OBRA REGISTRADA NA FUNDAÇÃO DA BIBLIOTECA NACIONAL. PLÁGIO É CRIME!
Querido diário eu sei que não vai me julgar pelas ações que aqui estão escritas, mas o legado que ficara farão de mim uma boa ou má pessoa. Eu sei que isso não ficara guarda...
Eu acabava de chegar à cidade e me dirigia pelas ruas da cidade, não para o conforto da minha casa, mas para a dele. Eu havia passado a última semana viajando a negócios e deixado dois seguranças para que nada acontecesse com aquele que havia ganhado meu coração. A viagem quase foi uma tortura, mas era necessário e resolvi tudo o mais rápido possível para vê-lo.
Quando entrei na rua da casa dele, vi um rapaz saindo correndo de sua residência e entrando no carro, acelerando e passando por mim rapidamente. Mas sua face eu reconheci.
Era Lucas Álamo.
Por alguma razão meu coração se acelerou ao ver a porta da casa dele escancarada, desci do carro feito um louco e deixando as chaves dentro do carro, sem nem me importar se ele seria roubado ou não.
— Alex! Alex!
Silêncio.
Ao entrar na casa vi que ele estava caído no chão, toquei seu corpo gélido no chão, verifiquei seu pulso. Entrei em desespero.
— Acorda! Por favor, acorda! Não me deixa.
As lágrimas corriam pelo meu rosto, segurei seu corpo nos meus braços e voltei para o carro, não sei como, mas entrei com ele em meus braços, sua cabeça estava no meu colo enquanto eu dirigia desesperado. Ultrapassei sinais vermelhos e uma viatura policial me seguia. Eu não estava preocupado com nada além dele.
Eu não o perderia.
Eu não permitiria.
Cheguei ao hospital, saí o mais rápido que pude com ele em meus braços.
— Alguém me ajude! — gritava freneticamente naquele maldito lugar.
Algumas enfermeiras vieram até mim, logo em seguida um médico apareceu. Levaram-no para dentro e eu fiquei ali esperando. Torcendo. Para que não o arrancassem de mim.
Desabei no chão, minhas mãos estavam no meu rosto, as lágrimas escoriam sem parar. Eu chorava como uma criança desesperada. Eu não ligava para nada. Eu só queria tê-lo de volta.
Sirenes.
Policiais.
Eu não ligava.
"Não me deixe, meu amor...", supliquei em minha mente.
