Zhang Yixing

46 6 4
                                    

Zhang Yixing, seu apelido era Lay, porque quando criança parecia uma batatinha branquinha, logo, juntaram a informação batata branquinha, com o apelido bonitinho e o chamaram assim. Que nem aquela batata da marca famosa chamada Lays.

Era apenas um cara terminando o ciclo da puberdade, porém já tendo a dor das responsabilidades de um homem, que pesavam em suas costas. Afinal, já estava quase chegando na casa dos vinte.

Enquanto se arrumava, sua mãe apareceu na porta de seu quarto, e ficou o admirando. 

— Você está lindo. — Yixing sorriu, negando com a cabeça, observando-a pelo espelho, arrumando o cinto em sua calça. — Nem acredito que amanhã você irá trabalhar com o seu pai, você tem certeza disso? Você só tem dezenove anos, ainda é um bebê. Meu bebê. 

Sorriu novamente, calado. Ainda olhando pelo espelho, pôde ver com clareza seu pai chegar, e agarrar a cintura da esposa.

— Você devia parar de tratar ele assim, Yioora. Ele já está bem crescido, precisa sair da barra da sua saia. E outra, Yixing está quase tão bom quanto eu, mas ainda falta um pouco para me alcançar. — Zhang Cheung riu alto, acompanhado da esposa e Lay segurou o riso. — Aonde o senhorzinho vai?

— Jongdae quer que eu vá na comemoração de um amigo dele hoje, em um bar. Ele acha que vai ser bom pra eu socializar com novas pessoas, já que eu sou um tanto antissocial, segundo ele. — Respondeu, revirando os olhos, ajeitando os fios de cabelo com a mão. Não era antissocial, como Chen costumava dizer, só era muito desconfiado das pessoas que chegavam em si do nada, sem segundas intenções. — Vou pegar sua moto, pai. Tudo bem?

Virou-se de frente, encarando a feição travessa que estampava o rosto do mais velho.

— Não mesmo. Para pegar, você tem que encontrar a chave primeiro, e dessa vez ela está muito bem escondida. Duvido você acha-lá. — Cheung mal acabou de falar e Lay havia tirado a chave da preciosa moto do bolso da calça, enquanto a mãe dele ria da expressão que o mais velho fazia no rosto. — Quando você pegou? 

— Quando fomos ao mercado mais cedo e ficamos bem perto, porque o elevador estava bem cheio. O senhor devia se certificar de que o segundo bolso da sua calça sempre deve se manter fechado. — O moreno pegou a carteira e foi até Yioora, dando um pequeno beijo em sua testa e um tapinha leve no ombro do pai. — O senhor está perdendo o jeito. Acho que já te alcancei, meu velho.

Falou antes de sair, deixando uma mãe risonha e um pai abismado para trás.

— É, ele tem razão, já alcançou você. — A mulher, ainda agarrada ao marido, susurrou, ouvindo um "deixei ele pegar" de volta.

Só que era apenas uma mentirinha mal contada.

Lay é chinês, filho de chineses. A mãe, Chang Yioora, foi uma atriz de musicais, exercia tal coisa até conhecer Zhang Cheung, que era um dos alunos da academia de artes maciais de seus antepassados. Acabaram por se apaixonar perdidamente, e ela deixou tudo para trás, incluindo seus maiores sonhos, não se importando com o fato do marido fazer parte de um grupo envolvido com ações erradas, na qual ele era um dos maiores mafiosos da China. Até porque, o mesmo prometeu protegê-lá acima de qualquer coisa, e depois que Lay nasceu, Cheung o incluiu nessa promessa. Mas um certo dia, ele falhou e quase perdeu o ser mais precioso no mundo para ele.

Quando Lay fez seis anos, e estava voltando para casa após à escolinha, foi parado por um homem que dirigia um carro preto, vidros blindados e placa não identificada. O desconhecido não estava sozinho e perguntava onde ele morava, onde ficava a academia de seu pai e qual era seu nome.

Lay nunca foi bobo e seu pai sempre lhe ensinou a nunca confiar em estranhos. Indicou o lado errado para o homem, que sorriu, mas parecia irritado.

— Ele está indo para o outro lado e acha que eu sou idiota, peguem ele! — O cara gritou, mas percebeu que Lay já havia corrido para um beco estreito. — Merda!

O homem, ainda desconhecido, saiu do carro, acompanhado por mais dois capangas. Correram atrás do garoto, mas acabaram o perdendo de vista, como se ele houvesse evaporado.

Um dos homens chutou uma caçamba de lixo, que estava por perto, antes dos três irem embora. Alguns minutos depois, uma voz baixinha saiu da mesma caçamba.

— Você acha que eles já foram?

— Shh! Eu vou dar uma olhada, fica quieto. — A tampa da caçamba foi sendo erguida aos poucos, revelando o Zhang mais novo junto com um garoto, que parecia ser um pouco mais velho que ele. — Sim, eles já foram. Venha, vamos sair logo daqui.

O garoto falou, ele havia visto Lay correndo daqueles homens, enquanto passava na rua indo encontrar o pai na casa de um amigo dele. Acabou ajudado-o a se esconder daqueles caras, que também já haviam o seguido antes.

— Muito obrigado... — Agradeceu, sem saber ainda quem era o garoto.

— Meu nome é Kim Minseok, mas pode me chamar de Xiumin. — O garoto mais velho o olhou e sorriu. — Vamos sair logo daqui, antes que eles voltem.

No final, Lay descobriu que Xiumin era filho de um amigo de seu pai, e o mesmo era o braço direito dele, e o protegia. Naquele dia, Lay prometeu proteger Xiumin a todo custo, e cuidar do seu novo Hyung como ele havia cuidado de si naquele dia.

Se empenhou a treinar desde então, para um dia, ser melhor que o pai. E aos doze anos, já estava no mesmo nível e sua amizade com Xiumin estava cada vez mais forte. 

Mas, infelizmente, perderam o contato, pois Yixing havia se mudado para a Coreia com os pais, por um motivo que ele não poderia saber quando criança. Mas tinha prometido encontrar Xiumin novamente um dia e o proteger de tudo, como eram quando pequenos.

Na Coreia, acabou por conhecer Kim Jongdae, outro rapaz que seu pai também conhecia. Parecia que todas as suas amizades eram vigiadas.

Lay após terminar os estudos, decidiu que iria começar a trabalhar no lugar de seu pai, na associação SM. Já que os antigos sócios iriam para os Estados Unidos e Yixing ficaria na Ásia, no lugar do Cheung.

Ele também aproveitaria para procurar o amigo de infância, e assim cumprir uma das duas promessas mais importantes da sua vida.

A primeira, era proteger a pessoa que mais amava com a sua vida, se possível, assim como o pai dele havia feito com a sua mãe.
A segunda, era proteger seu irmão, de juramento, a qualquer custo.

Zhang Yixing estava disposto a cumprir ambas antes de morrer, mas hoje não era dia para pensar nisso. Iria sair com o amigo, depois de ouvi-lo reclamar tanto pela sua presença, para curtir a noite e quem sabe, até mesmo passar o rodo em alguém. Já fazia algum tempo que não pensava nisso, ficar com alguém, trocar saliva e ter as mãos agarrando algo que não é pertencente ao seu corpo, estando completamente ciente que é um rapaz lindo e sexy aos olhos do povo alheio, e de todos os gêneros. 

Então, definitivamente, aquele não era um dia para se preocupar se iria ou não ser perseguido por caras mascarados com artilharia pesada em mãos, ou se o Barman faria um barraco após tomar um fora bem bonito do moreno, essa noite Lay iria aproveitar seu último dia de vida "normal" e nada iria atrapalhar a sua diversão.

Só que ele estava um pouco equivocado quanto a palavra nada.



*Notas de Yang*

Bem povo, eu prometi voltar se ao menos 5 pessoas lessem e acabou sendo mais doque o esperado rsrs

Espero que vocês tenham gostado desse capítulo e obrigado por ler

Eu não ia postar hoje mas postei pq estou comemorando 5 anos que ganhei o nome de Exol e tenho certeza que vcs tbm (viram o insta do Chany? E a tatoo em comemoração do niver das Exols? Tão lindo)

Bem eu estou feliz e espero que essa fic dê certo aqui, pfv votem, comentem oque acharam e compartilhem com os amiguinhos

Esse capítulo foi trazendo um pouco sobre o Lay mas os próximos além de apresentar os outros membros também vão trazer a história e oque vai acontecer no niver do Suho então aguardem

Próxima att 11/08 (posso brotar antes caso aconteça algo que mi deixe muito feliz, tipo se vinte pessoas lerem essa fic e dez votarem hehehe)

Beijos de luz pra vocês, obrigado por ler e até a próxima 💖💖

Love ShotOnde histórias criam vida. Descubra agora