capítulo 8

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Ryan: Júlia, tu fode comigo! - Falou puxando meu cabelo.- Faz isso comigo  não.

Júlia: Eu vou gozar...- Sussurei no ouvido dele, que já tinha tido seu orgasmo.

Ryan: Goza na minha boca, gostosa.- Deu um tapa forte na minha bunda, me puxando pra cima.

Sentei na boca dele, como dava e esfreguei minha xrc na boca dele, que estimulou meu clitóris e me fez gozar como ninguém fazia.

Dei um gritinho alto, sentindo todo prazer pelo meu corpo.

Ryan: Teus pais devem estar loucos.- Falou rindo, ofegante.

Júlia: Me leva logo pra casa...- Falei baixo, me ajeitando no banco.

Ele riu e foi pro banco da frente, coloquei a minha calcinha junto com minha calça e minha blusa, amarrei meu cabelo e fiquei no banco de trás mesmo.

Arrependida eu não tava, minha bct piscava de forma maluca pro Ryan.

Mas eu ficava com minha mente nisso, as vezes me sentia mal.

Mas jaera, dei porque quis dar e foi.

Eram 18h30 e tudo que eu menos queria era deixar o Cauê na mão, meu coração ficava partido em pensar nisso.

O moleque sempre foi bom pra mim e eu não tava afim de vacilar com ele.

Mas sabia que meus pais iam ficar malucos comigo.

Ryan me deixou no ponto de ônibus e não deixei ele falar nada, desci correndo e fui correndo pro morro.

Cheguei cansada demais em casa, vendo meus pais no sofá.

Meu pai não perdeu tempo de me gritar.

Grego: Aonde tu tava, porra? - Gritou alto, vindo na minha direção.

Júlia: Estava na praia.- Respondi, cansada, me sentindo totalmente incomodada com o grito dele.

Eu tinha respondido as mensagens, avisando que estava na praia e que chegaria um pouco tarde.

Não disse que estava com o Ryan, disse que queria ficar um pouco sozinha.

Grego: Mas tu saiu daqui pra ir pro curso, não pra ir pra praia, caralho.- Continuou gritando.

Eu estava incomodada demais com isso, odiava receber gritos, ainda mais dele.

Carol: Para de gritar, tá vendo algum deficiente auditivo aqui? - Falou na frente dele, cruzando os braços.

Grego: Carol, ela deveria tá estudando, não rodando cu na praia.

Carol: Bernardo, eu confio na minha filha e sei que algo deve ter acontecido. Ela já tá no terceiro mês de curso e ela só faltou 1 vez por estar doente, você acha mesmo que ela fica gazeando aula?

Grego: Não sei, a filha não é minha né...- Riu debochado, provavelmente por minha mãe ter dado ênfase no "Minha."

Ele saiu batendo a porta e eu fechei meus olhos, me sentindo culpada.

Júlia: Desculpa mãe, não queria isso...- Falei com meu coração pequenino, abraçando ela.- Eu só estava estressada demais.

Carol: O que aconteceu, ein? Você saiu daqui tão feliz...- Passou a mão no meu rosto.

Júlia: Falaram do meu pai lá no curso e eu perdi a cabeça, bati no menino. Depois fui ela praia, queria me acalmar...- Passei a mão na cabeça.- Não queria confusão, eu avisei pra vocês dois no grupo, você viu.

Carol: Ele só tá estressado.- Beijou minha testa e alguém bateu na porta.

Me joguei no sofá com a mão no rosto e deixei algumas lágrimas descerem.

Carol: Filha...- Me chamou e olhei pra ela, vendo o Cauê na porta com uma flor na mão.

Júlia: Cauê...- Falei manhosa, me levantando e indo até ele.- Desculpa...

Cacá: Ei, o que foi? - Falou me abraçando.

Júlia: Fiz merda e não vou poder sair, desculpa.- Falei e ele se separou de mim.

Carol: Vocês podem ficar aqui e pedi algo, não é muita coisa mas é melhor do que nada. Por mim você poderia ir, mas não quero confusão.

Cacá: Por mim tá de boas.- Olhou pra mim.

Júlia: Sério? - Ele riu, limpando meu rosto.

Cacá: Trouxe pra tu.- Me entrou a flor e eu sorri igual uma boba.

Olhei pra minha mãe que sorriu também e deixei ele entrar.

Júlia: Vou tomar apenas um banho rápido, calma. Vai pedindo algo pra gente aí...- Falei correndo pras escadas.

Ele balançou a cabeça e se sentou, enquanto eu fui pro meu quarto correndo, me trocar...

Meu Segundo Acaso Onde histórias criam vida. Descubra agora