabo dormindo, acordo com o despertador do celular tocando, me reviro pela cama procurando não acho, rodo mais um pouco pela cama, fico procurando me debatendo pra todo lado a procura da desgraça, me estico para o criado mudo ao lado da cama fico batendo na mesinha até tocar a tela.

-Sakura. –Uma voz domina por completo o ambiente, dou um pulo enorme da cama e me choco por completo com o chão.

-O que? –Grito ainda sem entender, olho para os lado não havia ninguém, meu celebro estava tão lendo.

-Sakura. –Novamente ouço e entendo que era o meu celular.

-Alô. –Grito assim que pego o telefone.

-Demorou heim, enfim, quero te dizer... –Karin ficou em total silêncio. – Eu esqueci bom dia tchau. –Desliga o celular na minha cara.

-Cachorra desgraçada, que horas são? –Olho para o relógio. –Seis horas da manhã, esse tomate vai virar katchupe quando eu a ver hoje. –Esbravejo, vou me olhar no espelho meu cabelo parecia um ninho de mafagafo, e estava com umas olheiras que parecia que eu era um vampiro vivo há mil anos, levo um susto e tinha certeza que o dia que eu casasse meu marido não morreria de infarto.

Saio de casa cedo, pelo belo despertar que eu tive estava parecendo uma idosa de 93 anos com o pé na cova (com todo o respeito) morrendo de dor nas costas, estava com meu mau humor ao máximo, ao ponto de se alguém me desse "bom dia" eu atiraria no meio da testa da pessoa, e estava rezando que essa pessoa fosse Karin, tomate desgraçado, eu a amava, mas a lerdeza dessa menina me tirava do sério, acordei nem com o pé esquerdo, foi com o corpo todo do lado esquerdo.

-Bom... - Ino já estava gritando e logo para ao recebe meu olhar a fuzilando. –Dia. –Completa baixinho.

-Alguém viu a Karin? –Nem respondo e já vou as questionando, como um caçador a procura de sua presa.

-Alguém vai morrer hoje. –Temari solta em tom de deboche.

-Vai sim. –Respondo balançando a cabeça para todos os lados a procura de um cabelo vermelho.

-Alguém quer comprar pipoca, não perco isso por nada. –Tenten, diz entre risos.

-O que ela fez Saky? –Hinata pergunta inocentemente, e engole seco quando olho para ela e cerro os olhos. –S-Saky? –Apenas continuava a olhar em sua direção com uma cara de poucos amigos. –Ela esta bem atrás de mim não é? –Balanço minha cabeça em positivo.

-Oi meninas, o que me contam de bom? –Todas elas a olham incrédulas com a audácia daquela cretina.

-Não sei, pergunta para o meu sono que você roubou. –Digo ríspida.

-A aquilo foi mal, você não responde assim que atendeu ai me distrai e acabei esquecendo o que ia dizer. –Sorri docemente para mim. –Mas eu te trouxe esse gostoso café. –Pega o café de Ino, e me alcança.

-Hei é o meu... - Ino se cala assim que recebe o olhar mortal da ruiva fazendo sinal para me olhar e a loira concorda. –Há há há pode ficar Saky querida. –Ri sem graça.

-Enfim, toma tudo e melhora esse humor que eu tenho um convite.

-E lá vem bomba. –Hinata e Temari falando juntas e caem na risada assim que terminam de falar.

-Sem graça, enfim vai ter uma festa bombástica e acho que vocês deviam ir, vou mandar os convites pelos e-mails de vocês. –Meche no celular e logo o celular de todas apita. –Eu espero vocês lá. –Ela sai e nós continuamos conversando e nos questionando se iríamos ou não, aquele dia por mais que houvesse começado tenso se passou tranquilo e maravilhoso, e sem sinal do Uchiha, logicamente não viria para faculdade com a cara esfolada do jeito que estava. 

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