Kim Junmyeon, mais conhecido como Suho.
Na verdade, Junmyeon nunca usava seu nome de verdade em locais na qual eram desconhecidos ou desnecessários, desde que terminou a escola, usando um pseudônimo inventado por alguns colegas de classe, já que seu pai era um mafioso odiado, temido e muito respeitado por todos, incluindo seus próprios inimigos.
Suho estava sentado a mesa do escritório de seu pai, de frente para ao mesmo, que falava ao telefone. Se perguntava quando poderia sair dali e ir aproveitar seu aniversário, sendo que não o comemorava em casa, mas seu pai havia o chamado a sua sala, após um belo café da manhã, para conversar sobre negócios.E mesmo com todos os problemas que o coroa, já de meia idade, tinha, ele nunca havia esquecido o aniversário do filho, principalmente depois que sua amada esposa e mãe do seu único filho, havia sido assassinada.
Suho viu seu pai finalmente desligar o telefone e sorrir para ele. Eram idênticos, até mesmo em um sorriso.
— Você finalmente está fazendo vinte anos, então eu devo ter uma conversa de homem para homem com você. — Joshua ficou sério, deixando Junmyeon cada vez mais curioso. Mexeu-se desconfortável naquela poltrona de couro. — Você já teve tempo demais para aproveitar a vida sem nenhuma responsabilidade nas costas, além dos estudos, é claro. E como eu havia prometido a sua mãe, eu esperei muito até você terminar a faculdade e aproveitar a vida um pouco antes de tentar envolver você com o "meu mundo", como ela costumava falar.
Ouvir ele mencionar sua mãe tantas vezes estava incomodando Suho, estão se arrumou novamente na poltrona, postura impecável. Decidiu falar algo, cortar aquele barato e de quebra fazer seu constrangimento ir embora.
— Eu realmente odeio interromper o senhor, mas onde quer chegar com esse assunto?
O homem a sua frente o olhou, e depois abriu uma gaveta, tirado dois envelopes dali de dentro, deixando na frente de Suho.
— Você sabe em qual ramo eu trabalho, e depois de conversar com meus sócios da SM, nós decidimos passar adiante alguns dos nossos negócios. — Ele fez uma pausa, respirando fundo, enquanto Suho o olhava interessado.
Junmyeon sempre achou que a morte da mulher que o carregou na barriga por nove meses, não havia sido um acidente e sempre quis procurar pela verdade. Mas, para mexer nisso, ele precisa ter algum poder, aquele que o pai nunca permitiu.
O Kim mais velho, para a sociedade inocente, era apenas o dono de uma grande firma de negociações estrangeiras, e seus associados eram homens poderosos, como políticos, advogados renomados e homens que cumpriam a lei.
Fora do mundinho feliz e alegre, seu pai era um dos piores mafiosos de todo o ocidente, e de uma parte pequena do oriente, onde junto com seus sócios, ele comandava cassinos, casas de prostituição, contrabando de armas, mercado negro, boates e drogas. Ele dominava a lei em Busan também. Era um humano cruel, mas perante à justiça, a inocência prevalência em seu histórico.
— No primeiro envelope, tem uma passagem para Londres no seu nome. — Suho achou estranho, demasiadamente estranho. — No outro, uma arma, documentos passando meus negócios e propriedades pertencentes aqui na Coreia. Também na China, Japão e Taiwan, para você administrar, dos mais legais aos ilegais. Eu tenho uma passagem, onde irei para Nova York, cuidar das minhas coisas por lá, com os meus sócios. Claro, se os filhos deles aceitarem assumir os negócios deles aqui.
— E se eu escolher ir para Londres? — Suho perguntou, tocando os lábios de uma forma pensativa, mesmo que já estivesse com a resposta na ponta da lingua. Se inclinou para perto da mesa do pai, com sorriso de lado nos lábios. — O senhor acha que eu estou pronto para tamanha responsabilidade? Não que eu esteja duvidando da minha capacidade, mas parece algo bem mais complicado.
Joshua também sorriu. conhecia o filho muito bem e já imaginava a resposta dele.
— Caso você deseje ir para Londres, não será mais meu filho, em nome, assim ficará em segurança e poderá ter uma vida normal longe de toda a loucura que eu vivo. Eu darei a você uma boa quantia para viver luxuosamente durante cinco anos, e para que possa administrar seu dinheiro, criando assim patrimônio. Se perder tudo, será problema seu e exclusivamente seu, e quando eu morrer, não herdará nada, assim seu nome não chegará aos meus inimigos. — Permaneceu sério, mas depois deu um sorriso, antes de continuar. — Eu sei que você estudava meus papéis em segredo, que fez aulas de tiro e defesa pessoal enquanto falava que ia para aulas de teatro. Sei que é um ótimo ator, mesmo que não tenha feito as aulas, e que está brincando comigo porque já tem sua resposta, então sim, está preparado.
— O senhor me conhece muito bem, admito que fiquei surpreso. — Suho pegou o segundo envelope, ficando de pé. — Irei voltar a noite.
— Junmyeon. — O senhor Kim chamou, antes que Suho pudesse sair da sala. Olhou seu pai novamente. — Feliz aniversário, aproveite seu último dia sendo alguém normal, eu irei te passar tudo antes de ir e não corre muito. A Kawasaki é sua.
Suho abriu um sorriso gigante, quando Joshua jogou as chaves da sua moto predileta e única, que ele não podia pegar antes porque era o xodó do pai.
— Valeu pai! — Suho saiu correndo do escritório, indo para a imensa garagem de onde morava vendo, agora sua, nova moto. A tão famosa Kawasaki Z750, com quatro cilindros modernos, alimentados por injeção eletrônica e acelerador eletrônico, controle de tração e 109cv de potência máxima, bem ali, em sua frente.
Sim, Suho amava motos, principalmente aquela na sua frente. Havia sido lançada em mil novecentos e setenta e dois, foi quando sua mãe comprou uma de presente de casamento para o seu pai.
Suho subiu nela, apreciando como ela era macia. Deu partida, rindo ao vento. Em anos não se sentia alegre com algo material, ou feliz como estava nesse momento, a moto havia sido usada poucas vezes pelo pai e estava em um estado perfeito, como se houvesse saído da loja recentemente.
Sorriu novamente, acelerando, indo comemorar seu aniversário no bar que era perto da estrada, onde sempre encontrava os amigos em segredo.
Ele iria ser alguém normal pela primeira e última vez.
*Notas da autora*
Bem pessoal publicar aqui está sendo apenas um teste, espero que alguém leia e se lerem eu vou fica muito feliz, em fim, se você chegou até aqui muito obrigada e se pelo menos 5 pessoas lerem eu posto outro capítulo
Vou explicar rapidinho sobre a fic. O nome é Love Shot pq ela vai terminar em Love Shot, só que eu criei na minha mente uma história que começa no MV de Lotto, depois vai para Monster e por fim termina em Love Shot, sendo assim vocês poderão ter uma base doque vai acontecer assistindo os mvs também. Então aparencia dos meninos por enquanto será a mesma que eles tinham em Lotto
Beijos de luz e dêem amor ao EXO e a Love Shot
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Love Shot
FanfictionO filho de um mafioso assume os negócios do pai junto com seus amigos. Eles irão enfrentar um inimigo, conhecido apenas pelo pseudônimo "Min" e que parece os conhecer muito bem. Pelas suas ações, tudo mostra que seu alvo concreto é o lider Suho, e s...