Aqui estou eu com mais um capítulo, meninxs.
Sobre o questionamento de onde vai star o nosso querido ereri, vocês saberão logo logo. E caso haja duvidas sobre como Eren consegue falar mesmo sendo surdo, bem, a resposta é obvia, mas os pensamentos de nós, humanos, acabam nós enganando.
Existem sim surdos-mudos, mas estes são os que tem os músculos vocais não intactos, este caso que não é o de Eren. Claro, por serem surdos há mais dificuldade no aprendizado mas isto não o impediu, e nunca impedirá, de aprender as mesmas coisas que os outros.
Enfim, agora fiquem com este capítulo cheio de amor ♥
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"Bem-vindo a Deadwood"
A placa verde gritante estava fixada ao extenso pedaço de ferro, cerca de 7 metros de altura, mostrando a qualquer um que anda-se junto de nós na rodovia que a entrada na nova cidade havia acabado de acontecer.
Assim como dito por meu pai a viagem não durará muito além daquele momento, talvez até menos do que os 30 minutos estipulados. Os primeiros instantes dentro da cidade já foram o suficiente para me dar o deslumbre da calmaria que quase nunca era vista nas cidades grandes.
Imagens como crianças brincando na rua e homens e mulheres conversando com seus amigos que a tanto tempo não se via nas cidades ali eram frequentes. Parecia que a cama metro quadrado movido pelo carro uma nova conversa com vizinhos ou uma nova brincadeira infantil, como pega-pega, se iniciava, e isso fez um sentimento morno crescer em meu peito.
O toque de meu pai em minha perna me fez levar os olhos até si, vendo que ele sorria lento enquanto mantinha o olhar fixo na estrada, como sempre, concentrado.
— O que está achando da cidade, filho?
— Bem, — Levei suave os olhos para além do vidro, vendo as casas baixas e térreas, de somente um andar, era como uma cidade pacata das antiguidades, e mesmo que ainda mexesse com meu interior estar longe de minha casa, minha mãe e meus amigos, eu tinha de admitir, aquela cidade era tão bela e gostosa de se estar. — é um bom lugar, pai. Eu confesso, estou gostando do que ela me proporciona até o momento.
Pude discernir através do reflexo do vidro o sorriso na face de meu pai, o que me causou um, de modo natural, eu amava quando ele se mostrava feliz em momentos como este. Onde a nossa família, nossa pequena família, estava novamente reunida.
Foram necessário mais cerca de 12 minutos para que meu pai finalmente abalizasse na rua, fazendo uma baliza suave entre dois carros, finalmente desligando o motor do nosso próprio, retirando o tremor insistente do assoalho sobre meus pés.
Como em automático meus olhos foram para a casa que estava ao nosso lado, ela tinha uma coloração salmão pastel e era térrea e simples, assim como suas outras vizinhas. Tinha grandes janelas com vidros extensos, não tendo nenhuma separação até o seu final.
"Essa é a minha nova casa.", pensei baixo comigo mesmo, sentindo o leve peso da mochila acostada sobre minhas pernas, ao chão do carro. Aquele era o sinal de que a minha vida em Rapid City jamais voltaria.
Um tremor no carro me fez olhar confuso ao redor, prendendo o olhar no corpo de meu pai pelo retrovisor, sendo impedido de continuar com aquilo pelo metal do porta-malas adentrando no reflexo do pequeno espelho, e eu aproveitei aquilo para me tirar alguns minutos para pensar.
Pensar sobre o trabalho que meu pai estaria tendo com aquilo, o quanto de dinheiro ele usou escondido de mim para me trazer maior conforto, e, principalmente,o quanto ele estava feliz em me ter aceitando sua escolha.

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FanfictionEren poderia ser considerado um pecador por isso, mas ele agradeceria a cada momento por ter sido incapacitado de ter uma audição. Fanart by: Cymphonia, total crédito para elx. History by: Liakms